22 de outubro de 2008

Na sua, Marina continua 'sissi', estilosa e ótima

Resenha de show
Título: Marina Lima e Trio em Concerto - Som às 7
Artista: Marina Lima
Local: Teatro Sesc Ginástico (RJ)
Data: 21 de outubro de 2008
Cotação: * * * *
Em cartaz até quarta-feira, 22 de outubro de 2008

"Vamos ser um pouco íntimos esta noite...", propôs Marina Lima depois de interromper logo no início a execução de Ainda É Cedo - o rock que a Legião Urbana gravou em 1985 e que a cantora tomou para si já em 1986 - porque sua guitarra estava alta demais. A cena aconteceu na primeira das duas apresentações de um show de transição apresentado por Marina no projeto Som às 7, do Sesc Ginástico. Falante, mas sempre na sua, a intérprete de Charme do Mundo mostrou que, mesmo cinqüentona, continua sissi, estilosa, ótima. Numa palavra, moderna - como gritou uma espectadora enquanto Marina divagava sobre o rótulo de roqueira com o qual foi carimbada na sua explosão, na década de 80. "Tenho atitude de rock, mas adoro música pop, o pop de alta qualidade", relativizou a artista no palco esfumaçado no qual se apresentou com um trio estiloso como ela - formado pelo guitarrista Fernando Vidal, o tecladista Dudu Trentin e o baterista Cristiano Galvão. "Sou roqueira", conceituou momentos depois, ao cantar Difícil com um arranjo pesado que não dava margem à dúvida sobre a afirmação.

Aberto com Três, o pseudo-tango que já mereceu regravações simultâneas de Adriana Calcanhotto e Ana Carolina, o espetáculo Marina Lima e Trio em Concerto não chega a ser um show exatamente novo, mas diverge do anterior Topo Todas por incluir no roteiro músicas inéditas na meia-voz da cantora e pelos arranjos que renovam os velhos sucessos. Nosso Estranho Amor, por exemplo, reaparece com outra divisão e algumas bossas nos teclados de Trentin que dão um suingue todo inusitado ao tema de Caetano Veloso. A propósito, com seu humor irônico, quase mordaz, Marina apresenta Dois Durões - música do álbum Setembro (2001) nunca cantada por ela em shows - como sua "pequena contribuição aos 50 anos da Bossa Nova". Marina não é exatamente uma garota de Ipanema, mas, sim, tem lá sua bossa toda particular e a música cai muito bem no show feito com o trio.

O roteiro, aliás, é salpicado de pequenas bossas. Uma delas é a citação de Família (dos Titãs) inserida em Beija-Flor - axé do grupo baiano Timbalada - para remeter ao fato de Marina ter nascido numa família de nordestinos. Outra é a inclusão da boate carioca Help na estrofe inicial da letra de Vestidinho Vermelho, número cheio de teatralidade herdada do show Primórdios, registrado em DVD ainda inédito. E é com sua bossa bastante personalíssima que a intérprete incursiona por praias alheias. Do extinto grupo carioca Picassos Falsos, ela revive Carne e Osso, música que gravou em 1995 e que canta para valer neste show, sem o artíficio de quase recitar trechos da letra, como faz em À Francesa. Mas seu salto mais perigoso, dado sem rede, é quando apresenta tema do repertório de Billie Holiday (1915 - 1959). "Vou tentar traduzir um pouco do sentimento dela", anunciou Marina antes de cantar You're my Thrill. Não traduziu, mas o número - apresentado num arranjo eletroacústico, em atmosfera bluesy - dá charme a um show que - independentemente de ser novo ou não - reafirma a jovialidade ímpar da música e da figura de Marina Lima.

Roteiro de Marina Lima e Trio em Concerto:
1. Três
2. Nosso Estranho Amor
3. Beija-Flor - com citação de Família
4. Ainda É Cedo
5. Dois Durões
6. Virgem
7. Difícil
8. Carne e Osso
9. You're my Thrill
10. O Chamado
11. Meus Irmãos
12. Vestidinho Vermelho
13. Pierrot
14. À Francesa
15. Fullgás
Bis:
16. Maresia
17. Uma Noite e 1/2

36 Comments:

Blogger Mauro Ferreira said...

