Números musicais redimem o apático Grammy
Não fosse pelo choro vitorioso de Amy Winehouse, ao saber que Rehab tinha sido escolhida a Gravação do Ano, o 50º Grammy Awards teria sido um dos mais apáticos destas cinco décadas do Oscar da Música no que diz respeito às premiações em si. O que redimiu a cerimônia realizada no Staples Center, em Los Angeles (EUA), na noite de 10 de fevereiro de 2008, foram seus números musicais. Como o encontro de Beyoncé Knowles com Tina Turner (acima em foto de Michael Caulfield / WireImage - extraída do site oficial do Grammy). Saudada como rainha por Beyoncé, Tina se uniu à jovem colega para reviver Proud Mary, um dos sucessos da época em que a cantora fazia dupla com seu marido Ike Turner.
Os encontros de artistas de gerações e estilos diferentes deram o tom da noite e, logo na abertura da cerimônia, o dueto virtual de Alicia Keys com Frank Sinatra em Learnin' the Blues sinalizaria o capricho dos números musicais. Num Grammy que saudou até a imortalidade do som dos Beatles (e o álbum Love faturou alguns troféus), foi bacana ver a performance do Cirque Du Soleil para A Day in the Life e ouvir uma versão gospel de Let It Be nas vozes de Timothy T. Mitchum e Carol Woods - com a ajuda de um coral. Rap e música eletrônica se reencontraram em Stronger, o número que uniu o rapper Kanye West ao duo Daft Punk. Mais inusitado, já que inédito, foi o encontro de Fergie - do grupo Black Eyed Peas - com John Legend em Finally, a balada do repertório do cantor de soul. Tons de jazz e de música clássica se juntaram em performance de Rhapsody in Blue, de George Gershwin, que uniu os pianistas Lang Lang e Herbie Hancock. Em linha mais emotiva, os tenores Andrea Bocelli e Josh Groban uniram seu vozeirões na música-prece The Prayer - em louvor aos artistas falecidos em 2007, em especial ao colega Luciano Pavarotti. Enfim, a real emoção deste 50º Grammy esteve mais nos números do que na apática entrega dos prêmios.
Os encontros de artistas de gerações e estilos diferentes deram o tom da noite e, logo na abertura da cerimônia, o dueto virtual de Alicia Keys com Frank Sinatra em Learnin' the Blues sinalizaria o capricho dos números musicais. Num Grammy que saudou até a imortalidade do som dos Beatles (e o álbum Love faturou alguns troféus), foi bacana ver a performance do Cirque Du Soleil para A Day in the Life e ouvir uma versão gospel de Let It Be nas vozes de Timothy T. Mitchum e Carol Woods - com a ajuda de um coral. Rap e música eletrônica se reencontraram em Stronger, o número que uniu o rapper Kanye West ao duo Daft Punk. Mais inusitado, já que inédito, foi o encontro de Fergie - do grupo Black Eyed Peas - com John Legend em Finally, a balada do repertório do cantor de soul. Tons de jazz e de música clássica se juntaram em performance de Rhapsody in Blue, de George Gershwin, que uniu os pianistas Lang Lang e Herbie Hancock. Em linha mais emotiva, os tenores Andrea Bocelli e Josh Groban uniram seu vozeirões na música-prece The Prayer - em louvor aos artistas falecidos em 2007, em especial ao colega Luciano Pavarotti. Enfim, a real emoção deste 50º Grammy esteve mais nos números do que na apática entrega dos prêmios.
7 Comments:
a culpa da 'apatia' não é do grammy, mas da música que se produz hoje em dia. com algumas exceções como amy, alicia e legend
Toda vez que se dá uma notícia sobre o Grammy é sempre com esse título.
Poderia mudar ao menos isso, todo crítico de música escreve sempre a mesma coisa.
¬¬
Axei esse Grammy um dos melhores dos ultimos anos...
Bruno.
O fato de conseguir superar o de 2007 já foi um excelente feito.
Como foi bonito rever a Tina!
Jamais existiu cantora com tamanha força, vigor, sensualidade e talento na história!!
Beyoncé antes de introduzir Tina mencionou o nome das maiores cantoras que existiram nos Estados Unidos em um belo poema apresentado de forma magnífica (com dança e referências às lendas mencionadas). Depois de todas as citações, destacou uma lenda em particular que conseguia reunir de alguma forma todas as qualidades das outras e mandou o público aplaudir a RAINHA.
Entrou Tina no alto de uma escadaria, vibrante como sempre, com sua eterna jovialidade e beleza (a Billboard a descreveu como "eternally fit and fabulous Turner").
Incrível. Aos 68 anos de idade e cinqüenta de carreira, Tina conseguiu não apenas provar que é possível resistir firme e forte em um mundo onde a maior parte das estrelas deixam de brilhar em menos de uma década, mas também é possível resistir com encanto, carisma e presença jamais vistos antes por uma cantora de aproximadamente 70 anos!!!!!
Foi emocionante!!!
A Beyonce, que é sempre comparada à uma jovem Tina Turner (a dos tempos do Ike & Tina), conseguiu acompanhar bem sua originadora!
BOM É SEMPRE VER O PRINCE EM TODOS OS PREMIOS POSSIVEIS ELE É DEMAIS, TENHO TODOS OS CDS DELE, ARTISTA MAIS LOUCO, SÓ O MARILYN MANSON!!!
NOSSA QUE COMPARAÇÃO!!!
Coisa mais enfadante a apresentação de Beyoncé... tsk tsk.
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