9 de outubro de 2007

New York Times comenta samba de Maria Rita

Com (breve) texto escrito em tom bem mais descritivo do que opinativo, Jon Pareles - o conceituado crítico do jornal New York Times - comentou a adesão de Maria Rita ao samba na edição do último domingo, 7 de outubro, do jornal mais influente dos Estados Unidos. Ao resenhar o álbum Samba Meu, já editado pela Warner Music nos EUA, Pareles destacou o toque suave dos arranjos e o tom casual com que Rita canta o samba que lhe foi apresentado por Leandro Sapucahy, produtor do álbum. Eis, no original, em inglês, o breve comentário de Pareles sobre o disco Samba Meu:

"Sooner or later every Brazilian pop singer comes to terms with the omnipresent, far-reaching tradition of samba. Maria Rita’s 'Samba Meu’ ('My Samba') (Warner Music Brazil) takes on a group of sambas with the lightest possible touch, using mostly unplugged instruments, easing in and out of jazz harmonies and singing in a casual tone that recognizes the longing in the songs but doesn’t get weighed down by it. Her voice enjoys a continual dialogue with the cuica, the Brazilian friction drum that regularly answers her with playful squeaks"Jon Pareles.

34 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Mauro,

Você podia postar aqui no seu blog o artigo sobre a Maria Rita que você escreveu para o site MusicNews.

Acho que tem tudo a ver com essa matéria que saiu no NYT.

abração,
Denilson

9 de outubro de 2007 às 11:09  
Blogger Mauro Ferreira said...

Denilson, os artigos que escrevo para o Music News são exclusivos do boletim. Todos os textos que escrevo para o blog são exclusivos do blog. Não quero misturar os canais. Abraço.

9 de outubro de 2007 às 11:12  
Anonymous Anônimo said...

MR poderia ser pow profile mas é apenas anêmica.
Sem chance!

9 de outubro de 2007 às 12:10  
Anonymous Anônimo said...

Sem chance?!?
Só se for contigo.
O disco dela tá bombando nas vendagens.
Disco bom que vende bem, conjunção rara, é pra poucas(os).

Jose Henrique

9 de outubro de 2007 às 14:00  
Anonymous Anônimo said...

Ah!!se todas as anêmicas da música Brasileira fossem iguais a Maria Rita.Só quem assiste os shows dela sabe que a anemia ali passou longe.

9 de outubro de 2007 às 14:58  
Anonymous Anônimo said...

Americano pensa que samba é rumba!

9 de outubro de 2007 às 15:22  
Anonymous Anônimo said...

O Disco é muito bom. Um dos melhores do ano.

Agora... "O Homem Falou" e "Maltratar, Não é Direito" não têm nada de "lightest possible touch". São dois putas sambas com uma levada e tanto. O técnico de som só aliviou no surdo do Gordinho, um dos maiores ritmistas desse país.

E não reclama, não, José Henrique, que eu concordo contigo que, mesmo assim, é um disco maravilhoso. :-)

Sarapatel.

9 de outubro de 2007 às 17:37  
Anonymous Anônimo said...

Quem sabe Mauro aprenda com o inglês o ofício de comentar discos e músicas sem misturar com fofocas e puxa-saquismos. A música agradeceria!

9 de outubro de 2007 às 18:15  
Anonymous Anônimo said...

Quem sabe Mauro aprenda com o inglês o ofício de comentar discos e músicas sem misturar com fofocas e puxa-saquismos. A música agradeceria!

9 de outubro de 2007 às 18:15  
Anonymous Anônimo said...

Parabéns para Maria Rita, mas "Samba meu" não convence. Que belo estranho dia pra se deixar empolgar por pretensos críticos desconhecedores do que é samba de verdade...

9 de outubro de 2007 às 21:06  
Anonymous Anônimo said...

