Primadonna chega ao disco com rock comum
Resenha de CD
Título: Tudo Vai Valer a Pena
Artista: Primadonna
Gravadora: Som Livre
Cotação: * * 1/2
Se alguém escutar a baladona Tudo É Passageiro numa rádio de perfil pop, talvez pense que está ouvindo o novo sucesso do Barão Vermelho. Mas não estará. Trata-se da primeira música de trabalho do CD da banda carioca Primadonna, que, após nove anos de militância no cenário indie, debuta em disco pelo selo Som Livre Apresenta. Neste trabalho de estréia, produzido por Kadu Menezes (baterista contratado do Kid Abelha), o grupo patina nos clichês do rock em onze composições inéditas de lavra própria. O material é de bom nível. O problema reside na ausência de um traço próprio que identifique esse bom repertório (e a própria banda) na vasta e multifacetada cena pop. A julgar por rocks como A Não Ser e Ferro e Fogo, a influência da Primadonna talvez seja mesmo o colega carioca Barão Vermelho. Contudo, a pegada do pop rock do grupo é trivial. Mesmo soando comum, justiça seja feita, a música Diga - já bem conhecida pelo público que freqüenta os shows da banda - tem todo o jeito de hit. Basta apresentar a faixa fora do circuito indie. E é para isso, afinal, que serve o aval da global Som Livre através de seu (jovem) selo.
Título: Tudo Vai Valer a Pena
Artista: Primadonna
Gravadora: Som Livre
Cotação: * * 1/2
Se alguém escutar a baladona Tudo É Passageiro numa rádio de perfil pop, talvez pense que está ouvindo o novo sucesso do Barão Vermelho. Mas não estará. Trata-se da primeira música de trabalho do CD da banda carioca Primadonna, que, após nove anos de militância no cenário indie, debuta em disco pelo selo Som Livre Apresenta. Neste trabalho de estréia, produzido por Kadu Menezes (baterista contratado do Kid Abelha), o grupo patina nos clichês do rock em onze composições inéditas de lavra própria. O material é de bom nível. O problema reside na ausência de um traço próprio que identifique esse bom repertório (e a própria banda) na vasta e multifacetada cena pop. A julgar por rocks como A Não Ser e Ferro e Fogo, a influência da Primadonna talvez seja mesmo o colega carioca Barão Vermelho. Contudo, a pegada do pop rock do grupo é trivial. Mesmo soando comum, justiça seja feita, a música Diga - já bem conhecida pelo público que freqüenta os shows da banda - tem todo o jeito de hit. Basta apresentar a faixa fora do circuito indie. E é para isso, afinal, que serve o aval da global Som Livre através de seu (jovem) selo.
7 Comments:
Mauro e suas comparações nada a ver...
Concordo Rafael. O vocal canta muito mais do que o Frejat. O problema é que hoje pra cr´tica gostar tem que ser muito ruim, completamente estranho, botar um batuque. Cantar bem, tocar bem, boas melodias e boas canções já não importam mais...
Poxa, que capa linda!
Caramba, os integrantes da banda vieram comentar aqui.
Pra chamar essa capa de linda, só pode ser. :>)
PS: Não é qualquer batuque que é elogiado não, cara. "Batuque é um privilégio, não se aprende samba no colégio" Noel Rosa
E falando em batuque me lembrei da Nação Zumbi, a melhor banda do Brasil.
Jose Henrique
Pessoalmente acho a voz do vocalista excepecional.
Concordo com a aus�ncia de identidade, mas a qualidade do som � ineg�vel.
acho que falta a pessoa a fundadora dessa banda e que se dedicou de corpo e alma, que arriscou até seu casamento por esta banda. Pois é a vida é assim!!
Hoje ela foi expulsa da banda. É bom dispensar as pessoas nas melhores horas. Queria ver se fosse no sufoco do início se alguém iria querer fazer parte dela, mesmo tirando e contribuindo para tirar o seu próprio tio.
sejam felizes em quanto durarem ou emquanto dure.
bjs
AONDE ESTÁ O LÉO FUNDADOR DA BANDA?
AONDE ESTÁ O LÉO?
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