Roberta Campos apresenta pop folk suave e feliz
Resenha de CD
Título: Varrendo a Lua
Artista: Roberta Campos
Gravadora: Deckdisc
Cotação: * * *
Segundo álbum de Roberta Campos, jovem cantora e compositora mineira que se radicou em São Paulo (SP), Varrendo a Lua transita suave pela linha do pop folk convencional. A suavidade vem sobretudo do canto macio da artista, que apresenta safra autoral composta sob ótica feliz. Como já sinaliza na abertura do CD a faixa-título, Varrendo a Lua, o cancioneiro de Roberta busca mais o sol do que as sombras. Mesmo ao remoer dores de amores, como em Acabou, a compositora deixa sempre uma porta aberta para o entendimento, para a harmonia. Não por acaso, uma das músicas do repertório quase todo autoral se chama Felicidade (no caso, é parceria de Roberta com Carolina Zocoli). Embora mais associado ao rock, o produtor Rafael Ramos soube embalar tal cancioneiro em arranjos elegantes que não traem a leveza das músicas - ainda que haja certa salutar tensão nas cordas regidas por Otávio de Moraes para a música Varrendo a Lua. A propósito, Otávio também arranjou as cordas da faixa De Janeiro a Janeiro, que traz Nando Reis em dueto harmonioso com Roberta. O único problema do disco é que a safra de inéditas não chega a seduzir por completo. Há bons achados melódicos na música-título, em Mundo Inteiro (faixa acertadamente escolhida para promover o disco nas rádios, TVs e na web) e em Para Aquelas Perguntas Tortas (regravação do tema que batizou o primeiro álbum de Roberta, editado em 2008). No todo, entretanto, a produção autoral da artista não chega realmente a fazer diferença no gênero. Tanto que a única música que não é da lavra de Roberta Campos - Quem Sabe Isso Quer Dizer Amor - logo se impõe como a faixa mais interessante, inclusive porque a cantora regravou a canção dos irmãos Lô Borges e Márcio Borges com frescor (o mesmo frescor que - justiça seja feita - há na recente regravação de Bruna Caram). Ainda assim, o fino acabamento instrumental do álbum - feito com músicos como Christiaan Oyens e Dadi (que pilota órgão Hammond e teclados Fender Rhodes na já citada Para Aquelas Perguntas Tortas e em Sinal de Fumaça, parceria de Roberta com Nô Stopa) - faz com que Varrendo a Lua deixe boa impressão ao fim de suas dez faixas. Talvez pela felicidade que exala em músicas com Estou em Paz (Com Você) e que acaba contagiando o ouvinte.
Título: Varrendo a Lua
Artista: Roberta Campos
Gravadora: Deckdisc
Cotação: * * *
Segundo álbum de Roberta Campos, jovem cantora e compositora mineira que se radicou em São Paulo (SP), Varrendo a Lua transita suave pela linha do pop folk convencional. A suavidade vem sobretudo do canto macio da artista, que apresenta safra autoral composta sob ótica feliz. Como já sinaliza na abertura do CD a faixa-título, Varrendo a Lua, o cancioneiro de Roberta busca mais o sol do que as sombras. Mesmo ao remoer dores de amores, como em Acabou, a compositora deixa sempre uma porta aberta para o entendimento, para a harmonia. Não por acaso, uma das músicas do repertório quase todo autoral se chama Felicidade (no caso, é parceria de Roberta com Carolina Zocoli). Embora mais associado ao rock, o produtor Rafael Ramos soube embalar tal cancioneiro em arranjos elegantes que não traem a leveza das músicas - ainda que haja certa salutar tensão nas cordas regidas por Otávio de Moraes para a música Varrendo a Lua. A propósito, Otávio também arranjou as cordas da faixa De Janeiro a Janeiro, que traz Nando Reis em dueto harmonioso com Roberta. O único problema do disco é que a safra de inéditas não chega a seduzir por completo. Há bons achados melódicos na música-título, em Mundo Inteiro (faixa acertadamente escolhida para promover o disco nas rádios, TVs e na web) e em Para Aquelas Perguntas Tortas (regravação do tema que batizou o primeiro álbum de Roberta, editado em 2008). No todo, entretanto, a produção autoral da artista não chega realmente a fazer diferença no gênero. Tanto que a única música que não é da lavra de Roberta Campos - Quem Sabe Isso Quer Dizer Amor - logo se impõe como a faixa mais interessante, inclusive porque a cantora regravou a canção dos irmãos Lô Borges e Márcio Borges com frescor (o mesmo frescor que - justiça seja feita - há na recente regravação de Bruna Caram). Ainda assim, o fino acabamento instrumental do álbum - feito com músicos como Christiaan Oyens e Dadi (que pilota órgão Hammond e teclados Fender Rhodes na já citada Para Aquelas Perguntas Tortas e em Sinal de Fumaça, parceria de Roberta com Nô Stopa) - faz com que Varrendo a Lua deixe boa impressão ao fim de suas dez faixas. Talvez pela felicidade que exala em músicas com Estou em Paz (Com Você) e que acaba contagiando o ouvinte.
