2 de abril de 2010

Solo, Nick vai um pouco além de seus 'brothers'

Resenha de CD
Título: Who I Am
Artista: Nick Jonas
& The Administration
Gravadora: Universal
Music
Cotação: * * 1/2

É sintomático que a Universal Music tenha escolhido a faixa-título deste segundo disco solo de Nick Jonas, Who I Am, para ser o primeiro single do álbum. Who I Am, a música, é um pop rock que não distancia Nick do som teen feito por ele com seus irmãos no grupo intitulado Jonas Brothers. Assim como a faixa de abertura, Rose Garden. Não, nem sempre Nick vai além do universo musical habitado por ele e seus irmãos - fato reiterado pela regravação de Tonight, música do trio. Mas Who I Am, o disco, tem alguns bons momentos no repertório autoral que confirmam Nick como o mais talentoso e musical dos Jonas Brothers (tanto que, antes de ficar famoso com os irmãos, ele já havia gravado em 2003 um disco solo, Nicholas Jonas). O baladão Olive & an Arrow - cheio de sentimento - é um deles. Já os rocks Conspiracy Theory e Last Time Around atestam o entrosamento da banda The Administration, formada por Nick para tocar neste álbum promissor que não descarta baladas meio convencionais como In the End. Se Nick tiver coragem para se distanciar totalmente do som dos irmãos, discos melhores ainda poderão vir, pois Who I Am mostra que já há um futuro para ele.

4 Comments:

Blogger Mauro Ferreira said...

É sintomático que a Universal Music tenha escolhido a faixa-título deste segundo disco solo de Nick Jonas, Who I Am, para ser o primeiro single do álbum. Who I Am, a música, é um pop rock que não distancia Nick do som teen feito por ele com seus irmãos no grupo intitulado Jonas Brothers. Assim como a faixa de abertura, Rose Garden. Não, nem sempre Nick vai além do universo musical habitado por ele e seus irmãos - fato reiterado pela regravação de Tonight, música do trio. Mas Who I Am, o disco, tem alguns bons momentos no repertório autoral que confirmam Nick como o mais talentoso e musical dos Jonas Brothers (tanto que, antes de ficar famoso com os irmãos, ele já havia gravado em 2003 um disco solo, Nicholas Jonas). O baladão Olive & an Arrow - cheio de sentimento - é um deles. Já os rocks Conspiracy Theory e Last Time Around atestam o entrosamento da banda The Administration, formada por Nick para tocar neste álbum promissor que não descarta baladas meio convencionais como In the End. Se Nick tiver coragem para se distanciar totalmente do som dos irmãos, discos melhores ainda poderão vir, pois Who I Am mostra que já há um futuro para ele.

2 de abril de 2010 às 11:33  
Blogger Sandro CS said...

Realmente, tenho que admitir que o Nick Jonas é talentoso. Além de ser multi-instrumentista, ele também é um cantor com swing - apesar de uma limitação evidente na textura da voz. Mas isso não chega a ser um problema, se ele souber administrá-la.
Espero que tenha uma carreira longa.

2 de abril de 2010 às 22:12  
Blogger Jama said...

Pra mim, TUDO que os Jonas Brothers fazem hoje os Hanson já fizeram mais de dez anos atrás, e muito melhor.

3 de abril de 2010 às 12:54  
Anonymous Anônimo said...

Mauro disse bem: "Who I Am" dá mostra de que Nick é o menino-prodígio do trio, e que pode muito bem seguir luz própria.

Além disso, o cidadão pode ser o mais novo dos três, mas não é burro. Nem um pouco. Tratou de fazer do "The Administration" uma ótima banda de acompanhamento, formada por músicos tarimbadíssimos, que conhecem estúdio como a palma da mão.

Só que eu leio o trecho "Se Nick tiver coragem para se distanciar totalmente do som dos irmãos, discos melhores ainda poderão vir...". E é aí que mora o busílis.

Porque, nessa nova leva de estrelas do showbiz norte-americano, estamos para ver gente que vai ousar, que vai trazer algo realmente novo.

São todos talentosos, Demi Lovato mostra uma entrega absurda num palco, os Jonas Brothers fazem por merecer o êxtase da molecada, Taylor Swift conseguiu destaque com seu modus operandi meio "Carole King", Miley Cyrus é uma estrela que pode seguir o caminho de Beyoncé...

Mas ninguém mostrou vontade de fazer algo diferente, de fazer um trabalho que encante os pais das crianças e/ou jovens, ao invés destes. Enfim, ninguém mostrou vontade de... crescer, fazer algo novo.

Tomara que todos estes que citei evoluam. Por enquanto, estamos esperando.

Felipe dos Santos Souza

4 de abril de 2010 às 05:35  

Postar um comentário

<< Home