11 de fevereiro de 2008

Amy chora sua vitória pessoal no 50º Grammy

Com visto negado para ir aos Estados Unidos, Amy Winehouse não pôde pisar no palco do Staples Center, em Los Angeles, em 10 de fevereiro, para receber os cinco dos seis troféus a que concorria na cerimônia de entrega do 50º Grammy Awards. Porém, mesmo distante, em Londres, de onde cantou via satélite duas músicas, a artista inglesa foi a responsável pelo momento de maior emoção da festa. Ao saber que Rehab, a música de seu aclamado segundo álbum Back to Black, tinha sido eleita a Gravação do Ano, Amy chorou abraçada aos pais. E muito emocionada, ao lado da mãe, agradeceu o prêmio: "Isto é para Londres". Amy já tinha faturado outros prêmios importantes como o de Revelação e o de Canção do Ano pela mesma Rehab que também rendeu a Amy o Grammy de Melhor Performance Pop Vocal. Para completar a noite, Back to Black foi eleito o Melhor Álbum de Pop Vocal. Noite de Amy.

Na realidade, o choro vitorioso de Amy Winehouse não foi só pelo recebimento dos troféus, mas pelo fato de os prêmios significarem também a vitória de estar viva e na batalha para superar os sérios problemas com drogas que a cantora britânica vem enfrentando nos últimos anos e que ameaçam não somente sua carreira como sua própria sobrevivência. Amy chorou por sua vitória pessoal...

16 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Uma pena a Amy não ter levado também o prêmio principal, que ficou com Herbie Hancock. Amy Winehouse é realmente uma grande revelação de cantora internacional, como a muito tempo não se vê. Tão boa quanto antes dela acho que só a Karen Carpenter. As outras são meras berradoras (incluindo as senhoras Celine, Mariah e Beyoncé).

11 de fevereiro de 2008 às 09:25  
Blogger Philipe Daniel said...

M-E-R-E-C-I-D-O! Espero que isso de mais um gás pra ela definitivamente se livrar dessas malditas drogas!

11 de fevereiro de 2008 às 10:14  
Blogger Márcio said...

Justíssimas as premiações para Amy Winehouse! Que prazer dá ouvir uma cantora de verdade como ela! Toda a força para que ela vença a - sempre dura - batalha contra o vício das drogas. Naturalmente não poderia faltar a babaquice das "autoridades" estadunidenses, negando-lhe o visto de entrada! Mais uma marca do atraso dos anos Bush ...

11 de fevereiro de 2008 às 10:29  
Anonymous Anônimo said...

Merecidíssimo!
E como dizia Elizeth, Eu bebo sim...!

11 de fevereiro de 2008 às 14:21  
Blogger Unknown said...

o álbum dela é ótimo!
espero que ela supere as porcarias todas que consome e arrase!

11 de fevereiro de 2008 às 15:44  
Anonymous Anônimo said...

ela ao vivo depois da rehabilitação cantando rehab foi inesquecível! pra não dizer histórico! veio pra ficar

11 de fevereiro de 2008 às 17:29  
Anonymous Anônimo said...

Poo...
Os premios foram mto mais do que merecidos...
Amy faz um som honesto que naum se ouvia há anos...
Album do ano deveria ter sido dela tbém... album viciante de tão bem feito e produzido...
A noite foi dela... sem duvidas

Bruno.

11 de fevereiro de 2008 às 20:17  
Anonymous Anônimo said...

E outra... era nitido a felicidadde da mina de naum apenas ganhar os premios, como tambem de saber que esta se recuperando e, o que era de se esperar, fez a MELHOR apresentação da noite, seguido de Foo Fighters e Alici Keys...

Bruno.

11 de fevereiro de 2008 às 20:24  
Anonymous Anônimo said...

Pois é...

No final da década de 50, o governo da cidade de Nova York cassou a autorização da Billie Holiday, maior cantora de jazz de todos os tempos, para cantar em lugares onde se comercializasse bebidas dentro da cidade. Isso como punição pelo envolvimento dela com drogas.

