Bruno Masi pega onda na praia de Armandinho
Resenha de CD
Título: Trilhos Fortes
Artista: Bruno Masi
Gravadora: EMI Music
Cotação: * *
Fiel ao lema "nada se cria, tudo se copia", criado e repetido por Chacrinha em alusão à programação de televisão, mas perfeitamente ajustado aos esquemas da indústria fonográfica, a EMI lança o primeiro CD solo do cantor e compositor baiano Bruno Masi bem na onda do sucesso de Armandinho. Vocalista da banda Superfly, com a qual gravou dois discos, Masi segue descaradamente a trilha estradeira do colega gaúcho. Trilhos Fortes é álbum zen, que tangencia muito superficialmente o reggae em clima acústico, praieiro, com violões de luau, vocais suaves e letras desencanadas. A boa faixa-título e Pode Namorar têm jeito de hit. Mas a melodia mais bonita não é da lavra de Masi. De autoria de Jauperi e Tenilson del Rey, dois excelentes compositores de pop baiano, A Camisa e o Botão - incluída no CD em dueto do cantor com Daniela Mercury e em versão solo - já tinha sido gravada pelo grupo Babado Novo, mas resulta mais interessante na onda de Masi. Outra bela sacada do repertório é a releitura acústica de Cartaz, hit da fase tecnopop de Fagner. A letra é talhada para o clima ensolarado do repertório. Já Anunciação ganhou cover desbotado que se ressente da pulsação vibrante dos registros do autor Alceu Valença. Masi consegue a proeza de trazer até um ijexá, Arma Zen, para sua praia. Mas o disco, que começa bem, fica repetitivo na segunda metade e deixa em 15 faixas a (má) impressão de clonar a música de Armandinho.
Título: Trilhos Fortes
Artista: Bruno Masi
Gravadora: EMI Music
Cotação: * *
Fiel ao lema "nada se cria, tudo se copia", criado e repetido por Chacrinha em alusão à programação de televisão, mas perfeitamente ajustado aos esquemas da indústria fonográfica, a EMI lança o primeiro CD solo do cantor e compositor baiano Bruno Masi bem na onda do sucesso de Armandinho. Vocalista da banda Superfly, com a qual gravou dois discos, Masi segue descaradamente a trilha estradeira do colega gaúcho. Trilhos Fortes é álbum zen, que tangencia muito superficialmente o reggae em clima acústico, praieiro, com violões de luau, vocais suaves e letras desencanadas. A boa faixa-título e Pode Namorar têm jeito de hit. Mas a melodia mais bonita não é da lavra de Masi. De autoria de Jauperi e Tenilson del Rey, dois excelentes compositores de pop baiano, A Camisa e o Botão - incluída no CD em dueto do cantor com Daniela Mercury e em versão solo - já tinha sido gravada pelo grupo Babado Novo, mas resulta mais interessante na onda de Masi. Outra bela sacada do repertório é a releitura acústica de Cartaz, hit da fase tecnopop de Fagner. A letra é talhada para o clima ensolarado do repertório. Já Anunciação ganhou cover desbotado que se ressente da pulsação vibrante dos registros do autor Alceu Valença. Masi consegue a proeza de trazer até um ijexá, Arma Zen, para sua praia. Mas o disco, que começa bem, fica repetitivo na segunda metade e deixa em 15 faixas a (má) impressão de clonar a música de Armandinho.
5 Comments:
Fagner fez muito coisa boa nessa época que a critica não gostou.
A capa é linda , o título também e o repertório interessante . A banda Superfly acabou ou ele saiu pra carreira solo ? Ele é bonitinho , claro , nada que se compare com João Marcello Boscoli né my baby Maria ? Xi, o Marcelo de Brasilia não pode ler isso !! Bruno me ensine a pegar onda vai ....
Nando Reis , Lobão , Bruno Masi ... O Mauro Ferreira até posta noticias sobre homens mas o pessoal aqui curte (como o dono do blog ) as cantoras
Ele é só um boyzinho ...
não vamos comparar com o João que além de inteligente e rico , é lindo . Isso sem falar nos pais . Prometo ouvir o cd . Sorte pra ele !
O cd do cara é sensacional. Musica de prima qualidade, nada a ver com armandinho... Nada mesmo...
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