8 de julho de 2008

Especial da Globo gera primeiro DVD de Cazuza

Precedendo (nova) edição de caixa com os seis álbuns da carreira solo de Cazuza (1958 - 1990), nas lojas no fim de julho, a Universal Music lança, em parceria com a empresa Globo Marcas, o DVD Pra Sempre Cazuza. O autor de Bete Balanço chega postumamente à era do vídeo digital com registro de dois especiais gravados para a TV Globo. O DVD rebobina três números - Exagerado, Medieval II e Por que a Gente É Assim? - gravados em 1985 na Praia do Pepino (RJ) para o programa Mixto Quente. Mas o prato principal é o especial Cazuza - Uma Prova de Amor, gravado em 1988 no Teatro Fênix com intervenções de Sandra de Sá (no Blues da Piedade), Gal Costa (em Brasil e Todo Amor que Houver nessa Vida, número que reúne também Caetano Veloso, Leila Pinheiro e Olivia Byington), Frejat (em Ideologia e Blues da Piedade) e Simone (em Codinome Beija-Flor). Há também o clipe de O Mundo É um Moinho, dirigido por Roberto Talma em 1988, e alguns depoimentos do próprio Cazuza.

34 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Sandra de Sá canta alguma outra canção do vasto repertório de Cazuza que não seja o Blues da Piedade?

8 de julho de 2008 às 17:06  
Anonymous Anônimo said...

Vou comprar só pela curta participacao de Olivia Byington!!

8 de julho de 2008 às 17:56  
Anonymous Anônimo said...

sabe que apesar da notória qualidade de suas músicas, acho a maioria delas datada?
curti muito na época mas hj não me dizem mais nada...sobrou pouca coisa desta lavra ainda audível para mim.

8 de julho de 2008 às 17:57  
Anonymous Anônimo said...

Finalmente Cazuza em Dvd! E parece que sai antes mesmo do prometido Dvd de clara Nunes.

8 de julho de 2008 às 17:58  
Anonymous Anônimo said...

Eu não acho nada datado.
O que é datada é grande parte da obra de Chico Buarque.
O TEMPO NÃO PÁRA é uma das grandes músicas da história da MPB.

PS: Há uma certa má vontade com Cazuza porque ele era rico e filho de dono de gravadora, como há benevolência com os funkeiros porque são favelados.
Idiotices de um Brasil católico.

Jose Henrique

8 de julho de 2008 às 19:12  
Anonymous Anônimo said...

Concordo com o anônimo das 5:57. Não só as músicas são datadas, os arranjos das gravações originais também não envelheceram nada bem.

8 de julho de 2008 às 20:02  
Anonymous Anônimo said...

José Henrique, não é meu caso. Concordo que a maioria das músicas do Cazuza não ultrapassaram os 80. Com exceções, evidente. Nada a ver com seu berço de ouro. Talvez com sua obra de metal menos valioso.

E querer trazer Chico Buarque para este post só pode ser brincadeira, provocação ou ignorância braba.

8 de julho de 2008 às 21:06  
Anonymous Anônimo said...

Valeu pela resenha, Mauro.

Só acrescento que Gal também acompanhou Cazuza em "Brasil", número que fecha o DVD. E tem a dobradinha com Gil, em "Um Trem para as Estrelas", música que ambos compuseram para a trilha sonora do filme homônimo de Cacá Diegues.

A banda do especial "Cazuza - Uma Prova de Amor" é:

Christiaan Oyens (bateria), Luciano Maurício e Ricardo Palmeira, irmão de Dé (guitarras), Nilo Romero (baixo), João Rebouças (teclados e direção musical), Armando Marçal (percussão) e, nos vocais de apoio, Jussara e Jurema - só como curiosidade, a mesmíssima dupla que faz os backings do atual CD e turnê ao vivo de Ana Carolina.

Acho justo falar da banda, já que a ficha técnica do DVD não fala...

Ah, sim: até respeito a história de Caju e tudo, mas... sabe quando você ouve as letras e fica com a impressão de não entender piçoroca nenhuma? Pois é. Demorou muitíssimo para eu sacar o que ele dizia em "O Tempo não Pára" e "Brasil". E até agora não entendi a declaração de amor(?) em "Faz Parte do Meu Show"... até gosto de algumas coisas mais desconhecidas dele, como "Quarta-Feira", "Garota de Bauru", "Guerra Civil" e "Eu Quero Alguém", mas eu tenho um pouco de estranheza com a obra do Agenor. Não gosto nem desgosto.

Mas tudo bem, eu sou meio burrinho para letras de música...

Felipe dos Santos Souza

8 de julho de 2008 às 21:30  
Anonymous Anônimo said...

O duo dele com Simone eh de arrepiar...LINDO!!!

8 de julho de 2008 às 22:02  
Anonymous Anônimo said...

Cazuza ainda merece uma homenagem digna. Este DVD é péssimo. A entrevista com ele está em condições sonoras horríveis. Comprei e me arrependi.

8 de julho de 2008 às 22:30  
Anonymous Anônimo said...

