Bahiana revisa, 30 anos depois, a MPB dos 70
Mestra do moderno jornalismo musical, com textos invariavelmente pautados pelo equilíbrio e pela clareza, Ana Maria Bahiana reedita livro fundamental para quem quer recordar ou mesmo conhecer a música brasileira produzida nos anos 70. Editado originalmente em 1979, Nada Será Como Antes - MPB Anos 70 - 30 Anos Depois (foto) traz textos e entrevistas feitos no Rio pela jornalista tanto para veículos alternativos, caso do Jornal da Música, como para a grande imprensa, notadamente O Globo, um matutino carioca no qual Bahiana trabalhou na década.
Uma simples reposição do livro em catálogo já seria valiosa, mas Bahiana criou tempero especial que confere charme à reedição da editora Senac Rio: comentários sucintos que contextualizam e até reavaliam tudo o que foi escrito e publicado há três décadas. Com lucidez exemplar na época e na atualidade, Bahiana disserta sobre compositores que (sabe-se hoje) viviam seu auge criativo naquela década erroneamente tida como perdida. Há precisas entrevistas com nomes como Caetano Veloso, Milton Nascimento, Gilberto Gil, Chico Buarque, Rita Lee, além de radiografias de astros que despontavam, com maior ou menor brilho, na época. Casos de Ney Matogrosso, Simone, Sidney Magal, Peninha e Walter Franco. Há ainda perfis (inéditos e censurados) de Raul Seixas e Tim Maia.
Uma simples reposição do livro em catálogo já seria valiosa, mas Bahiana criou tempero especial que confere charme à reedição da editora Senac Rio: comentários sucintos que contextualizam e até reavaliam tudo o que foi escrito e publicado há três décadas. Com lucidez exemplar na época e na atualidade, Bahiana disserta sobre compositores que (sabe-se hoje) viviam seu auge criativo naquela década erroneamente tida como perdida. Há precisas entrevistas com nomes como Caetano Veloso, Milton Nascimento, Gilberto Gil, Chico Buarque, Rita Lee, além de radiografias de astros que despontavam, com maior ou menor brilho, na época. Casos de Ney Matogrosso, Simone, Sidney Magal, Peninha e Walter Franco. Há ainda perfis (inéditos e censurados) de Raul Seixas e Tim Maia.
4 Comments:
Será que quem ouve música gosta de ler sobre ela? Tenho dúvidas.
Independente de se todas as pessoas que ouvem música gostam de ler sobre (elas deveriam gostar, já cultura não faz mal a ninguém), o que interessa aqui é que o mercado editorial brasileiro tem acordado para essa fatia de público. e isso é para ser comemorado por quem tem um mínimo de dicernimento sobre o quanto vale um povo culto. que venham mais lançamentos. livros à mancheia, como disse caetano em 'língua'.
Eu não sei se quem ouve música realmente gosta de ler sobre ela.
Mas quem GOSTA de música, com certeza curte ler livros que falem sobre esta forma de arte.
Felipe.
livros a mão cheia que fazem o povo pensar...Castro Alves!
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