Kent aborda a 'chanson' francesa com elegância
Resenha de CD
Título: Raconte-Moi...
Artista: Stacey Kent
Gravadora: EMI Music
Cotação: * * * 1/2
Stacey Kent é uma das mais incensadas cantoras de jazz dos Estados Unidos. Com voz que conjuga delicadeza e sutil emoção, Kent tem conseguido conectar o universo do jazz ao mundo pop - como faz neste álbum Raconte-Moi..., inteiramente cantado em francês. Escorada nos elegantes arranjos do saxofonista Jim Tomlinson, integrante da banda virtuosa que toca no disco, a intérprete irmana temas de compositores da velha guarda francesa - como Paul Mirasky (L'Étang, em clima bossa-novista) e Benjamin Biolay & Keren Ann Zeidel (parceiros em Jardin d'Hiver) - com músicas de autores mais recentes, caso de Claire Denamur (Mi Amor). Em alguns momentos, Kent fica mais próxima da chanson francesa do que do jazz, em especial na bela Les Vacances au Bord de la Mer (Pierre Grosz e Michel Jonasz). Raconte-moi... abre com versão em francês de Águas de Março (Tom Jobim, com versos do veterano Georges Moustaki), anunciando, de certa forma, leves conexões com a bossa brasileira, notadas na já citanda L'Étang e em C'est le Printemps, que vem a ser a versão em francês de It Might as Well Be Spring, standard de Oscar II Hammerstein e Richard Rodgers, traduzido e adaptado por Jean Sablon com Jean Geiringer para o idioma francês que Kent já parece dominar bem neste refinado CD.
Título: Raconte-Moi...
Artista: Stacey Kent
Gravadora: EMI Music
Cotação: * * * 1/2
Stacey Kent é uma das mais incensadas cantoras de jazz dos Estados Unidos. Com voz que conjuga delicadeza e sutil emoção, Kent tem conseguido conectar o universo do jazz ao mundo pop - como faz neste álbum Raconte-Moi..., inteiramente cantado em francês. Escorada nos elegantes arranjos do saxofonista Jim Tomlinson, integrante da banda virtuosa que toca no disco, a intérprete irmana temas de compositores da velha guarda francesa - como Paul Mirasky (L'Étang, em clima bossa-novista) e Benjamin Biolay & Keren Ann Zeidel (parceiros em Jardin d'Hiver) - com músicas de autores mais recentes, caso de Claire Denamur (Mi Amor). Em alguns momentos, Kent fica mais próxima da chanson francesa do que do jazz, em especial na bela Les Vacances au Bord de la Mer (Pierre Grosz e Michel Jonasz). Raconte-moi... abre com versão em francês de Águas de Março (Tom Jobim, com versos do veterano Georges Moustaki), anunciando, de certa forma, leves conexões com a bossa brasileira, notadas na já citanda L'Étang e em C'est le Printemps, que vem a ser a versão em francês de It Might as Well Be Spring, standard de Oscar II Hammerstein e Richard Rodgers, traduzido e adaptado por Jean Sablon com Jean Geiringer para o idioma francês que Kent já parece dominar bem neste refinado CD.
3 Comments:
Stacey Kent é uma das mais incensadas cantoras de jazz dos Estados Unidos. Com voz que conjuga delicadeza e sutil emoção, Kent tem conseguido conectar o universo do jazz ao mundo pop - como faz neste álbum Raconte-Moi..., inteiramente cantado em francês. Escorada nos elegantes arranjos do saxofonista Jim Tomlinson, integrante da banda virtuosa que toca no disco, a intérprete irmana temas de compositores da velha guarda francesa - como Paul Mirasky (L'Étang, em clima bossa-novista) e Benjamin Biolay & Keren Ann Zeidel (parceiros em Jardin d'Hiver) - com músicas de autores mais recentes, caso de Claire Denamur (Mi Amor). Em alguns momentos, Kent fica mais próxima da chanson francesa do que do jazz, em especial na bela Les Vacances au Bord de la Mer (Pierre Grosz e Michel Jonasz). Raconte-moi... abre com versão em francês de Águas de Março (Tom Jobim, com versos do veterano Georges Moustaki), anunciando, de certa forma, leves conexões com a bossa brasileira, notadas na já citanda L'Étang e em C'est le Printemps, que vem a ser a versão em francês de It Might as Well Be Spring, standard de Oscar II Hammerstein e Richard Rodgers, traduzido e adaptado por Jean Sablon com Jean Geiringer para o idioma francês que Kent já parece dominar bem neste refinado CD.
adorei o Cd!!
Esse cd é muito bom, recomendadíssimo!!! Stacey Kent encara a chanson française com a maestria de quem morou anos na França e domina completamente o idioma. Concordo plenamente com sua resenha Mauro, as duas músicas da Keren Ann são maravilhosas (uma delas gravada por Henri Salvador),fazem a conexão entre o moderno e o passado com sotaque entre a bossa o jazzy e a chanson. Le mal de vivre ficou tão boa quanto na voz eterna de Barbara. Fico feliz que a música francófona esteja voltando a ter certo destaque.
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