Madonna sai da Warner e vai para Live Nation
Confirmando a veracidade dos boatos que já vinham circulando nos bastidores da indústria fonográfica, Madonna (em foto de Guy Oseari) trocou a Warner Music - a gravadora que distribuía seus álbuns desde sua estréia no mercado fonográfico, em 1983 - pela empresa Live Nation, que já produzia as turnês da estrela. A partir de agora, a Live Nation passa a gerenciar sua carreira através da Artist Nation, recém-criada divisão da empresa global. Anunciada oficialmente esta semana, a parceria entre a artista e a Live Nation abrange todos os futuros negócios relacionados com a música de Madonna, incluindo a exploração da marca Madonna, novos CDs de estúdio, DVDs, comercialização de turnês, projetos de televisão e cinema, além de acordos de patrocínio. Eis o depoimento oficial de Madonna sobre sua renovadora associação com a Live Nation:
"O paradigma nos negócios da música mudou e, como artista e mulher de negócios, preciso acompanhar essa mudança. Pela primeira vez em minha carreira, a maneira como minha música pode chegar aos meus fãs está ilimitada. Nunca quis pensar em limitações e, com esta nova parceria, as possibilidades serão ilimitadas. Quem sabe como meus álbuns serão distribuídos no futuro? Essa é a parte mais excitante desta negociação: tudo é possível. A Live Nation me ofereceu uma parceria real e, após 25 anos no negócio, acho que mereço isso". Madonna, em um comunicado oficial.
A decisão de Madonna de trocar a Warner Music pela Live Nation é mais um sinal da capacidade ímpar da camaleônica artista de se adaptar rapidamente aos novos tempos e também do progressivo enfraquecimento das gravadoras multinacionais no mercado da música. De certa forma, a parceria de Madonna com a Live Nation está em fina sintonia com a iniciativa recente do grupo Radiohead de vender seu sétimo álbum de estúdio, In Rainbows, somente através de seu site oficial. O modelo de comercialização de música vive momento de transformação com a internet e as novas mídias. E, nesses novos tempos, estar associado a uma grande gravadora multinacional já não representa garantia de êxito. Mas as majors já perceberam isso e também estão - elas - se adaptando ao futuro.
"O paradigma nos negócios da música mudou e, como artista e mulher de negócios, preciso acompanhar essa mudança. Pela primeira vez em minha carreira, a maneira como minha música pode chegar aos meus fãs está ilimitada. Nunca quis pensar em limitações e, com esta nova parceria, as possibilidades serão ilimitadas. Quem sabe como meus álbuns serão distribuídos no futuro? Essa é a parte mais excitante desta negociação: tudo é possível. A Live Nation me ofereceu uma parceria real e, após 25 anos no negócio, acho que mereço isso". Madonna, em um comunicado oficial.
A decisão de Madonna de trocar a Warner Music pela Live Nation é mais um sinal da capacidade ímpar da camaleônica artista de se adaptar rapidamente aos novos tempos e também do progressivo enfraquecimento das gravadoras multinacionais no mercado da música. De certa forma, a parceria de Madonna com a Live Nation está em fina sintonia com a iniciativa recente do grupo Radiohead de vender seu sétimo álbum de estúdio, In Rainbows, somente através de seu site oficial. O modelo de comercialização de música vive momento de transformação com a internet e as novas mídias. E, nesses novos tempos, estar associado a uma grande gravadora multinacional já não representa garantia de êxito. Mas as majors já perceberam isso e também estão - elas - se adaptando ao futuro.
4 Comments:
numa boa, é cedo para decretar a faléncia das gravadoras. muita água ainda vai rolar debaixo dessa ponte.
A Madonna não era a dona do selo Marverick? Que distribui por exemplo a Alanis Morissette na sua estreia mundial?
Eu tinha isso em mente.
Achei que ela lançava discos por um selo que era seu nos anos 90.
Anônimo, ela lançava discos por selo próprio, mas vinculado à Warner. Algo como o Phonomotor de Marisa Monte e a EMI. Com essa parceria, ela se desvincula pela primeira vez de uma gravadora multinacional.
Podem falar tudo, mas que a tia é inteligente à beça, isso ela é e ninguém pode negar.
QUEM nos dias de hoje tem a moral de fechar um acordo de 120 milhões de dólares por míseros 10 anos?
Minha admiração pela artista é muito grande, mas a empresária bate um bolão também.
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