5 Comments:
Segundo álbum de Roberta Campos, jovem cantora e compositora mineira que se radicou em São Paulo (SP), Varrendo a Lua transita suave pela linha do pop folk convencional. A suavidade vem sobretudo do canto macio da artista, que apresenta safra autoral composta sob ótica feliz. Como já sinaliza na abertura do CD a faixa-título, Varrendo a Lua, o cancioneiro de Roberta busca mais o sol do que as sombras. Mesmo ao remoer dores de amores, como em Acabou, a compositora deixa sempre uma porta aberta para o entendimento, para a harmonia. Não por acaso, uma das músicas do repertório quase todo autoral se chama Felicidade (no caso, é parceria de Roberta com Carolina Zocoli). Embora mais associado ao rock, o produtor Rafael Ramos soube embalar tal cancioneiro em arranjos elegantes que não traem a leveza das músicas - ainda que haja certa salutar tensão nas cordas regidas por Otávio de Moraes para a música Varrendo a Lua. A propósito, Otávio também arranjou as cordas da faixa De Janeiro a Janeiro, que traz Nando Reis em dueto harmonioso com Roberta. O único problema do disco é que a safra de inéditas não chega a seduzir por completo. Há bons achados melódicos na música-título, em Mundo Inteiro (faixa acertadamente escolhida para promover o disco nas rádios, TVs e na web) e em Para Aquelas Perguntas Tortas (regravação do tema que batizou o primeiro álbum de Roberta, editado em 2008). No todo, entretanto, a produção autoral da artista não chega realmente a fazer diferença no gênero. Tanto que a única música que não é da lavra de Roberta Campos - Quem Sabe Isso Quer Dizer Amor - logo se impõe como a faixa mais interessante, inclusive porque a cantora regravou a canção dos irmãos Lô Borges e Márcio Borges com frescor (o mesmo frescor que - justiça seja feita - há na recente regravação de Bruna Caram). Ainda assim, o fino acabamento instrumental do álbum - feito com músicos como Christiaan Oyens e Dadi (que pilota órgão Hammond e teclados Fender Rhodes na já citada Para Aquelas Perguntas Tortas e em Sinal de Fumaça, parceria de Roberta com Nô Stopa) - faz com que Varrendo a Lua deixe boa impressão ao fim de suas dez faixas. Talvez pela felicidade que exala em músicas com Estou em Paz (Com Você) e que acaba contagiando o ouvinte.
Que feliz!!!
Não conheço muito, mas tenho amigos que adoram... Torço por ela.
Beijos
Meu CD chegou hj, tá lindo, leve, muito bem gravado, com arranjos lindos, e a Roberta tá melhor do q sempre. Eu sei q sou suspeito, sempre elogio, mas o CD tá lindo mesmo e eu recomendo! =)
O Cd tá perfeito! Daqueles que a gente não pára de escutar... Sucesso pra Roberta Campos e seu lindo disco "Varrendo a Lua"!
Muito sucesso para Roberta.
Welerson André
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