Diana Ross desfia rosário de pérolas amorosas
Resenha de CD
Título: I Love You
Artista: Diana Ross
Gravadora: EMI Music
Cotação: * * *
Diana Ross volta com disco de gravações inéditas no embalo da redescoberta de Blue, um perdido álbum do começo dos anos 70 no qual transitava por jazz e blues, no embalo de filme em que encarnou Billie Holiday. Produzido por Peter Asher e Steve Tyrell com corretos arranjos orquestrais, I Love You merece algum crédito por não soar tão pausterizado quanto os recentes discos da cantora. Desconsidere a única inédita do repertório, a banal I Love You (That's All that Really Matters). A artista desfia com elegância bom rosário de canções amorosas. O destaque é Remember, tema belo e menos conhecido de Harry Nilson (autor da insistentemente regravada Without You). Embora já bem desgastada, The Look of Love (Burt Bacharach e Hal David) merece atenção pela batida suave e muito sensual. Outro bom momento é Crazy Little Thing Called Love, hit do Queen, reprocessado com a intervenção afetiva da guitarra de Brian May, integrante do grupo. É como ouvir o Queen em plena era das big-bands. Em contrapartida, as incursões da ex-Supreme pela seara de Marvin Gaye (I Want You) e do grupo The Platters (Only You) são protocolares. No todo, I Love You sinaliza que o fim de carreira de Diana Ross ainda pode ser - ao menos... - digno.
Título: I Love You
Artista: Diana Ross
Gravadora: EMI Music
Cotação: * * *
Diana Ross volta com disco de gravações inéditas no embalo da redescoberta de Blue, um perdido álbum do começo dos anos 70 no qual transitava por jazz e blues, no embalo de filme em que encarnou Billie Holiday. Produzido por Peter Asher e Steve Tyrell com corretos arranjos orquestrais, I Love You merece algum crédito por não soar tão pausterizado quanto os recentes discos da cantora. Desconsidere a única inédita do repertório, a banal I Love You (That's All that Really Matters). A artista desfia com elegância bom rosário de canções amorosas. O destaque é Remember, tema belo e menos conhecido de Harry Nilson (autor da insistentemente regravada Without You). Embora já bem desgastada, The Look of Love (Burt Bacharach e Hal David) merece atenção pela batida suave e muito sensual. Outro bom momento é Crazy Little Thing Called Love, hit do Queen, reprocessado com a intervenção afetiva da guitarra de Brian May, integrante do grupo. É como ouvir o Queen em plena era das big-bands. Em contrapartida, as incursões da ex-Supreme pela seara de Marvin Gaye (I Want You) e do grupo The Platters (Only You) são protocolares. No todo, I Love You sinaliza que o fim de carreira de Diana Ross ainda pode ser - ao menos... - digno.
1 Comments:
cada cantora tem sua época. ross teve a dela.
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