26 de novembro de 2007

CPM flerta com punk e metal em disco cinzento

Resenha de CD
Título: Cidade Cinza
Artista: CPM 22
Gravadora: Arsenal Music / Universal Music
Cotação: * * 1/2

Embora volta e meia ainda seja associado à tribo emo, em link que rejeita, o quinteto CPM 22 transita essencialmente pelo hardcore melódico. É um dos grupos de rock nacional projetados nos anos 2000 com auxílio da MTV. Cidade Cinza - sexto álbum da banda - não altera o perfil da turma. Só que cresce justamente quando o CPM 22 se afasta de sua fórmula certeira e arrisca flertes com a velha escola do punk paulista (em Tempestade de Facas) e com o metal (Maldita Herança, música de tom politizado). Mas os riscos são calculados pelo time de produtores formado por Rick Bonadio, Rodrigo Castanho e Paulo Anhaia. Em essência, Cidade Cinza - cuja faixa-título é um tributo torto à poluída São Paulo - é linear e flagra o CPM pisando em terreno já bem conhecido (Nossa Música e Mais Rápido que as Lágrimas são temas típicos da lavra do grupo). É o que a atual geração MTV quer ouvir. E o CPM toca.

6 Comments:

Anonymous Anônimo said...

saudades de titãs, legião, paralamas e até rpm

26 de novembro de 2007 às 16:44  
Anonymous Anônimo said...

Vai mal o pop nacional...

26 de novembro de 2007 às 17:29  
Anonymous Anônimo said...

vai mal nada.
o negócio é que as coisas boas tão escondidas por aí. é só procurar.

26 de novembro de 2007 às 17:47  
Anonymous Anônimo said...

Chato demais.....
Muita pose pouco rock.

26 de novembro de 2007 às 19:31  
Anonymous Anônimo said...

Ainda bem que existem os "Jay Vaquer" da vida pra salvar essa mediocridade chamada pop brasileiro.

26 de novembro de 2007 às 21:33  
Anonymous Anônimo said...

Concordo com anônimo das 5:47, é só procurar.
Em todas as épocas têm música boa.
Antes da falência cultural do país era bem mais fácil de achar, agora, dá um pouquinho mais de trabalho.
A diferença é "só" essa.

PS: Fico realmente espantado de um disco como esse ser só meia estrela a menos que um da Nação Zumbi. Coisas da vida.

Jose Henrique

27 de novembro de 2007 às 03:08  

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