18 de setembro de 2008

Roda de samba do Sururu resulta fria em disco

Resenha de CD
Título: Que Samba Bom
Artista: Sururu na Roda
Gravadora: CCC Discos
/ Universal Music
Cotação: * * 1/2

Grupo integrado por quatro músicos cantores, o Sururu na Roda ganha força quando une seus vocais, como no samba que dá título a este seu terceiro CD, Que Samba Bom, da lavra de Geraldo Pereira (1918 - 1955). Gravado ao vivo em show no Centro Cultural Carioca, casa que inaugura o selo CCC Discos com o álbum do Sururu, Que Samba Bom se arrisca a fugir dos clássicos já batidos do gênero. Ao mesmo tempo em que renova o repertório do samba, inclusive com inéditas de autoria dos integrantes do Sururu (Errei, Balançada e Momento de Agradecer - além do destoante xote Boca a Boca). Com exceção de Nilze Carvalho, que vem se aprimorando bem no ofício de cantar, os vocalistas do Sururu não conseguem brilhar individualmente - o que desvaloriza o disco. Entre a cadência baiana do samba De Maré (Roque Ferreira e Toninho Geraes) e uma razoável inédita de Edu Krieger (Correnteza), o Sururu põe na sua roda um registro de Morena de Angola (Chico Buarque) que une as vozes de Nilze Carvalho e Camila Costa. E, já mais para o fim, recebe Zeca Pagodinho no medley que une A Volta (Candeia) e Não Sou Mais Disso (parceria de Pagodinho com Jorge Aragão). O samba até é bom, mas a gravação soa fria - sem o calor das rodas de samba. E nem Zeca Pagodinho consegue esquentar a roda do Sururu. Pena...

2 Comments:

Blogger Mauro Ferreira said...

Grupo integrado por quatro músicos cantores, o Sururu na Roda ganha força quando une seus vocais, como no samba que dá título a este seu terceiro CD, Que Samba Bom, da lavra de Geraldo Pereira (1918 - 1955). Gravado ao vivo em show no Centro Cultural Carioca, casa que inaugura o selo CCC Discos com o álbum do Sururu, Que Samba Bom se arrisca a fugir dos clássicos já batidos do gênero. Ao mesmo tempo em que renova o repertório do samba, inclusive com inéditas de autoria dos integrantes do Sururu (Errei, Balançada e Momento de Agradecer - além do destoante xote Boca a Boca). Com exceção de Nilze Carvalho, que vem se aprimorando no ofício de cantar, os vocalistas do Sururu não conseguem brilhar individualmente - o que desvaloriza o disco. Entre a cadência baiana do samba De Maré (Roque Ferreira e Toninho Geraes) e uma razoável inédita de Edu Krieger (Correnteza), o Sururu põe na sua roda um registro de Morena de Angola (Chico Buarque) que une as vozes de Nilze Carvalho e Camila Costa. E, já mais para o fim, recebe Zeca Pagodinho no medley que une A Volta (Candeia) e Não Sou Mais Disso (parceria de Pagodinho com Jorge Aragão). O samba até é bom, mas a gravação soa fria - sem o calor das rodas de samba. E nem Zeca Pagodinho consegue esquentar a roda do Sururu. Pena...

18 de setembro de 2008 às 20:10  
Anonymous Anônimo said...

Só acho a qualidade boa demais para ser realmente "ao vivo".
Será?

2 de outubro de 2008 às 04:26  

Postar um comentário

<< Home