O dueto com Simone é bem legal, e interessante é a conversa dos dois sobre "Incapacidade de Amar", que Simone se queixa não ter recebido a tempo de gravar e que Cazuza lamenta ter sido gravada pelo Leoni. A canção é linda, tem bela versão do, se não me engano, Heróis da Resistência, mas valeria a pena ouvi-la na voz da Cigarra.

8 de julho de 2008 às 22:41  
Anonymous Anônimo said...

A obra de Cazuza não ficou datada, isso é certo. Mas, as canções do Chico datadas é fogo (isso sem falar que se há um país pouco católico esse é o Brasil)! O que vc anda bebendo, José Henrique????

8 de julho de 2008 às 22:46  
Anonymous Anônimo said...

Só pra lembrar: o programa encerra com o dueto de Cazuza e Gal em Brasil.

9 de julho de 2008 às 00:10  
Anonymous Anônimo said...

Zeca, deixo brincadeira de lado(nesse caso), com dó no peito, fico com a provocação.
A ignorância braba eu deixo pra vc. :>)

Codinome Beija-Flor, Blues da Piedade, Todo Amor que Houver Nessa Vida, Faz Parte do Meu Show etc
São datadas em que planeta?

" O meu cartão de crédito é uma navalha"

Essa é uma frase digna dos Racionais.

Jose Henrique

9 de julho de 2008 às 00:39  
Anonymous Anônimo said...

no video original q passou na tv,antes do Cazuza cantar preciso dizer que te amo,Marina dá um depoimento que foi cortado do dvd!!!

aqui está o link:

http://www.youtube.com/watch?v=lt7cc4VpRDw

9 de julho de 2008 às 09:02  
Anonymous Anônimo said...

Este especial foi maravilhoso e usando um termo bem atual: foi tuuuudo!!!

Adorei tudo e tambem discordo que toda a obra do Cazuza esteja datada...algumas letras podem estar datadas mas nada nos impede de reviver aqueles anos primordias para a cena do rock carioca...Cazuza eh Rio, eh Gavea, Baixo Leblon e tbem o Brasil na sua essencia cotidiana...acho que eel descreveu muito bem coisas bem simples do noso dia-a-dia...

"...agora eu vou cantar pros miseraveis, que andam pelo mundo derrotados, pra estas sementes mal plantadas, que ja nascem com caras de abortadas..."

"amor escravo de nenhuma palavra, nao era isso que voce procurava, nao viu no fundo da retina a magoa, a luz confusa onde o tudo eh nada,
a esperanca esta grudada na carne, que diferenca ha entre o amor e o escarnio..."

Como eh que coisas deste tipo podem estar datadas???

9 de julho de 2008 às 09:57  
Anonymous Anônimo said...

Araca,

17 anos de vida, Ideologia, Eu quero alguém e Sem conexão com o mundo exterior são algumas das canções do vasto repertório de Cazuza que Sandra gravou, mas Blues de Piedade é definitivo com ela!


Beijinhos
DF

9 de julho de 2008 às 10:00  
Anonymous Anônimo said...

Não são as letras que são datadas. São os arranjos das gravações originais. E são datadas no sentido de que, ao meu ver, não envelheceram bem, têm uma estética que hoje soa como reflexo de um tempo específico, uma sonoridade que ficou no momento em que foi produzida. Parece-me que ela já nasceu com prazo de validade.

Mas pode ser porque vivi a época. Talvez se tivesse vivido os anos 60 e o início dos 70 também acharia, hoje, que os arranjos são datados. Mas, como não vivi, coisas como os arranjos (de Duprat?) de Construção (o disco) continuam me parecendo altamente inovadores.

9 de julho de 2008 às 11:35  
Anonymous Anônimo said...

Chico Buarque de Hollanda tem váriasssssssss músicas datadas, sim!

Mesmo não tendo mais a maioria do povo como católico, o Brasil está impregnado com seus conceitos, vc entendeu o que quis dizer.

Ora, ora, não bebo quando escrevo aqui, mas gosto do velho e bom cachorro engarrafado. :>)

Felipe, demorou pra entender a letra de BRASIL ?!?!?
Não entendi essa afirmação.

Jose Henrique

9 de julho de 2008 às 15:13  
Anonymous Anônimo said...

Concordo com o anónimo das 10:30. O som em algumas das canções (Brasil com Gal) e entrevistas (nem se entende as falas do Cazuza) é PÉSSIMO!!! Acho lamentavel a globo não remasterizar o som destes especiais. Deve ser para poupar e enganar o consumidor.

9 de julho de 2008 às 15:19  
Anonymous Anônimo said...

Zé Henrique, o negócio é o seguinte: eu demorei para entender algumas metáforas da letra.

Por exemplo, a citada por ti "O meu cartão de crédito é uma navalha", ou "Não me sortearam a Garota do Fantástico/não me subornaram, será que é meu fim/ver tevê a cores na taba de um índio/programada pra só dizer sim", eram verdadeiros mistérios para mim.

Mas isso era na minha infância... agora já saquei.

