Samba do Moinho dribla precocidade de ao vivo
Resenha de CD / DVD
Título: Moinho
ao Vivo
Artista: Moinho
Gravadora: EMI Music
Cotação: * * *
Com apenas um álbum de estúdio em seu currículo fonográfico, o trio Moinho deveria ter esperado um pouco mais para partir para um registro ao vivo. Há inevitável redundância no repertório do precoce Moinho ao Vivo, ora editado em CD e em DVD captados em 18 de junho de 2009 em show no Circo Voador, no Rio de Janeiro (RJ). Mas, justiça seja feita, o samba do grupo tem pegada e dribla essa precocidade imposta ao trio pelo mercado, transitando entre Rio e Bahia em mix urdido pelos produtores Berna Ceppas e Kassin, os mesmos que pilotaram o bom álbum de estreia do trio, Hoje de Noite (2007). Sacudido, samba vivaz de Paquito, é uma das poucas novidades do roteiro, que, na falta de repertório próprio, apela para hits de Novos Baianos (Besta É Tu), Jorge Ben Jor (Ive Brussel, número em que o guitarrista Toni Costa, dando uma de cantor, cita ao final Congênito, de Luiz Melodia) e Caetano Veloso (É de Manhã, primeira música gravada do compositor). A interação da guitarra de Toni com a percussão de Lan Lan e a voz (simpática, mas não exatamente expressiva) de Emanuelle Araújo produz som azeitado que aborda o samba com toque pop. Como a balança pende um pouco para a Bahia ao longo do roteiro, como sinalizam músicas como Saudade da Bahia (o samba de Dorival Caymmi que o Moinho já gravara no primeiro CD e Sai, Mané, o trio afaga o Rio e o samba carioca ao receber Gilberto Gil (Aquele Abraço, disponível somente no DVD) e Dudu Nobre (Casa de Bamba, de Martinho da Vila). No todo, Moinho ao Vivo se impõe pela vivacidade que não ameniza a sensação de redundância da gravação posta na loja pela gravadora EMI Music.
Título: Moinho
ao Vivo
Artista: Moinho
Gravadora: EMI Music
Cotação: * * *
Com apenas um álbum de estúdio em seu currículo fonográfico, o trio Moinho deveria ter esperado um pouco mais para partir para um registro ao vivo. Há inevitável redundância no repertório do precoce Moinho ao Vivo, ora editado em CD e em DVD captados em 18 de junho de 2009 em show no Circo Voador, no Rio de Janeiro (RJ). Mas, justiça seja feita, o samba do grupo tem pegada e dribla essa precocidade imposta ao trio pelo mercado, transitando entre Rio e Bahia em mix urdido pelos produtores Berna Ceppas e Kassin, os mesmos que pilotaram o bom álbum de estreia do trio, Hoje de Noite (2007). Sacudido, samba vivaz de Paquito, é uma das poucas novidades do roteiro, que, na falta de repertório próprio, apela para hits de Novos Baianos (Besta É Tu), Jorge Ben Jor (Ive Brussel, número em que o guitarrista Toni Costa, dando uma de cantor, cita ao final Congênito, de Luiz Melodia) e Caetano Veloso (É de Manhã, primeira música gravada do compositor). A interação da guitarra de Toni com a percussão de Lan Lan e a voz (simpática, mas não exatamente expressiva) de Emanuelle Araújo produz som azeitado que aborda o samba com toque pop. Como a balança pende um pouco para a Bahia ao longo do roteiro, como sinalizam músicas como Saudade da Bahia (o samba de Dorival Caymmi que o Moinho já gravara no primeiro CD e Sai, Mané, o trio afaga o Rio e o samba carioca ao receber Gilberto Gil (Aquele Abraço, disponível somente no DVD) e Dudu Nobre (Casa de Bamba, de Martinho da Vila). No todo, Moinho ao Vivo se impõe pela vivacidade que não ameniza a sensação de redundância da gravação posta na loja pela gravadora EMI Music.
2 Comments:
Com apenas um álbum de estúdio em seu currículo fonográfico, o trio Moinho deveria ter esperado um pouco mais para partir para um registro ao vivo. Há inevitável redundância no repertório do precoce Moinho ao Vivo, ora editado em CD e em DVD captados em 18 de junho de 2009 em show no Circo Voador, no Rio de Janeiro (RJ). Mas, justiça seja feita, o samba do grupo tem pegada e dribla essa precocidade imposta ao trio pelo mercado, transitando entre Rio e Bahia em mix urdido pelos produtores Berna Ceppas e Kassin, os mesmos que pilotaram o bom álbum de estreia do trio, Hoje de Noite (2007). Sacudido, samba vivaz de Paquito, é uma das poucas novidades do roteiro, que, na falta de repertório próprio, apela para hits de Novos Baianos (Besta É Tu), Jorge Ben Jor (Ive Brussel, número em que o guitarrista Toni Costa, dando uma de cantor, cita ao final Congênito, de Luiz Melodia) e Caetano Veloso (É de Manhã, primeira música gravada do compositor). A interação da guitarra de Toni com a percussão de Lan Lan e a voz (simpática, mas não exatamente expressiva) de Emanuelle Araújo produz som azeitado que aborda o samba com toque pop. Como a balança pende um pouco para a Bahia ao longo do roteiro, como sinalizam músicas como Saudade da Bahia (o samba de Dorival Caymmi que o Moinho já gravara no primeiro CD e Sai, Mané, o trio afaga o Rio e o samba carioca ao receber Gilberto Gil (Aquele Abraço, disponível somente no DVD) e Dudu Nobre (Casa de Bamba, de Martinho da Vila). No todo, Moinho ao Vivo se impõe pela vivacidade que não ameniza a sensação de redundância da gravação posta na loja pela gravadora EMI Music.
por que todos lançam registros ao vivo tão precocemente?
o vídeo é extremamente válido até para se perceber o evolução cênica do artista (vide Marisa Monte) mas os lançamentos ao vivo em cd são bobagens, mais do mesmo.
mas sucesso a eles pois são ótimos!
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