Editora relança biografia 'atualizada' de Cartola
No embalo do centenário de nascimento de Cartola (1908 - 1980), a única biografia do compositor - Cartola, os Tempos Idos - está sendo relançada pela editora Gryphus. O maior trunfo do livro de Marília Trindade Barboza e Arthur de Oliveira Filho reside na pesquisa bem fundamentada que reconstitui não somente os passos de Cartola como também a cíclica evolução do samba entre o morro e o asfalto. Infelizmente, a nova edição - propagada como atualizada já na capa - estaciona em 1998 no que diz respeito à lista que relaciona gravações da obra do compositor, perdendo a chance de registrar, por exemplo, as edições dos discos dedicados ao cancioneiro de Cartola por Ney Matogrosso (em 2002) e Cida Moreira (em 2008), somente para citar dois exemplos. O prefácio é de Ricardo Cravo Albin. A biografia volta ao mercado por R$ 51.
9 Comments:
No embalo do centenário de nascimento de Cartola (1908 - 1980), a única biografia do compositor - Cartola, os Tempos Idos - está sendo relançada pela editora Gryphus. O maior trunfo do livro de Marília Trindade Barboza e Arthur de Oliveira Filho reside na pesquisa bem fundamentada que reconstitui não somente os passos de Cartola como também a cíclica evolução do samba entre o morro e o asfalto. Infelizmente, a nova edição - propagada como atualizada já na capa - estaciona em 1998 no que diz respeito à lista que relaciona gravações da obra do compositor, perdendo a chance de registrar, por exemplo, as edições dos discos dedicados ao cancioneiro de Cartola por Ney Matogrosso (em 2002) e Cida Moreira (em 2008), somente para citar dois exemplos. O prefácio é de Ricardo Cravo Albin. A biografia volta ao mercado por R$ 51.
Muito bem vindo.
Não acho que seja relevante a lista de gravações da obra do compositor.
Tá muito bem estacionado em 1998, eu não aplico multa nenhuma.
Nada consta. :>)
Jose Henrique
Até porque o Ney elitizou demais a música de Cartola. Toda tentativa de excesso de sofisticação acaba não prestando, ainda mais tratando-se de um sambista.
Tirando o próprio compositor que é o seu melhor intérprete, eu considero Paulinho da Viola e Beth Carvalho seus maiores intérpretes. Exceção ao que escrevi é o belo disco de Cida Moreira chamado Angenor. Sofisticado na medida certa!
Uma excelente crítica sobre esse livro pode ser encontrada no blog
http://oglobo.globo.com/blogs/mpb/
Sem prejuízo para as qualidades da publicação, ali fica claro o problema da, como bem coloca o autor do texto, "beatificação" do biografado.
Mauro,
Alcione realmente será processada pelo filho do Cartola?
Tomara que seja!
O centenário do Cartola podia oduscar os 50 anos da bossa nova né ?
Alcione chegou a um ponto, que fala o que quiser. Deveria cantar o que quisesse e fazer um disco trubuto ao Cartola, com os convidados do show. MAS NÃO AO VIVO!!!
Vi agora na TV uma declaração taxativa de Cartola: "meu herdeiro é Paulinho da Viola".
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