"Vamos ser um pouco íntimos esta noite", propôs Marina Lima depois de interromper logo no início a execução de Ainda É Cedo - o rock que a Legião Urbana gravou em 1985 e que a cantora tomou para si já em 1986 - porque sua guitarra estava alta demais. A cena aconteceu na primeira das duas apresentações de um show de transição apresentado por Marina no projeto Som às 7, do Sesc Ginástico. Falante, mas sempre na sua, a intérprete de Charme do Mundo mostrou que, mesmo cinqüentona, continua sissi, estilosa, ótima. Numa palavra, moderna - como gritou uma espectadora enquanto Marina divagava sobre o rótulo de roqueira com o qual foi carimbada na sua explosão, na década de 80. "Tenho atitude de rock, mas adoro música pop, o pop de alta qualidade", relativizou a artista no palco esfumaçado no qual se apresentou com um trio estiloso como ela - formado pelo guitarrista Fernando Vidal, o tecladista Dudu Trentin e o baterista Cristiano Galvão. "Sou roqueira", conceituou momentos depois, ao cantar Difícil com um arranjo pesado que não dava margem à dúvida sobre a afirmação.

Aberto com Três, o pseudo-tango que já mereceu regravações simultâneas de Adriana Calcanhotto e Ana Carolina, o show Marina Lima e Trio em Concerto não chega a ser um show exatamente novo, mas diverge do anterior Topo Topas por incluir no roteiro músicas inéditas na meia-voz da cantora e pelos arranjos que renovam os velhos sucessos. Nosso Estranho Amor, por exemplo, reaparece com outra divisão e algumas bossas nos teclados de Trentin que dão um suingue todo inusitado ao tema de Caetano Veloso. A propósito, com seu humor irônico, quase mordaz, Marina apresenta Dois Durões - música do álbum Setembro (2001) nunca cantada por ela em shows - como sua "pequena contribuição aos 50 anos da Bossa Nova". Marina não é exatamente uma garota de Ipanema, mas, sim, tem lá sua bossa toda particular e a música cai muito bem no show feito com o trio.

O roteiro, aliás, é salpicado de pequenas bossas. Uma delas é a citação de Família (dos Titãs) inserida em Beija-Flor - axé do grupo baiano Timbalada - para remeter ao fato de Marina ter nascido numa família de nordestinos. Outra é a inclusão da boate carioca Help na estrofe inicial da letra de Vestidinho Vermelho, número cheio de teatralidade herdada do show Primórdios, registrado em DVD ainda inédito. E é com sua bossa bastante personalíssima que a intérprete incursiona por outras praias. Do extinto grupo carioca Picassos Falsos, Marina tira do baú Carne e Osso, número em que canta para valer sem se lançar mão do artíficio de quase recitar trechos das letras de músicas como À Francesa. Mas seu salto mais perigoso, dado sem rede, é quando apresenta tema do repertório de Billie Holiday (1915 - 1959). "Vou tentar traduzir um pouco do sentimento dela", anunciou Marina antes de cantar You're my Thrill. Não traduziu, mas o número - apresentado num arranjo eletroacústico, em atmosfera bluesy - dá charme a um show que - independentemente de ser novo ou não - reafirma a jovialidade ímpar da música e da figura de Marina Lima.

22 de outubro de 2008 às 00:06  
Anonymous Anônimo said...

Gostava muito mais da Marina dos anos 8o. Seu primeiro LP é um dos melhores. Lá ela cantava sem firulas, sem invenções modernosas e tinha uma voz quente e sensual. Além do repertório, que era infinitamente melhor do que hoje.

22 de outubro de 2008 às 00:28  
Blogger Aline Miranda said...

Não acredito que perdi esse show. :/
Sou louca pela Marina.
Mas foi bom conhecer o espaço aqui!

Abçs!

22 de outubro de 2008 às 01:10  
Anonymous Anônimo said...

