Retrô 2006 - A cantada (irresistível) de Justin
Num 2006 em que veteranos como Bob Dylan, Elton John e Neil Young lançaram grandes e belos álbuns, à altura de seus currículos, um ex-integrante de boyband mostrou que veio realmente para ficar e que o grupo 'NSync é mesmo coisa do passado. O segundo disco solo de Justin Timberlake, FutureSex / LoveSounds (capa à direita), é um dos grandes álbuns internacionais de 2006.
A bem da verdade, a evolução de Timberlake já ficara nítida no CD Justified, seu estupendo primeiro álbum solo, editado em 2002. Seu segundo trabalho individual somente veio confirmar o talento incomum do artista e - o que é realmente surpreendente... - jamais ofereceu mais do mesmo (como Beyoncé no segundo CD, B'Day).
Se Justified evocava os áureos momentos de Michael Jackson, o sedutor FutureSex/LoveSounds esteve bem mais para Prince, embora a influência de Michael ainda seja sentida, sobretudo nas quebradas envolventes de Love Stoned (I Think She Knows). Só que, acima de comparações, Timberlake está criando sua própria personalidade musical. Antenadíssimo com seu tempo, ele reuniu os beats poderosos da grife do produtor Timbaland em boas faixas como SexyBack (o primeiro single, uma das melhores músicas de 2006) e o funkeado rap Chop me Up (outro real destaque, em que figuraram como vocalistas Three 6 Mafia e o próprio Timbaland).
Com letras bacanas, estruturadas no binônio amor e sexo, o álbum ofereceu competente mix de pop, r & b, rap e timbres eletrônicos, só que fora dos padrões usuais. Sexy Ladies teve até batida meio tribal. Sim, houve também canções de formato mais convencional como (Another Song) All Over Again - a única faixa de tom mais meloso - e What Goes Around... Comes Around. Mas o disco foi quente. Bastava ouvir a turbinada balada My Love para constatar que já era impossível resistir às cantadas do sedutor Timberlake...
A bem da verdade, a evolução de Timberlake já ficara nítida no CD Justified, seu estupendo primeiro álbum solo, editado em 2002. Seu segundo trabalho individual somente veio confirmar o talento incomum do artista e - o que é realmente surpreendente... - jamais ofereceu mais do mesmo (como Beyoncé no segundo CD, B'Day).
Se Justified evocava os áureos momentos de Michael Jackson, o sedutor FutureSex/LoveSounds esteve bem mais para Prince, embora a influência de Michael ainda seja sentida, sobretudo nas quebradas envolventes de Love Stoned (I Think She Knows). Só que, acima de comparações, Timberlake está criando sua própria personalidade musical. Antenadíssimo com seu tempo, ele reuniu os beats poderosos da grife do produtor Timbaland em boas faixas como SexyBack (o primeiro single, uma das melhores músicas de 2006) e o funkeado rap Chop me Up (outro real destaque, em que figuraram como vocalistas Three 6 Mafia e o próprio Timbaland).
Com letras bacanas, estruturadas no binônio amor e sexo, o álbum ofereceu competente mix de pop, r & b, rap e timbres eletrônicos, só que fora dos padrões usuais. Sexy Ladies teve até batida meio tribal. Sim, houve também canções de formato mais convencional como (Another Song) All Over Again - a única faixa de tom mais meloso - e What Goes Around... Comes Around. Mas o disco foi quente. Bastava ouvir a turbinada balada My Love para constatar que já era impossível resistir às cantadas do sedutor Timberlake...
1 Comments:
E o cara ainda é um gato...
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