Como cantora de jazz, era justamente nos bares e boates onde ela tirava seu sustento e onde o público pagava milhares de dólares para vê-la cantando, já que ela nunca foi uma artista realmente popular como a Ella Fitzgerald ou o Nat King Cole.

Com isso, ela perdeu seu sustento e passou seus poucos últimos anos de vida depois desse fato fazendo poucas apresentações em teatros e casas de espetáculos ou em esporádicas turnês pela Europa, onde era idolatrada, turnês que eram difíceis de se fazer já naquela época. Resultado, um final de vida extremamente indigno para uma artista do porte dela.

É lamentável que ainda hoje o governo dos Estados Unidos tenham submetido a grande Amy a essa humilhação.

Mas eu tenho certeza que a Amy vai superar isso, pois a torcida é muito grande pela sua recuperação.

abração,
Denilson

11 de fevereiro de 2008 às 22:33  
Anonymous Anônimo said...

Eu acho a Amy um pouco overrated demais... mas tudo bem...

Não acho que ela seja uma heroína como todos estão fazendo parecer...

Nem acho a imagem dela positiva ou carismática...

Seja como for ela é uma ótima cantora e algo diferente no mercado sempre acostumado com as mesmas coisas. Na minha opinião é apenas isso.

Ela também se diferencia por chamar a atenção pelo seu talento, não por sua beleza (que é inexistente, diga-se de passagem...) Talvez por isso as pessoas amem tanto ela...

12 de fevereiro de 2008 às 14:11  
Anonymous Anônimo said...

Karen carpenter?(!)

12 de fevereiro de 2008 às 14:41  
Anonymous Anônimo said...

Natalie Cole declarou hoje q preferia q Beyonce ou Rihana ganhassem em lugar de Amy, pq esta dá mau exemplo...

Que mulher burra!!!!!!!!

12 de fevereiro de 2008 às 18:01  
Anonymous Anônimo said...

Fátima, que engraçado o seu post!!!

Com todo respeito à Amy, acho que a Natalie Cole tem alguma razão (é bom lembrar os problemas com drogas que Natalie já enfrentou...)


Os Grammys parecem mais preocupados com a popularidade de seus artistas do que com a qualidade de suas obras. Sei que este não é o caso de Amy, pois ela é muito maior na Europa que nos E.U.A. E também o Herbie ganhou o GRAMMY de melhor àlbum do ano sem vender quantidades significantes para o mercado (diga-se de passagem que ele MERECEU MUITO o prêmio já que o seu tributo à Joni Mitchell é primoroso)...

Mas continuo achando que a Amy não merecia a quantidade de prêmios que ganhou... acho que os votadores do GRAMMY estavam sem opção melhor (porque a lista de indicados esse ano foi TRISTE...)

Mas não acho que a Amy seja tudo isso que dizem não. O que acontece é que o público está carente de coisas boas aí quando aparece qualquer coisa razoável todo mundo pula em cima. E sem dúvida a mensagem subliminar que é passada com Amy levando todos aqueles GRAMMYS é no mínimo negativa ... meio que "se droguem bastante, se destruam bastante... assim vocês serão ídolos do Rock'n'roll" ... e todos nós sabemos onde a maior parte dos ídolos do Rock'n'roll foi parar ... (alguém lembra da Janis Joplin?)

13 de fevereiro de 2008 às 23:46  
Anonymous Anônimo said...

Anônimo,
Mereceu por revelação e por
"melhor cantora pop".

Amy faz a diferença nesse mar de robôs-cantoras, tipo Beyoncé e Rihanna, que Natalie usou como sendo "bons exemplos".

14 de fevereiro de 2008 às 10:36  
Anonymous Anônimo said...

Ah!

Lembrei de comentar sobre a primeira (e maravilhosa!) cantora de rock, surgida nos anos 60, Wanda Jackson. Procurem videos no youtube. A voz de Amy lembra um pouquinho de Wanda (que ainda está viva).

Procurem no e-mule uma música que se chama "Funnel of love"!!!

15 de fevereiro de 2008 às 00:37  
Blogger RENATO BIAO said...

a wino é excelente,mas...revelação?

o primeiro disco dela é de 2003.

15 de fevereiro de 2008 às 13:54  

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