17 de outubro de 2007

Ney grava show pop no Rio em 2008 pela EMI

Sem lançar disco de inéditas desde 2004, Ney Matogrosso retorna ao mercado fonográfico com DVD em que faz seu terceiro registro ao vivo consecutivo de show. Já de contrato assinado com a EMI, o intérprete vai gravar no Rio de Janeiro - logo no início de 2008 - o show Inclassificáveis, que reestréia nesta quinta-feira, 18 de outubro, na casa Citibank Hall, em São Paulo (SP), e depois segue em turnê pelo Brasil. No show, batizado com nome de um tema de Arnaldo Antunes, Ney arregimentou uma banda de pop rock para cantar músicas de Caetano Veloso (Divino Maravilhoso), Marcelo Camelo (Veja Bem, meu Bem), Cazuza (Seda, O Tempo Não Pára, Porque a Gente É Assim?, Pro Dia Nascer Feliz) e de Jorge Drexler (Sea). Na foto de Ary Brandi, Ney posa com o (brilhante) figurino criado por Ocimar Versolato para o cantor. Eis o roteiro do show:

* O Tempo Não Pára (Cazuza e Arnaldo Brandão)
* Mal Necessário (Mauro Kwitko)
* Fraterno (Pedro Luís)
* Leve (Iara Rennó e Alice Ruiz)
* Ouça-me (Itamar Assumpção e Alice Ruiz)
* Um Pouco de Calor (Dan Nakagawa)
* De Novo (Fred Martins e Marcelo Diniz)
* Novamente (Fred Martins e Alexandre Lemos)
* Mente Mente (Robinson Borba)
* Lema (Carlos Rennó e Lokua Kanza)
* Sea (Jorge Drexler)
* Cavaleiro de Aruanda (Tony Osanah)

* Seda (Cazuza e Lobão)
* Porque a Gente É Assim? (Cazuza, Ezequiel Neves e Frejat)
* Coisas da Vida (Alzira Espíndola e Itamar Assumpção)
* Ode aos Ratos (Chico Buarque e Edu Lobo)
* Inclassificáveis (Arnaldo Antunes)
* Veja Bem, meu Bem (Marcelo Camelo)
* Coragem, Coração (Cláudio Monjope e Carlos Rennó)
* Divino Maravilhoso (Caetano Veloso e Gilberto Gil)
* Simples Desejo (Daniel Carlomagno e Jair Oliveira)
* Pro Dia Nascer Feliz (Cazuza e Frejat)

30 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Ney sempre ousado, correndo riscos, sem o comodismo de ficar reeditando os antigos sucessos a essa altura de sua carreira.
É o privilégio de quem sempre foi pop e desencanado, e principalmente por nunca ter feito concessões no meio do caminho em função das vendagens. Grande Ney.

17 de outubro de 2007 às 17:26  
Anonymous Anônimo said...

O Ney é otimo. Mas, sinceramente, ele não precisava de roupas e adereços provocantes pra ser ousado e irreverente. Ele já é isso por ser Ney Matogrosso, mesmo que as roupas talvez tenham ajudado nos primordios de sua carreira! Mas, Ney é Ney, né?

17 de outubro de 2007 às 18:57  
Anonymous Anônimo said...

Foto linda, visual mais ainda.

17 de outubro de 2007 às 19:25  
Anonymous Anônimo said...

Vamos e venhamos... já tá na hora dele parar de usar esses brilhos... é o vovô Bornay do showbizz???

17 de outubro de 2007 às 20:12  
Anonymous Anônimo said...

Ney é maravilhoso.Acredito que com roupa que brilha ou não nunca fará diferença como intérprete,mas que estes figurinos combinam com ele não restam dúvidas.

17 de outubro de 2007 às 20:15  
Anonymous Anônimo said...

Quisera eu poder chegar à idade do Ney com a forma física e no auge do canto como só ele. Logo aparecem Recalcados de plantão, que nem vestem sungas, começando a reclamar...(rs)
Ney é pop antes de todos e continua maravilhoso!!! Se veste, se despe e se traveste..mas o essencial permanece ali: homem-show! Artista belo, de linda voz, irrequieto e avante!

