Retrô 2006 - O êxito do judeu que canta reggae
Ainda é cedo para avaliar se ele vai resistir a outros verões, mas, em 2006, um judeu que canta reggae sob a ótica de sua religião causou merecida sensação por conta da união de dois universos tão distintos. O sucesso veio com o álbum Youth, que seria mais um (competente) disco de reggae - turbinado com batidas de rap e a pegada do rock - se o seu intérprete não fosse um rapaz norte-americano, Matthew Miller, criado em Nova York e convertido judeu com o nome de Matisyahu (foto), alvo de várias manchetes.
Youth foi, a rigor, seu terceiro disco (o segundo de estúdio), mas o primeiro a causar sensação e a transformar Matisyahu em astro do mercado fonográfico, sobretudo nos Estados Unidos. O jovem rapaz inovou, mas nem por isso deixou de pedir a benção ao velho Bob Marley em músicas como What I'm Fighting for. O diferencial foi que Matisyahu se utilizou da batida pop do reggae para passar seu recado espiritual. A letra da ótima faixa-título, Youth, pregou lição de moral na juventude, 'o motor do mundo', de acordo com o refrão. Temas como Indestructable convidaram o jovem a dançar enquanto procuraram fazer sua cabeça com mensagens positivas.
Livre de ideologias, a pegada do som foi garantida pelo produtor Bill Laswell, que ostenta no currículo trabalhos com Iggy Pop e a dupla Sly & Robbie. Matisyahu conseguiu realmente soar original quando aliou o reggae a elementos da música judaica, como em Ancient Lullabye, mas, esmaecida a aura de novidade, será que ele terá fôlego para encarar 2007? O tempo rei é quem vai dizer...
Youth foi, a rigor, seu terceiro disco (o segundo de estúdio), mas o primeiro a causar sensação e a transformar Matisyahu em astro do mercado fonográfico, sobretudo nos Estados Unidos. O jovem rapaz inovou, mas nem por isso deixou de pedir a benção ao velho Bob Marley em músicas como What I'm Fighting for. O diferencial foi que Matisyahu se utilizou da batida pop do reggae para passar seu recado espiritual. A letra da ótima faixa-título, Youth, pregou lição de moral na juventude, 'o motor do mundo', de acordo com o refrão. Temas como Indestructable convidaram o jovem a dançar enquanto procuraram fazer sua cabeça com mensagens positivas.
Livre de ideologias, a pegada do som foi garantida pelo produtor Bill Laswell, que ostenta no currículo trabalhos com Iggy Pop e a dupla Sly & Robbie. Matisyahu conseguiu realmente soar original quando aliou o reggae a elementos da música judaica, como em Ancient Lullabye, mas, esmaecida a aura de novidade, será que ele terá fôlego para encarar 2007? O tempo rei é quem vai dizer...
1 Comments:
esse já sumiu
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