22 de outubro de 2008

Editora relança biografia 'atualizada' de Cartola

No embalo do centenário de nascimento de Cartola (1908 - 1980), a única biografia do compositor - Cartola, os Tempos Idos - está sendo relançada pela editora Gryphus. O maior trunfo do livro de Marília Trindade Barboza e Arthur de Oliveira Filho reside na pesquisa bem fundamentada que reconstitui não somente os passos de Cartola como também a cíclica evolução do samba entre o morro e o asfalto. Infelizmente, a nova edição - propagada como atualizada já na capa - estaciona em 1998 no que diz respeito à lista que relaciona gravações da obra do compositor, perdendo a chance de registrar, por exemplo, as edições dos discos dedicados ao cancioneiro de Cartola por Ney Matogrosso (em 2002) e Cida Moreira (em 2008), somente para citar dois exemplos. O prefácio é de Ricardo Cravo Albin. A biografia volta ao mercado por R$ 51.

9 Comments:

Blogger Mauro Ferreira said...

No embalo do centenário de nascimento de Cartola (1908 - 1980), a única biografia do compositor - Cartola, os Tempos Idos - está sendo relançada pela editora Gryphus. O maior trunfo do livro de Marília Trindade Barboza e Arthur de Oliveira Filho reside na pesquisa bem fundamentada que reconstitui não somente os passos de Cartola como também a cíclica evolução do samba entre o morro e o asfalto. Infelizmente, a nova edição - propagada como atualizada já na capa - estaciona em 1998 no que diz respeito à lista que relaciona gravações da obra do compositor, perdendo a chance de registrar, por exemplo, as edições dos discos dedicados ao cancioneiro de Cartola por Ney Matogrosso (em 2002) e Cida Moreira (em 2008), somente para citar dois exemplos. O prefácio é de Ricardo Cravo Albin. A biografia volta ao mercado por R$ 51.

22 de outubro de 2008 às 19:53  
Anonymous Anônimo said...

Muito bem vindo.
Não acho que seja relevante a lista de gravações da obra do compositor.
Tá muito bem estacionado em 1998, eu não aplico multa nenhuma.
Nada consta. :>)

Jose Henrique

23 de outubro de 2008 às 01:26  
Anonymous Anônimo said...

Até porque o Ney elitizou demais a música de Cartola. Toda tentativa de excesso de sofisticação acaba não prestando, ainda mais tratando-se de um sambista.
Tirando o próprio compositor que é o seu melhor intérprete, eu considero Paulinho da Viola e Beth Carvalho seus maiores intérpretes. Exceção ao que escrevi é o belo disco de Cida Moreira chamado Angenor. Sofisticado na medida certa!

23 de outubro de 2008 às 08:23  
Blogger Márcio said...

Uma excelente crítica sobre esse livro pode ser encontrada no blog

http://oglobo.globo.com/blogs/mpb/

Sem prejuízo para as qualidades da publicação, ali fica claro o problema da, como bem coloca o autor do texto, "beatificação" do biografado.

23 de outubro de 2008 às 10:43  
Anonymous Anônimo said...

Mauro,
Alcione realmente será processada pelo filho do Cartola?

23 de outubro de 2008 às 16:52  
Anonymous Anônimo said...

Tomara que seja!

23 de outubro de 2008 às 19:38  
Anonymous Anônimo said...

O centenário do Cartola podia oduscar os 50 anos da bossa nova né ?

24 de outubro de 2008 às 17:23  
Anonymous Anônimo said...

Alcione chegou a um ponto, que fala o que quiser. Deveria cantar o que quisesse e fazer um disco trubuto ao Cartola, com os convidados do show. MAS NÃO AO VIVO!!!

24 de outubro de 2008 às 21:14  
Anonymous Anônimo said...

Vi agora na TV uma declaração taxativa de Cartola: "meu herdeiro é Paulinho da Viola".

28 de outubro de 2008 às 04:22  

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