17 de outubro de 2007 às 20:41  
Anonymous Anônimo said...

Alexsandro.

Salve, Salve!!!!!!!!!!!!!!

Ney pode TUDO, e faz TUDO com muita classe e qualidade.

Espero logo por esse show , que bom que será gravado aqui.

Beijos!!!!!!!!

17 de outubro de 2007 às 21:11  
Anonymous Anônimo said...

Emanuel Andrade

Não tem jeito, Ney surpreende sempre. Mas a galera parte pra coisa física-comporatamento-sexo. Mas como minha praia é música, Ney e seu produtor deviam dar um time na repetição de repertório. Cazuza já deu o que tinha de dar. Se tem que puxar algo do baú, porque não revigora Bandolero, Amor Objeto, América do Sul e Mal Necessário nunca presentes. Ah, nos anos 80 Ney cantou Planeta do Sonho(14 Bis), merece uma revisão...agora Terra, Divino e Maravilhoso, xiiii. Mas se eu puder vou ver e seu que vou gostar Ney.

17 de outubro de 2007 às 22:34  
Anonymous Anônimo said...

A gente sempre pode esperar coisas boas do Ney Matogrosso. É o maior cantor da música brasileira ao lado de Milton Nascimento.

18 de outubro de 2007 às 10:20  
Anonymous Anônimo said...

Mauro, "Seda" é a mesma "Seda Pura" gravada pela Simone? Aliás, essa canção da Cigarra é linda, mas ficou esquecida pela má divulgação dada ao (excelente) CD de 2001. Coisa boa o Ney recuperá-la...

18 de outubro de 2007 às 13:25  
Blogger Mauro Ferreira said...

Não, anônimo, Seda é a parceria de Cazuza com Lobão, já gravada por Lobão. Seda Pura é de Cazuza e Frejat.

18 de outubro de 2007 às 14:03  
Anonymous Anônimo said...

Cazuza já deu o que tinha de dar

Emanuel, cada um tem o direito de dizer o que quer. Mas será que ASNEIRAS (como essa que você falou) também estão incluídas nesse direito?

Arnaldo

18 de outubro de 2007 às 17:42  
Anonymous Anônimo said...

Que time de compositores o Ney recrutou hein!

18 de outubro de 2007 às 18:20  
Anonymous Anônimo said...

Ney depois dos Secos e Molhados regravou muito, e SE regravou muito....

Sempre achei Ney busy! Cafona nas roupas e em muitas interpretações pós Secos e Molhados.

Além do mais tem discos fraquissimos, como BUGRE, QUEM NAO VIVE TEM MEDO DA MORTE, DESTINO DE AVENTUREIRO, POIS É....

Ele nao consegue ´pegar´ o público jovem brasileiro de forma alguma. O publico de menos de 40 anos ainda procura o NEY de Secos e Molhados. Fato é.

Ninguém tá de pseudo-moderno discos como ´OLHOS DE FAROL´. Ney se repete demais.

Ricardo Caetano.

18 de outubro de 2007 às 20:54  
Blogger Em outras palavras said...

Nos, juizoranos, tivemos, pela segunda vez, o privilegio de assistir ao lançamento nacional de um show do inclassificavel Ney Matogrosso. Em setembro recebemos no Teatro Central, um dos mais belos teatros do Brasil, Ney Matogrosso e seu show Inclassificaveis. Impressionante artistas como o Ney e Bethania que sempre nos impressiona pela vitalidade que os impulsiona a sempre inovar. Resultado, foi longamente aplaudido de pe por uma plateia de mais de duas mil pessoas exastasiadas e felizes por tao grandioso espetaculo.Parabens a esse grande artista e vida longa para ele

18 de outubro de 2007 às 23:14  
Anonymous Anônimo said...

Sea (Jorge Drexler)?!
Cavaleiro de Aruanda (Tony Osanah)?!
Simples Desejo (Daniel Carlomagno e Jair Oliveira)?!
Divino Maravilhoso (Caetano Veloso e Gilberto Gil)?!

