Sai no Brasil disco gravado por Billie há 50 anos
Em janeiro de 1957, com seus 41 anos, Billie Holiday (1915 - 1959) entrou nos estúdios da Capitol, em Hollywood (EUA), para gravar um álbum sob a batuta do produtor Norman Granz. Songs for Distingué Lovers (capa à direita) ganha uma boa reedição no mercado brasileiro 50 anos após o seu lançamento. O CD volta dentro da série Classics - editada pela Universal Music com jóias do baú da gravadora Verve. No fino repertório, gravado por Billie com o toque de músicos como Ben Webster (sax tenor) e Jimmie Rowles (piano), há belos temas de Cole Porter (Just One of Those Things), George & Ira Gershwin (A Foggy Day) e Richard Rodgers e Lorenz Hart (I Didn't Know What Time Is was). Às seis músicas do álbum original, foram adicionadas seis faixas-bônus nesta atual reedição.
10 Comments:
taí uma legítima diva, palavrinha que deveria ser usada com mais rigor.
Que cantora! A primeira vez que ouvi a voz de Lady Day foi num anúncio de henê (!!!).
Saí perguntando nas lojas de disco. Demorou um pouco, mas consegui descobrir quem era a dona da voz. A canção era 'Lover Man'
Esse disco é muito bom. A voz já traz um pouco da vulnerabilidade de seus últimos anos, o que só faz aumentar a minha paixão. Se pensar que 2 anos depois, Lady Day já não estaria entre nós...
Oi, Luc.
Eu também descobri Billie Holiday através desse anúncio.
Penso que ela é a maior cantora de todos os tempos.
Nas sessões em que foram gravadas as músicas desse CD, ela estava com a voz bastante prejudicada. Por isso, a princípio só foram gravadas com muita dificuldade 6 músicas e, em seguida, os trabalhos foram interrompidos. Além disso, o clima entre ela e o produtor Norman Granz não estava nos seus melhores momentos nesse dia.
Três dias depois, ela voltou ao estúdio com os mesmos músicos e gravou em três sessões 12 músicas. Gravações essas maravilhosas.
Esse CD é um mix dessas duas etapas de gravações e dá para perceber bem a diferença na qualidade da voz delas de uma música para outra.
Depois ela rompeu com Norman Granz, seu grande incentivador nos seus últimos anos de vida, e gravou para a CBS em 1958 o famoso álbum "Lady in Satin", que eu adoro, apesar dela estar praticamente sem voz, mas com a emoção à tona.
Seu último álbum foi gravado em 1959, com estilo e repertório muito parecidos com o "Lady in Satin", e lançado após sua morte.
Penso que ela mudou radicalmente a música popular americana.
Prá quem não conhece Billie Holiday, esse CD é um excelente aperitivo.
abração,
Denilson
Denilson, pra você ver que o henê faz mesmo a cabeça das pessoas.
Abaixo a chapinha!
Quanto à BH, você disse tudo.
Mauro, obrigada! Foi graças à sua primeira nota sobre esse pacote da Universal que ganhei de presente de aniversário, justamente esse CD de Billie! Depois de ler sua nota, comentei com meu namorado que, com pena do meu velho e gasto LP, me deu esse relançamento e ainda por cima me dedicou a última canção que, aliás, é uma das faixa bônus: Love Is Here To Stay. Well, I hope so... Afinal, um namoro que começa com trilha sonora de Billie Holiday, já começa bem, muito bem!
PS: Acho que o que faz a cabeça das pessoas não é o henê mas sim e na maioria das vezes, infelizmente, a TV...
Oi, Luc e galera que lê esse blog maravilhoso.
Caso queiram, entrem nesse site http://www.billieholiday.be/ para acessar a discografia completa da Billie Holiday, inclusive podendo ouvir gravações raríssimas feitas durante apresentações ao vivo.
abração,
Denilson
Ótimo site, Denilson. Tem tudo mesmo. Discografia faixa a faixa!
E as fotos dela de maiô?
Vai ser uma das diversões do feriado. Obrigado.
Pois é, Luc.
Em compensação, tem também as fotos dela dias antes de morrer, quando ela praticamente estava anoréxica, pesando em torno de 35kg. Eu chorei quando vi.
Escreva para mim um dia desses. (thenewson@click21.com.br)
abração,
Denilson
a gravação de ´SPEAK LOW´ com Marisa Monte é superior a de Billie.
Fato é.
Qual foi o álbum que sucedeu "Lady in Satin"?. Nunca tive a oportunidade de ouvir.
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