10 de março de 2009

Liberdade não aprimora a obra insossa de Liah

Resenha de CD
Título: Livre
Artista: Liah
Gravadora: Som Livre
Cotação: *

Por conta de sua projeção como autora de hits da extinta dupla Sandy & Junior, Liah foi contratada pela EMI Music, gravadora pela qual lançou dois CDs, Liah (2003) e Perdas e Ganhos (2005), fabricados em departamentos de marketing. Em seu terceiro disco, Livre, a cantora expressa no título e em texto escrito para o encarte a autonomia que pontuou a gravação do álbum, produzido pela própria artista em parceria com Dan Sebastian, colaborador também na confecção das músicas Segue Devagar e Você Colhe o que Plantou. Entretanto, a liberdade desfrutada por Liah não aprimorou sua inspiração e sua discografia. Livre pode não soar tão pasteurizado quanto seus dois antecessores, mas o repertório autoral é ruim. Ao abrir o CD, a faixa-título já dá a pista certeira do que se vai ouvir ao longo das 14 faixas: um pop rock insosso, de letras confessionais escritas sem o menor traço de originalidade. Baladas como Fica não divergem tanto da música industrializada fornecida por Liah para Sandy & Junior. Tanto que a melhor faixa de Livre acaba sendo a regravação elegante de E Não Vou Mais Deixar Você Tão Só, música de Antonio Marcos (1945 - 1992), lançada por Roberto Carlos em 1968 no álbum O Inimitável. O registro de Liah entrou na trilha sonora da novela Três Irmãs e tocou bem na trama exibida pela Rede Globo às 19h, motivando a Som Livre a distribuir o disco que Liah fez por conta própria em 2008 com repercussão restrita a seus amigos. A edição que chega às lojas ganha três faixas adicionais - Madrugada, Cada Dia e Sinais - que apenas reforçam que Liah precisa não somente de liberdade, mas também de parceiros, para (tentar) evoluir como compositora. Sem inspiração, a liberdade artística soa infrutífera.

12 Comments:

Blogger Mauro Ferreira said...

Por conta de sua projeção como autora de hits da extinta dupla Sandy & Junior, Liah foi contratada pela EMI Music, gravadora pela qual lançou dois CDs, Liah (2003) e Perdas e Ganhos (2005), fabricados em departamentos de marketing. Em seu terceiro disco, Livre, a cantora expressa no título e em texto escrito para o encarte a autonomia que pontuou a gravação do álbum, produzido pela própria artista em parceria com Dan Sebastian, colaborador também na confecção das músicas Segue Devagar e Você Colhe o que Plantou. Entretanto, a liberdade desfrutada por Liah não aprimorou sua inspiração e sua discografia. Livre pode não soar tão pasteurizado quanto seus dois antecessores, mas o repertório autoral é ruim. Ao abrir o CD, a faixa-título já dá a pista certeira do que se vai ouvir ao longo das 14 faixas: um pop rock insosso, de letras confessionais escritas sem o menor traço de originalidade. Baladas como Fica não divergem tanto da música industrializada fornecida por Liah para Sandy & Junior. Tanto que a melhor faixa de Livre acaba sendo a regravação elegante de E Não Vou Mais Deixar Você Tão Só, música de Antonio Marcos (1945 - 1992), lançada por Roberto Carlos em 1968 no álbum O Inimitável. O registro de Liah entrou na trilha sonora da novela Três Irmãs e tocou bem na trama exibida pela Rede Globo às 19h, motivando a Som Livre a distribuir o disco que Liah fez por conta própria em 2008 com repercussão restrita a seus amigos. A edição que chega às lojas ganha três faixas adicionais - Madrugada, Cada Dia e Sinais - que apenas reforçam que Liah precisa não somente de liberdade, mas também de parceiros, para (tentar) evoluir como compositora. Sem inspiração, a liberdade artística soa infrutífera.

10 de março de 2009 às 18:51  
Anonymous Anônimo said...

Olá, Mauro.

