It's Blitz tira Yeah da garagem e o põe na pista
Resenha de CD
Título: It's Blitz
Artista: Yeah Yeah Yeahs
Gravadora: Phantom
Records
Cotação: * * * *
Com lançamento programado para abril de 2009, porém já vazado na internet, o terceiro álbum do Yeah Yeah Yeahs, It's Blitz, tira o quarteto norte-americano da garagem e o põe na pista. Em atividade desde 2000, o grupo cruza seu indie-rock com o universo da dance music em seu CD mais bem produzido. Distante da sujeira que pontuava o anterior Show your Bones (2006), It's Blitz é disco em que os sintetizadores tomam espaço das guitarras. Com produção dividida entre Dave Sitek (do grupo TV on the Radio) e Nick Launay, o álbum tem tudo para se impor entre os melhores de 2009 por conta de faixas absolutamente encantadoras como Zero (corretamente eleita o primeiro single), Heads Will Roll (exemplo da habilidade com o grupo mixa rock e música eletrônica com ecos de disco music), Skeletons (com trama de sintetizadores urdida em clima quase etéreo que vai num crescendo) e a balada Runaways, de textura incrivelmente bela e delicada. Temas como Hysteric e supra-citada Zero trazem nos arranjos referência aos embalos noturnos dos sábados da década de 70. Já Soft Shock evoca o tecnopop dos anos 80. Contudo, It's Blitz é álbum de sonoridade contemporânea que faz saltar aos ouvidos a evolução da vocalista Karen O. A audição de músicas como Dull Life mostra que a cantora trocou os vocais gritados por emissão mais límpida e até convencional. Enfim, é um novo Yeah Yeah Yeahs que cresce e aparece em It's Blitz, grande disco que o credencia a migrar do circuito indie para o mainstream. Merece.
Título: It's Blitz
Artista: Yeah Yeah Yeahs
Gravadora: Phantom
Records
Cotação: * * * *
Com lançamento programado para abril de 2009, porém já vazado na internet, o terceiro álbum do Yeah Yeah Yeahs, It's Blitz, tira o quarteto norte-americano da garagem e o põe na pista. Em atividade desde 2000, o grupo cruza seu indie-rock com o universo da dance music em seu CD mais bem produzido. Distante da sujeira que pontuava o anterior Show your Bones (2006), It's Blitz é disco em que os sintetizadores tomam espaço das guitarras. Com produção dividida entre Dave Sitek (do grupo TV on the Radio) e Nick Launay, o álbum tem tudo para se impor entre os melhores de 2009 por conta de faixas absolutamente encantadoras como Zero (corretamente eleita o primeiro single), Heads Will Roll (exemplo da habilidade com o grupo mixa rock e música eletrônica com ecos de disco music), Skeletons (com trama de sintetizadores urdida em clima quase etéreo que vai num crescendo) e a balada Runaways, de textura incrivelmente bela e delicada. Temas como Hysteric e supra-citada Zero trazem nos arranjos referência aos embalos noturnos dos sábados da década de 70. Já Soft Shock evoca o tecnopop dos anos 80. Contudo, It's Blitz é álbum de sonoridade contemporânea que faz saltar aos ouvidos a evolução da vocalista Karen O. A audição de músicas como Dull Life mostra que a cantora trocou os vocais gritados por emissão mais límpida e até convencional. Enfim, é um novo Yeah Yeah Yeahs que cresce e aparece em It's Blitz, grande disco que o credencia a migrar do circuito indie para o mainstream. Merece.
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Com lançamento programado para abril de 2009, porém já vazado na internet, o terceiro álbum do Yeah Yeah Yeahs, It's Blitz, tira o quarteto norte-americano da garagem e o põe na pista. Em atividade desde 2000, o grupo cruza seu indie-rock com o universo da dance music em seu CD mais bem produzido. Distante da sujeira que pontuava o anterior Show your Bones (2006), It's Blitz é disco em que os sintetizadores tomam espaço das guitarras. Com produção dividida entre Dave Sitek (do grupo TV on the Radio) e Nick Launay, o álbum tem tudo para se impor entre os melhores de 2009 por conta de faixas absolutamente encantadoras como Zero (corretamente eleita o primeiro single), Heads Will Roll (exemplo da habilidade com o grupo mixa rock e música eletrônica com ecos de disco music), Skeletons (com trama de sintetizadores urdida em clima quase etéreo que vai num crescendo) e a balada Runaways, de textura incrivelmente bela e delicada. Temas como Hysteric e supra-citada Zero trazem nos arranjos referência aos embalos noturnos dos sábados da década de 70. Já Soft Shock evoca o tecnopop dos anos 80. Contudo, It's Blitz é álbum de sonoridade contemporânea que faz saltar aos ouvidos a evolução da vocalista Karen O. A audição de músicas como Dull Life mostra que a cantora trocos os vocais gritados por emissão mais límpida e convencional. Enfim, é um novo Yeah Yeah Yeahs que salta aos ouvidos em It's Blitz, grande disco que o credencia a migrar do circuito indie para o mainstream. Merece.
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