Knopfler revira memórias no íntimo 'Get Lucky'
Resenha de CD
Título: Get Lucky
Artista: Mark Knopfler
Gravadora: Universal
Music
Cotação: * * * 1/2
Em seu sexto álbum solo, Get Lucky, Mark Knopfler parece feliz ao revira as memórias da infância passada na cidade escocesa de Glasgow. Tanto que a faixa que abre o disco é country, Border Reiver, que aborda o cotidiano árduo dos caminhoneiros dos anos 60 que transitavam pelas estradas que ligam a Escócia à Inglaterra. Pode soar esquisito na teoria, mas, no CD player, o mosaico íntimo e pessoal do cantor e guitarrista - projetado em escala mundial no fim dos anos 70 como líder do grupo Dire Straits - soa bem harmonioso. Get Lucky é disco envolvente tanto pela qualidade do repertório inédito e autoral quanto pelo instrumental refinado e pautado pelo tempo da delicadeza. Get Lucky tem country e tem blues, You Can't Beat the House, mas as baladas dão o tom do álbum. Monteleone e Before Gas and TV são os destaques no gênero. E, para saudosistas do Dire Straits, vale ressaltar que ao menos duas boas canções de Get Lucky - Cleaning my Gun e The Car Was the One - evocam de leve o som da banda e poderiam até figurar nos discos da fase áurea do grupo.
Título: Get Lucky
Artista: Mark Knopfler
Gravadora: Universal
Music
Cotação: * * * 1/2
Em seu sexto álbum solo, Get Lucky, Mark Knopfler parece feliz ao revira as memórias da infância passada na cidade escocesa de Glasgow. Tanto que a faixa que abre o disco é country, Border Reiver, que aborda o cotidiano árduo dos caminhoneiros dos anos 60 que transitavam pelas estradas que ligam a Escócia à Inglaterra. Pode soar esquisito na teoria, mas, no CD player, o mosaico íntimo e pessoal do cantor e guitarrista - projetado em escala mundial no fim dos anos 70 como líder do grupo Dire Straits - soa bem harmonioso. Get Lucky é disco envolvente tanto pela qualidade do repertório inédito e autoral quanto pelo instrumental refinado e pautado pelo tempo da delicadeza. Get Lucky tem country e tem blues, You Can't Beat the House, mas as baladas dão o tom do álbum. Monteleone e Before Gas and TV são os destaques no gênero. E, para saudosistas do Dire Straits, vale ressaltar que ao menos duas boas canções de Get Lucky - Cleaning my Gun e The Car Was the One - evocam de leve o som da banda e poderiam até figurar nos discos da fase áurea do grupo.
2 Comments:
Em seu sexto álbum solo, Get Lucky, Mark Knopfler parece feliz ao revira as memórias da infância passada na cidade escocesa de Glasgow. Tanto que a faixa que abre o disco é country, Border Reiver, que aborda o cotidiano árduo dos caminhoneiros dos anos 60 que transitavam pelas estradas que ligam a Escócia à Inglaterra. Pode soar esquisito na teoria, mas, no CD player, o mosaico íntimo e pessoal do cantor e guitarrista - projetado em escala mundial no fim dos anos 70 como líder do grupo Dire Straits - soa bem harmonioso. Get Lucky é disco envolvente tanto pela qualidade do repertório inédito e autoral quanto pelo instrumental refinado e pautado pelo tempo da delicadeza. Get Lucky tem country e tem blues, You Can't Beat the House, mas as baladas dão o tom do álbum. Monteleone e Before Gas and TV são os destaques no gênero. E, para saudosistas do Dire Straits, vale ressaltar que ao menos duas boas canções de Get Lucky - Cleaning my Gun e The Car Was the One - evocam de leve o som da banda e poderiam até figurar nos discos da fase áurea do grupo.
Eu diria que o Get Lucky (2009) segue uma desconstrução iniciada no álbum Kill to get Crimson (2007), onde Mark Knopfler me parece estar fugindo um pouco do virtuosismo de guitarrista, diferente do álbum Shangri-La (2004).
Se em 2007 ainda existiam algumas frases de guitarra "a la Dire Straits", em 2009 Knopfler foge disso tudo... o disco é lindo, e eu daria mais que as 3 estrelas e meia de Mauro Ferreira.
Mas gosto é gosto!
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