19 de outubro de 2007 às 02:07  
Anonymous Anônimo said...

O Ricardo Caetano fala dos discos dos anos 80 onde a MPB toda escorregou, mas esquece discos como "As aparências enganam" (maravilhoso!), "Um brasileiro", "Batuque" (primoroso), "Cair da tarde",todos recentes e muito bons! Sem contar com "Olhos de farol" lembrado como pseudo-moderno mas que é também de qualidade muito superior à maioria dos discos da nova safra!

19 de outubro de 2007 às 11:15  
Blogger Unknown said...

Emanuel Andrade disse..

Prezado Arnaldo, gosto muito da obra de Cazuza e quando quero ouvi-lo, vou fundo. Tenho tudso dele, livrpo, filme etc...Agora, vc não sabe o que é asneiras. Há 35 anos estudo música e seu o que digo. Digo que Cazuza e reforço isso deu o que tinha de dar no repertório de Ney, que aliás, triste de Cazuza se não fosse Ney, Caetano, Gal, Simone....Mas sou muitíssimo fã do que os cariocas íntimos chamam de Caju. Só isso. Se eu pudesse dar palpotesobre o repert´porio do Ney, podia até pedir para cantar Eu queria ter uma bomba, mas Ney volta com as mesmas notícias, um museu de novidades.

É por aí...

19 de outubro de 2007 às 12:20  
Anonymous Anônimo said...

"Triste do Cazuza se não fosse
Gal, Simone..." Putz, quando elas gravaram Cazuza, ele já era um compositor consagrado... Acho que faltou um pouco de informação... Triste, na verdade, foi esse comentário...
Daqui a pouco vão falar: "Triste de Renato Russo, se não fosse a Simone...", que, diga-se de passagem, destruiu "Será"...

19 de outubro de 2007 às 14:58  
Blogger Unknown said...

Emanuel Andrade disse..

Mas destruir e construir na MPB faz parte. Realmente Simone matou Será(musiquinha chata que virou até pagode), assim como Renato Russo matou ainda vivo, claro, a canção "Nascente", de Venturini, e tantas outras belas canções destruidas em certas ocasiões por outros artistas.Perfeição no mundo só Deus. Não adianta fugir da verdade, sei sim que Cazuza já era famoso, o melhor compositor roqueiro de sua geração, mas a ptresença das estrelinhas da MPB o ajudaram. No filme sobre ele a prova se faz presente quando o produtor Ezequiel se desmonta todo pra mostrar Caetano cantando Todo amor que houver nessa vida e grita que Cazuza ia estourar. Por favor, não sou idiota, sei o que estou dizendo. Na música, literatura e futebol há febres disso e daquilo. Engraçado que os fãs de Cazuza não gostam do disco Burguesia e eu acho o máximo, apesar da voz. E quando Gil botou a boca no Trem para as estrelas??? Será que o baiano pediu???? Mas aqui meu pa
ppo é contra Ney repetir Pro dia nascer feliz e Por que a gente é assim. Ele bombaria se colocasse Eu queria ter uma bomba, Sede pura ou até O nosso amor a gente inventa. .... mas Ney volta com as mesmas notícias como dizia Cazuza. E pronto!!!

20 de outubro de 2007 às 00:04  
Anonymous Anônimo said...

Acabei de conferir a estréia, no Citibank Hall, aqui em Sampa. "Inclassificáveis", é simplesmente espetacular. Iluminação deslumbrante, cenografia de bom gosto e figurino belíssimo de Versolato. C/ um repertório interessante (as novas canções são muito boas tbem) e banda maravilhosa, Ney encantou a platéia, superlotada (e c/ público de todas as idades), que reagiu extasiada a cada aparição do cantor. É Ney em forma física e vocal perfeitas, num show ousado e inspiradíssimo.

20 de outubro de 2007 às 03:37  
Anonymous Anônimo said...