Marina é realmente classuda e estilosa.
Sua regravação do clássico "Para um amor no Recife" é uma prova disso.

Jose Henrique

22 de outubro de 2008 às 01:21  
Anonymous Anônimo said...

Eu fui ao show, sou suspeito pra falar pois amo demais essa mulher, ja acostumei com seu estilo meia voz de cantar, e isso nao me emcomoda mais, ja acho até charmoso, fiquei surpreso com carne e osso, e com o novo arranjo de beijar flor, que ficou muito melhor do que do topo todas tour...muito bom esse blog parabens, adorei o que escreveste sobre minha musa

Gustavo Coquet Braga

22 de outubro de 2008 às 01:50  
Anonymous Anônimo said...

Charmosa e essencial quando se fala no POP de bom gosto nesse país!

22 de outubro de 2008 às 03:19  
Anonymous Anônimo said...

Adoro Marina mas, tenho de reconhecer que este roteiro ao menos traz algumas novidades. Desde O Chamado e Abrigo na minha opinião sua carreira entrou na descendente. O Sissi na sua eu não curti, achei muito chato até os arranjos para os antigos sucessos o que felizmente não aconteceu com o último disco que gostei (Acústico). Como eu gostaria que voltasse a ser a mesma Marina dos anos 80 e 90. Saudosismo da minha parte? Talvez sim, até porque ela sempre teve vez lá em casa!

Marcelo Barbosa - Brasília (DF)

22 de outubro de 2008 às 08:27  
Anonymous Anônimo said...

No esforço de se colocar moderna e atual, Marina se perdeu em modernidades banais.Hoje em dia parece que ela sai de um sessão de análise e vai cantar. Complica demais!!!! Boa era aquela Marina que abria a boca e cantava. Simples Como Fogo, Transas de Amor, Olhos Felizes, Avenida Brasil... Bons tempos!

22 de outubro de 2008 às 09:29  
Anonymous Anônimo said...

Retificando Mauro: Depois de O Chamado e Abrigo.

Marcelo Barbosa - Brasília (DF)

22 de outubro de 2008 às 09:55  
Anonymous Anônimo said...

Marina é meia-boca.
Suas letras são mastigáveis e sua 'voz' também. Não há nada de excepcional nela, e não entendo como ainda tem fãs tãos fiéis e fervorosos.

22 de outubro de 2008 às 10:15  
Anonymous Anônimo said...

alguém sabe dizer quando vai sair o dvd do primórdios? já foi gravado há quase dois anos

22 de outubro de 2008 às 10:57  
Blogger Flávia C. said...

Também sou louca pela Marina. Além de estilosa, classuda e moderna, ela é chiquérrima!

Sua voz (meia-voz, semi-voz... whatever) às vezes ainda me assusta um pouco — na verdade me entristece, pois não consigo refrear o pensamento de como deve ter sido aquele período de depressão e angústia que lhe tomou a voz — e, confesso, muitas vezes prefiro ouvir os discos antigos.

Mas ela continua me encantando, e fico feliz ao saber de notícias como esta. Marina é inteligente e única, não é a nova fulana (ou a antiga fulana), não é cópia de ninguém (nem nunca foi). Inconfundível mesmo (e sobretudo) à meia-voz.

22 de outubro de 2008 às 11:21  
Anonymous Anônimo said...

Marcelo Barbosa,

Concordo em parte com você, mas não esqueça que Pierrot do Brasil é um dos melhores cd's já lançados por Marina, que contou com as intervenções precisas de Suba.

22 de outubro de 2008 às 11:43  
Anonymous Anônimo said...

Marina é uma das artistas mais verdadeiras da MPB, poderia ter posado de eterna garota de Ipanema, no entanto assume suas limitações e suas inseguranças. Pena que a voz, assim como os cabelos, não é mais a mesma. Mas como compositora e música ela contiua grandiosa.

22 de outubro de 2008 às 12:30  
Anonymous Anônimo said...

Mauro, o nome do show anterior não seria: "Topo todas" ???


Abraços.

22 de outubro de 2008 às 12:33  
Anonymous Anônimo said...