Sem nenhuma pretensão, afinal, minha banda é o que se pode chamar de amadora, gostaria de saber se você tem um e-mail profissional, para o qual eu possa mandar links e material com nosso trabalho. Estou procurando por aqui, ainda não encontrei um endereço...rs

Beijos,

Priscila
orkut3045@yahoo.com.br

10 de março de 2009 às 20:31  
Anonymous Anônimo said...

Olá Mauro adoro seu blog, muitas das coisas novas que vi no cenário MPB foi daqui, como Marianna Leporace que estará este ano na minha cidade fazendo um show, da qual o autógrafo já está garantido.
Porém, esta é a minha primeira vez que comento algo seu, por ir contra.
Eu adorei este cd da Liah e achei ele mais maduro que os dois primeiros, gostei das faixas, letras e do 'novo' som que ela produziu.
Concordo que a liberdade que ela teve poderia ter aproveitado mais, afinal, quantos artistas não gostariam dessa liberdade?
Mas em relação ao todo, eu gostei do cd - e até mesmo tenho ele, que acabou de chegar essa semana pra mim.

Destaque para: Sinais e Outra porta.

abração

10 de março de 2009 às 22:54  
Anonymous Anônimo said...

o passado (compositora de sandy e junior) já condena essa menina,,

11 de março de 2009 às 10:42  
Anonymous Anônimo said...

Eu sou Fã de Sandy e Junior...
E, inclusive, uma das musicas q mais gosto foi a Liah q escreveu, Nada é Por Acaso.
Contudo, tenho q concordar com vc. Esse cd dela é muito... sem sal.
Sei que o POP estilo Sandy e Junior, q é o q ela tentou fazer, é muito criticado (inclusive por vc) mas ate pra quem gosta (como eu) esse cd Livre ficou chato. Não tem um pico alto no cd todo. Nada q eu colocaria pra single. Nada se sobressai. Não tem outra palavra... é chato.

11 de março de 2009 às 16:47  
Anonymous Anônimo said...

eu tbm achei um + ou - o cd dela mais tem musicas como inspiração, que eh mto linda então ela não eh perfeita, eu gosto mto de Liah e amuhhh d paixão Sandy E Junior ...
e outra ela nmem eh mto reconhecida, algum produtor poderia olhar mais pra ela e assim as coisas poderiam até mudar...
e HUGO o q vc tem contra SANDY E JUNIOR Em???

11 de março de 2009 às 19:58  
Blogger Jael Soares said...

Causar polêmica citando o próprio gosto musical é marca do Mauro... Tão insosso isso...

Seguir este blog só é legal por conta das novidades que ele dá.

12 de março de 2009 às 04:59  
Blogger Unknown said...

Discordo totalmente... achei o CD magnífico... a Liah está disperdiçada... se tivesse o patrocínio devido teria mais fama que sandy ou Wanessa CAmargo, para quem já compos.

13 de março de 2009 às 23:18  
Anonymous Anônimo said...

Jael e Rodrigo, democraticamente, concordo com vocês.

14 de março de 2009 às 11:14  
Anonymous Anônimo said...

Oi Mauro, concordo que esse disco da Liah não é uma obra-prima, mas falar que ele é ruim e pausterizado é um pouco demais. Admiro a coragem dela de lançar um trabalho autoral e não apenas isso, participar da produção musical mostrando a honestidade do seu trabalho, não é nada fabricado por algum produtor ou diretor artístico de "nome" que poderia lhe dar uma "grife".
"Livre" é o retrato de uma artista brasileira sem medo de se assumir POP, e que está SIM evoluindo...

14 de março de 2009 às 13:23  
Anonymous Anônimo said...

Péssima a sua crítica.

vai escutar Calypso então e seja feliz
;D

16 de março de 2009 às 23:11  
Blogger Tata said...

Vá fazer faculdade de Produção Cultural e Música para poder fala alguma coisa...não sou fã da Laih...mais falar que é cd é péssimo..é demais da conta...foi o melhor cd dela...se vc tá com dor de cotovelo...vai escustar NXZERO! ah...me faça o favor.....vai se reciclar...faço uma outra faculdade...pois ocmo critico vc é péssimo!

22 de maio de 2009 às 11:38  

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