Foto lindíssima de Ary Brandi. À altura de um artista grandioso como Ney Matogrosso.
Lurian, no comentário acima, tem toda a razão: tem sempre um(a) recalcado(a) de plantão pra demonstrar sua despeita pelo talento alheio. Deve doer pra alguns tantas qualidades num artista só.
Ney é exuberante, em todos os sentidos, e merece, como poucos, o sucesso que faz.
Parabéns pelo blog, e pela escolha da foto, Mauro.
Beijão

20 de outubro de 2007 às 05:05  
Anonymous Anônimo said...

Anônimo das 18:58

Simone não destruiu só "Será". "O tempo não para" também é horrível com ela. Aliás qq coisa é horrível naquela voz.

20 de outubro de 2007 às 14:03  
Anonymous Anônimo said...

Meu Deus, que visual bárbaro! Ney é superlativo, se superando sempre. Voz linda, repertório eclético e bem escolhido, cercado de excelentes músicos e, mais uma vez, paginado por um look absurdamente belo do mago Ocimar Versolato. Melhor impossível!
Ney pode cantar o que tiver vontade, inéditas ou antigas, pouco ou muito conhecidas, pois suas interpretações são tão originais e criativas, que tudo acaba soando novo em sua voz. Que bom que ele vai gravar o CD ao vivo. E que venha logo!!!

21 de outubro de 2007 às 02:19  
Anonymous Anônimo said...

Não sabia que Simone tb tinha destruído "O Tempo Não Pára"...
Ainda bem que fui poupado dessa.
E com o Natal chegando, daqui a pouco, vamos começar a ouvir novamente: "Então é Naaaatal..."
Deus nos guarde!

21 de outubro de 2007 às 02:27  
Anonymous Anônimo said...

Não vamos exagerar, nem tudo Simone destrói.

21 de outubro de 2007 às 13:14  
Anonymous Anônimo said...

Mano Freire disse..

Como pago shows e gasto dinheiro com Cds, tenho direito de apontar erros e acertos. Chatisse esse negócios de quem destruiu ou desconstruiu tal música, mas GARANTO com todas as letras que pelo menos uma música com todas as estrelas é insuportável e se tivesse tempo colocava a lista aqui. Já passei mal com certas interpretações feitas com Bethânia, Gal, Cássia Eller, Rita Lee, Simone, Elba, V. da Mata, Nana, Caetano, Chico,Gil etccc. Um dia boto a lista aqui. Djavan por exemplo é sensacional, mas tem uma canção que diz: "O teu coração é um tambor..", muito chata. Ouvir É o amor, com Bethânia é doloroso, não só pela podridão da música brega. Nuvem Negra com Gal é xarope. E por aí vai.. E sobre Ney já possuo tudo dele, mas aquele Destino de Aventureiro é quase todo chatíssimo. É por aí....

21 de outubro de 2007 às 19:43  
Anonymous Anônimo said...

Soy argentino, admirador de la MPB, y de Ney Matogrosso en particular, que me parece un artista enorme, mayúsculo, irrepetible en el mundo y en América Latina más aún. Espero con ansiedad "Inclassificável" (tanto DVD. como CD.) y ya trato de imaginar todo lo que voy a disfrutar esta nueva aventura de NEY. Gracias.

29 de outubro de 2007 às 16:04  
Anonymous Anônimo said...

Ney Matogrosso est un artiste complet . Il possède une sensibilité hors du commun . Bref il est génial,
nic365 du Québec

3 de novembro de 2007 às 18:59  
Anonymous Anônimo said...

Desde "Secos & Molhados" Ney fue Ney. Y fue muy Ney desde "Âgua do cèu-passaro" hasta enormidades conceptuales como "Estava escrito", "A flor da pèle", "Pescador de pèrolas" ,"Um brasileiro", Bellìsimas participaciones con Antonio Chaìno, (Os argonautas), Zè Bruno,(Vento Bravo), Kàtia Guerreiro, (Làbios de Mel) y muchos etc. Ney es un artista INCLASIFICABLE, enorme, sorprendente, nunca adocenado. Siempre es un gusto su nuevo c.d.

Ricardo

18 de março de 2008 às 19:34  

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