Ah, sim: as três frases finais da canção são uma irônica, mas bela, declaração de amor ao patropi, na minha opinião ("Grande pátria desimportante/em nenhum instante/eu vou te trair").

Felipe dos Santos Souza

9 de julho de 2008 às 20:50  
Anonymous Anônimo said...

Amo a obra do Cazuza e acho que ele faz uma falta tremenda para o cenário do rock nacional atual.

Nossa, que falta vc me faz, Cazuza!

Glauber 97

9 de julho de 2008 às 22:21  
Anonymous Anônimo said...

Ouvia Cazuza na infância e hoje ouve Titãs decadente.
Onde fica a teoria de Charles Darwin nessa história? :>)

Jose Henrique

10 de julho de 2008 às 00:28  
Anonymous Anônimo said...

Quando vejo no youtube Cazuza e Simone en Codinome beija flor não tem como me emocionar...ela segura a emoção quase não conseguindo cantar e ele a conduzir a voz da mesma com as mãos, momento único da mpb.

10 de julho de 2008 às 05:13  
Anonymous Anônimo said...

Epa, Zé... ainda ouço os dois! :>)

Felipe dos Santos Souza

10 de julho de 2008 às 14:34  
Anonymous Anônimo said...

Cazuza, Cássia, Chico Science..dá uma saudade danada dos três.

11 de julho de 2008 às 10:07  
Anonymous Anônimo said...

Adoro a gravação de O Mundo é um Moinho com ele. De Angenor para Agenor! Abraços,

Marcelo Barbosa - Brasília (DF)

11 de julho de 2008 às 10:10  
Blogger Jorge Reis said...

Acho que a grande contribuição de Cazuza não estavam em suas letras, mas na música, que aproximou a MPB do Rock, ainda que ele imitasse a Luiz Melodia e a Angela Ro Ro, entretanto, ainda assim era um bom compositor se comparado a seus contemporâneos, deve ser 1º grau bem feito.
Por favor pessoas, não o comparem com Chico Buarque e Renato Russo, os dois estão em outro patamar de compositores.
Gostaria que as pessoas que me disseram que sua obra é temporal me citassem alguém que não seja, vou avisando sopa de letrinhas não vale, por exemplo Caetano.

13 de julho de 2008 às 12:05  
Anonymous Anônimo said...

Acho que algumas pessoas não entendem que às vezes é melhor colocar em um produto uma entrevista com áudio deixando a desejar em termos de qualidade (porque foi gravada assim - pessimamente), do que deixar o registro se perder no tempo. Ele não foi para um estúdio profissional com hora marcada pagando R$150,00/ hora para gravar a entrevista. Foi quase um "furo" jornalístico a ser elogiado. Parabéns À UNIVERSAL!

17 de julho de 2008 às 13:05  
Blogger LUPI PRODUÇÕES said...

NÃO EXISTE COMO MATERIZAR O QUE FOI MAL CAPTADO, ME REFIRO AO AUDIO DA ENTREVISTA E DEMAIS CONTEUDOS, NÃO FALEM SEM SABER, VALE PELA RARIDADE NÃO LESTE NA CONTRA-CAPA O ALERTA

23 de julho de 2008 às 00:03  
Blogger LUPI PRODUÇÕES said...

CAZUZA SEMPRE FARA FALTA PARA QUEM NASCEU ENTRE O FIM DOS ANOS 50 E INICIO DE 60, ERA NOSSO POETA, CANTOU NOSSA VIVENCIA, ASSIM COMO O CARETA E MUSICALMENTE HORROROSO CHICO BUARQUE FOI PARA A GERAÇÃO ANTERIOR A NOSSA, VIVA CAJU, O LEBLON MORREU COM SUA PARTIDA O MEIO MUSICAL FICOU ORFÃO DE UM BAR COMO O RA E BX LEBLON.

23 de julho de 2008 às 00:10  
Anonymous Anônimo said...

Ao LUIZ CARLOS:

"Não falem sem saber".

Um excelente comentário para o caso.
Aliás, o que mais se faz neste país é FALAR SEM SABER.

24 de julho de 2008 às 23:30  
Anonymous Anônimo said...

Finalmente um dos maiores poetas da minha geração terá um DVD com a apresentação registrada pela Globo. Falei "um dos maiores"? Com certeza o maior, suas letras precisam ser passadas para as futuras gerações, visto que, de lá para cá pouca coisa inteligente aconteceu na música nacional. Quem viveu os anos 80 sabe do que estou falando.

28 de julho de 2008 às 19:04  
Anonymous Anônimo said...

Realmente o mundo é um moinho.Tritura sonhos tão mesquinhos...Como classificar as músicas de Cazuza como datadas?O máximo que elas podem ter datado é a parte mais bonita da vida quem assim as classifica.A parte mais romântica.A parte mais feliz.Sem dúvida,Cazuza é um mito,uma lenda,infelizmente não acompanhei sua carreira,sou muito nova,mas sou fascinada por sua obra e,se Deus quiser,espero que para cada época da minha vida eu cante uma de suas músicas,pois quero morrer passional.Quero morrer com o coração vivo!

22 de agosto de 2008 às 12:44  

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