Retrô 2006 - Arctic Monkeys, o fenômeno inglês
2006 já começou sob a precoce aura mítica construída em torno do Arctic Monkeys, um quarteto inglês nascido em Sheffield que, graças à divulgação de suas músicas na internet a partir de 2003, se tornou um fenômeno e conquistou a atenção de nomes como Mick Jagger e o enjoado Noel Gallagher. Quando o primeiro álbum do grupo chegou às lojas, em 23 de janeiro, os macacos árticos já formavam a melhor banda de todos os tempos da última semana, o que fez com que o CD Whatever People Say I Am, That's What I'm Not vendesse cerca de 100 mil cópias logo em seu primeiro dia e chegasse a 363 mil na primeira semana - número até trivial no mercado americano, mas que, na praça britânica, adquiriu caráter recordista e provou que a web pode também ser aliada da indústria fonográfica e não apenas a vilã que desmotiva os fãs a comprar discos - como pensam (erroneamente) as majors.
O culto ao Arctic Monkeys já ganhara força em outubro de 2005 com o lançamento do primeiro single oficial do quarteto formado por Alex Turner (guitarra e vocal), Jamie Cook (guitarra), Andy Nicholson (baixo) e Matt Helders (bateria). O petardo I Bet You Look Good on the Dance Floor mostrou que havia muita energia no rock econômico do grupo. Algo que pôde ser comprovado no Brasil fora da web quando a Trama lançou no mercado nacional, em abril, o álbum de estréia da banda. Antes tarde do que nunca...
O álbum era realmente excelente. Tinha aquela energia e urgência juvenis que costumam nortear bandas em começo de carreira até que a entrada no mainstream comece a apagar lenta - ou mesmo vorazmente - o fogo que as impulsionou no início. Deu até para identificar a garra típica do punk em faixas como You Probably Couldn't See for the Lights, but You Were Looking Straight at me. O que não deu para fazer foi alçar o quarteto inglês à condição de oitava maravilha do rock - como vinha fazendo a sempre enfática imprensa britânica. Mas Whatever People Say I Am, That's What I Am Not conquistava logo na primeira faixa, The View from the Afternoon. E não perdeu o pique e a ótima pegada nem em temas ligeiramente mais lentos - casos de Fake Tales of San Francisco e, sobretudo, Riot Van. Escorado em boas letras sobre o universo adolescente, o Arctic Monkeys apresentou munição verdadeiramente explosiva. Tomara que a energia não se perca na poeira da estrada ao longo de 2007. Que venha o segundo álbum!!
O culto ao Arctic Monkeys já ganhara força em outubro de 2005 com o lançamento do primeiro single oficial do quarteto formado por Alex Turner (guitarra e vocal), Jamie Cook (guitarra), Andy Nicholson (baixo) e Matt Helders (bateria). O petardo I Bet You Look Good on the Dance Floor mostrou que havia muita energia no rock econômico do grupo. Algo que pôde ser comprovado no Brasil fora da web quando a Trama lançou no mercado nacional, em abril, o álbum de estréia da banda. Antes tarde do que nunca...
O álbum era realmente excelente. Tinha aquela energia e urgência juvenis que costumam nortear bandas em começo de carreira até que a entrada no mainstream comece a apagar lenta - ou mesmo vorazmente - o fogo que as impulsionou no início. Deu até para identificar a garra típica do punk em faixas como You Probably Couldn't See for the Lights, but You Were Looking Straight at me. O que não deu para fazer foi alçar o quarteto inglês à condição de oitava maravilha do rock - como vinha fazendo a sempre enfática imprensa britânica. Mas Whatever People Say I Am, That's What I Am Not conquistava logo na primeira faixa, The View from the Afternoon. E não perdeu o pique e a ótima pegada nem em temas ligeiramente mais lentos - casos de Fake Tales of San Francisco e, sobretudo, Riot Van. Escorado em boas letras sobre o universo adolescente, o Arctic Monkeys apresentou munição verdadeiramente explosiva. Tomara que a energia não se perca na poeira da estrada ao longo de 2007. Que venha o segundo álbum!!
1 Comments:
fala do novo disco deles, Mauro
Postar um comentário
<< Home