DVD duplo documenta a importância de Dionne
Resenha de DVD
Título: Live in Concert
/ Don't Make me Over
Artista: Dionne Warwick
Gravadora: Warner
Music
Cotação: * * * *
Bem gravadas por Dionne Warwick a partir de 1962, as músicas compostas por Burt Bacharach com o fiel letrista Hal David ajudaram a formatar o conceito de música pop numa época em que os Beatles ainda não tinham explodido nos Estados Unidos. O documentário Don't Make Over - intitulado com o nome da primeira música feita pela dupla para a cantora - ajuda a situar a importância fundamental de Dionne na história do pop radiofônico. O filme é o supra-sumo do DVD duplo que registra também a atual turnê da artista, captada em 2005. Em boa forma vocal para seus 65 anos, a diva rebobina com nostalgia ótimos hits como Anyone Who Had a Heart (1963) e Alfie (1967).
"Ela era especial, sempre teve aquela mágica", recorda Bacharach no filme. "Éramos um trio", corrobora, saudoso, o parceiro Hal David. O documentário de 90 minutos gasta seu primeiro terço com os depoimentos sobre a fase áurea da artista. "Havia uma combinação natural entre Dionne e a música de Burt", atesta o produtor Quincy Jones entre opiniões de amigos como Gladys Knight e Stevie Wonder. E todos parecem falar com sinceridade...
A mágica do trio acaba quando a dupla de compositores se desfaz em 1973. Dionne se viu perdida sem seus mentores artísticos e demorou a se reencontrar, apesar de um ou outro hit como Then Came You, dividido com o grupo The Spinners. A virada somente viria em 1978 quando Clive Davis, o manda-chuva da gravadora Arista, contrata Dionne e lhe oferece a balada I'll Never Love This Way Again, composta e produzida por Barry Manilow, o cantor romântico projetado por Davis em 1975. A canção foi hit mundial.
"Dionne é a rainha do pop urbano, tem uma voz que flutua no ar", elogia o executivo, que, na seqüência do estouro da canção de Manilow, promoveu o encontro da cantora com os Bee Gees, o que rendeu um hit instântaneo em 1982, Heartbreaker. Embora tenha caráter oficial e perca tempo ao apresentar um número inteiro com a neta da artista, Don't Make Over documenta os passos principais da intérprete com algumas imagens raras e nisso reside seu mérito, pois Dionne Warwick teve papel histórico na gênese da música pop nos anos 60 - e é preciso (re)afirmar sua importância.
Título: Live in Concert
/ Don't Make me Over
Artista: Dionne Warwick
Gravadora: Warner
Music
Cotação: * * * *
Bem gravadas por Dionne Warwick a partir de 1962, as músicas compostas por Burt Bacharach com o fiel letrista Hal David ajudaram a formatar o conceito de música pop numa época em que os Beatles ainda não tinham explodido nos Estados Unidos. O documentário Don't Make Over - intitulado com o nome da primeira música feita pela dupla para a cantora - ajuda a situar a importância fundamental de Dionne na história do pop radiofônico. O filme é o supra-sumo do DVD duplo que registra também a atual turnê da artista, captada em 2005. Em boa forma vocal para seus 65 anos, a diva rebobina com nostalgia ótimos hits como Anyone Who Had a Heart (1963) e Alfie (1967).
"Ela era especial, sempre teve aquela mágica", recorda Bacharach no filme. "Éramos um trio", corrobora, saudoso, o parceiro Hal David. O documentário de 90 minutos gasta seu primeiro terço com os depoimentos sobre a fase áurea da artista. "Havia uma combinação natural entre Dionne e a música de Burt", atesta o produtor Quincy Jones entre opiniões de amigos como Gladys Knight e Stevie Wonder. E todos parecem falar com sinceridade...
A mágica do trio acaba quando a dupla de compositores se desfaz em 1973. Dionne se viu perdida sem seus mentores artísticos e demorou a se reencontrar, apesar de um ou outro hit como Then Came You, dividido com o grupo The Spinners. A virada somente viria em 1978 quando Clive Davis, o manda-chuva da gravadora Arista, contrata Dionne e lhe oferece a balada I'll Never Love This Way Again, composta e produzida por Barry Manilow, o cantor romântico projetado por Davis em 1975. A canção foi hit mundial.
"Dionne é a rainha do pop urbano, tem uma voz que flutua no ar", elogia o executivo, que, na seqüência do estouro da canção de Manilow, promoveu o encontro da cantora com os Bee Gees, o que rendeu um hit instântaneo em 1982, Heartbreaker. Embora tenha caráter oficial e perca tempo ao apresentar um número inteiro com a neta da artista, Don't Make Over documenta os passos principais da intérprete com algumas imagens raras e nisso reside seu mérito, pois Dionne Warwick teve papel histórico na gênese da música pop nos anos 60 - e é preciso (re)afirmar sua importância.
1 Comments:
ela é diva mesmo
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