"Mas ela continua me encantando, e fico feliz ao saber de notícias como esta. Marina é inteligente e única, não é a nova fulana (ou a antiga fulana), não é cópia de ninguém (nem nunca foi). Inconfundível mesmo (e sobretudo) à meia-voz."

Valeu Flávia!!! Está aí a explicação prá Marina continuar com fãs tão fiéis e fervorosos.

Marina é tudo de bom e mais um pouco.


Welerson André

22 de outubro de 2008 às 12:45  
Blogger Bruno Cavalcanti said...

Esse show é maravilhoso. Marina é classuda e sabe evoluir. Mas, só pra constar, o tecladista não é mais o Dudu Trentin e, sim,Guilherme Gê. realmente o "Marina e Trio em Concerto" se difere do "Topo Todas Tour", o único problema é a ausência de canções "inéditas". Mesmo com "You're my Thrill", "Carne e Osso", "Dois Durões" e "Maresia" (que nem ao menos foi citada na resenha), acredito que ainda falta um "algo mais". E o "Primórdios", em? Quando será que teremos esse bendito DVD?

22 de outubro de 2008 às 13:16  
Anonymous Anônimo said...

vou confeir hj.
marina lima é chiquérrima, modernérrima, perigosíssima...

22 de outubro de 2008 às 14:36  
Anonymous Anônimo said...

Adoro Marina, desde muito tempo.

"You're My Thrill" é uma música lindíssima e deve ter ficado espetacular na voz limitada, mas expressiva da Marina.

Aliás, da mesma forma que era a voz da Billie Holiday.

abração,
Denilson

22 de outubro de 2008 às 16:44  
Anonymous Anônimo said...

Essa tem estilo. Alguém ainda se lembra o que é isso???

22 de outubro de 2008 às 17:14  
Anonymous Anônimo said...

Apesar da sua meia-voz, Marina sente intensamente cada nota e palavra da música, o que nem sempre acontece com uma porção de cantoras super afinadas e com grande extensão vocal, porém com uma interpretação burocrática e que no fundo não diz nada.Neste caso, prefiro a Marina com a sua voz 'pequena'.

Além do mais, ela é uma das poucas cantoras de sua geração que não encaretou musicalmente, e é super antenada com o as coisas novas.O que acredito ser fundamental

22 de outubro de 2008 às 20:20  
Anonymous Anônimo said...

Só mais um detalhe, Marina não exatamente desencavou 'carne e osso' dos picassos falsos.Ela gravou essa música no disco Abrigo(1995).

22 de outubro de 2008 às 20:24  
Anonymous Anônimo said...

Desde "Lá nos Primórdios", fico com a ótima impressão de que Marina adaptou-se à mudança forçada (e que deve ter sido muito sofrida, como Flávia Carolina já disse aqui) e ficou, definitivamente, mais solar. "Anna Bella" é um musicaço.

Em "Pierrot", "Síssi", "Setembro" e no "Acústico MTV" (este, equivocado, na minha opinião), eu sentia um tom de incerteza, de indefinição, que fazia com que eu não gostasse de ouvir os discos. Mesmo que "No Escuro", "Deixa Estar" e "A Não Ser Você" sejam boas faixas.

Evidentemente, se me perguntam qual disco eu prefiro, logo falo de um pré-"meia voz". Meu escolhido é "Marina Lima". A seqüência "Grávida"-"Criança"-"Não Estou Bem Certa" é matadora.

Mas fico felicíssimo de ver a reação na carreira de Marina. Utilíssima, numa mepebê em que estilo está cada vez mais em desuso...

Felipe dos Santos Souza

22 de outubro de 2008 às 20:34  
Blogger Betha Medeiros said...

Quem gosta de Marina não se preocupa com quantidade e sim com a qualidade imensa que sua 'meia voz' consegue passar e emocionar!

Tem gente que prefere 'jingles' e músicas pra estimular 'galera'.
Outras, preferem lavar a alma com poesia pura!

Viva Marina Lima e mais uma legião de heróis da qualidade musical brasileira.

Mauro, como sempre tu arrebata com teus comentários deliciosos!

Abração!

22 de outubro de 2008 às 20:37  
Anonymous Anônimo said...

Marina leva sua grife a tudo o que faz. E sua voz é apenas um dos componentes desta assinatura.
Ela faz a combinação perfeira do prèt-a-porter com roupa de costureiro.

22 de outubro de 2008 às 21:36  
Blogger Pedro Progresso said...

Putz, adoro.
Primórdios foi um show-acontecimento dos mais memoráveis da minha vida.
Sou doido por Marina e suas canções, letras, símbolos e shows.

22 de outubro de 2008 às 21:46  
Anonymous Anônimo said...

a cena final de primórdios, no ibirapuera foi apenas sen-sa-cio-nal!

22 de outubro de 2008 às 22:53  
Anonymous Anônimo said...

Que moral que Dona Marina está, hein?
Essa é a recompensa de quem não faz concessões ao mercado.
Vale a pena.

Jose Henrique

23 de outubro de 2008 às 01:02  
Anonymous Anônimo said...

Está entre os 100 na lista da Rolling Stones desse mês entre as cantoras - ainda vivas.

Rita Lee (15)
Maria Bethânia (22)
Gal Costa (27)
Marisa Monte (43)
Marina Lima ( 94)
Daniela Mercury (96)

23 de outubro de 2008 às 08:02  
Anonymous Anônimo said...

Não curto ML a meia voz.
Considero FULLGAS um daqueles que se deve levar à ilha deserta, e TODAS, show de bola.

Quanto a canções, Charme do Mundo, Fulgás, O lado quente do ser, 3, etc...obras-primas.

Mas me cansa ouvi-la com este fiapinho de voz. Sorry!

23 de outubro de 2008 às 10:27  
Anonymous Anônimo said...

O que encanta em Marina é justamente sua postura de não querer fazer músicas quaisquer. Mesmo com sua voz pequena, ela ainda tem aquele jeito todo peculiar e muito charmoso de cantar. Ela sabe o que lhe 'cai' bem e, já que não pode colocar muita voz ali, coloca muito sentimento. E é isso que faz a diferença. Ainda mais hoje em dia que as cantoras parecem só se preocupar com o sucesso, e que música boa, para elas, é musica que faz pular. Para Marina, música boa é aquela que faz sentir.

23 de outubro de 2008 às 11:19  
Blogger Flentip said...

Fui aos dois shows e só pra constar, o de quarta-feira foi muito, mas muito melhor que o de terça....A reação da platéia não me deixa mentir!

Marina estava visivelmente mais feliz, mais à vontade e até mais bonita!

E arrebentou: tanto nos momentos suaves, em que esbanjou emoção (Dois Durões, Nosso estranho Amor), como nas músicas mais pesadas - Carne e Osso, Difícil - que entoou com máximas visceralidade e atitude!

E por tudo isso mais sua grande simpatia saiu do palco efusivamente reverenciada!

24 de outubro de 2008 às 11:52  
Anonymous Anônimo said...

Marina eh dez!
Fico feliz por ela estar de volta ao trabalho, sendo vista, falada, comentada..sua musica eh verdadeira e seu estilo eh inconfundivel.
Maravilhoza!!!

24 de outubro de 2008 às 15:45  
Anonymous Anônimo said...

Gosto da Marina com voz e sem voz.Torço para que ela volte a fazer sucesso como antes, ela merece....

24 de outubro de 2008 às 18:48  
Anonymous Anônimo said...

Não consigo ouvir Marina falando e dizendo que está cantando, parece que ela está dublando algo que eu não consigo ouvir, pq o que eu ouço é ela falando e não cantando.

24 de outubro de 2008 às 21:13  
Blogger Francisco Frankson de Freitas Franco said...

Marina é a única artísta do show bizz nacional que mostra que um artista pode ter uma carreira longa e manter a qualidade. Ninguém tem culpa se só ela é assim.

VENHA MAIS VEZES A SALVADOR MARINA, OS BAIANOS TE AMAM DE VERDADE!

26 de outubro de 2008 às 17:48  

Postar um comentário

<< Home