Juliana disse...
Gostei muito dessa parte: "recognizes the longing in the songs but doesn’t get weighed down by it". É algo que eu sempre achei sobre o canto de Maria Rita: ele reconhece o anseio que existe nas canções sem que a interpretação fique pesada por causa disso. Há drama nas suas interpretações, ou nuances dramáticos, mas chega até o ouvinte com leveza. Mesmo nos momentos mais intensos do primeiro disco ou do Segundo. Acho isso bacana.

9 de outubro de 2007 às 21:20  
Anonymous Anônimo said...

Confesso que até tive ganas, de tecer algum comentário, a respeito da Maria,todavia, diante do sábio comentário do anônimo (oitavo comentário),á respeito do Mauro,eu me resigno a unir-me uníssona no que ele disse!!!!!!

10 de outubro de 2007 às 00:13  
Anonymous Anônimo said...

Maria Rita não me convence cantando samba.
Nem blue, nem roque, nem xaxado, nem maxixe....tampouco MPB.

10 de outubro de 2007 às 09:05  
Anonymous Anônimo said...

luc,

eu concordo contigo.

abração,
Denilson

10 de outubro de 2007 às 09:58  
Anonymous Anônimo said...

essa moça é sem graça até fazendo caras e bocas com a hebe camargo - gracinha!
ouvi o cd na fnac e, really, seria até cômico se não fosse trágico. não pela concepção um pouco mais cool do ritmo, mas pela falta de estilo e identidade nas 'interpretações'.
norah jones faria melhor.

10 de outubro de 2007 às 10:51  
Anonymous Anônimo said...

Calma pessoal!!!!
Maria Rita é uma boa cantora sim, apenas está tentando achar uma cara, uma identidade...tudo bem que o "samba não é dela" ...rs... daqui a pouco ela muda de praia de novo, até perceber o quanto deixou de ganhar largando o estilo e canções fabulosas do primeiro trabalho, esse sim digno de congratulações!

10 de outubro de 2007 às 14:08  
Anonymous Anônimo said...

É impressionante a cobrança com a Maria Rita, até dizer que ela canta mal, os comentaristas deste blog são capazes de dizer. Maria Rita é uma das melhores cantoras da nova geração, e nem vou dizer outros nomes para não recomeçar as comparações. Samba meu é um bom disco, ótimo até a nona faixa. Agora em nenhum momento ela disse que viraria cantora de samba, é só mais um disco, e nem acho que este disco é uma busca de identidade, isso ela já tem. Maria Rita é uma das grandes promessas da MPB e por isso, pelo seu talento, pode gravar um disco de sambas, outro de bolero, outro cantando só gravando Marcelo Camelo, porque o que ela faz é com uma qualidade acima da média. Pessoal, é só mais disco, assim como outras cantoras já gravaram só Boleros, só Jobim, só Caymi, só Bossa e nem por isso foram crucificadas. Menos senhores, por favor.

10 de outubro de 2007 às 21:08  
Anonymous Anônimo said...

Pois eu acho que o CD da Maria Rita é ótimo do ínicio ao fim, principalmente a partir da décima faixa, com as composições dos craques Francisco Malfitano e Edu Krieger.

10 de outubro de 2007 às 21:24  
Anonymous Anônimo said...

Vagner-lapa, meu caro,

também achei interessante o comentário de que o disco é ótimo até a nona faixa. Pra mim, a partir daí o disco - que já é muito bom - cresce.

Até por que a décima faixa do disco (Mente ao meu coração) é um de seus pontos altos, bem como Novo Amor e Corpitcho.

Enfim, também acho as cobranças em cima da moça muito pesadas. Mas acho natural (mas não por isso menos tolo)... Filha da maior cantora do Brasil, maior cobrança do Brasil. Afinal não vejo ninguém reclamar de Luciana Melo, Jairzinho, Simoninha, Moreno Veloso, Paulo Jobim, Daniel Jobim, entre tantos outros. Também nunca ouvi falar de quem criticasse um jovem cujo pai é médico e resolveu também ingressar na medicina.

Acho que é só.

Anderson Falcão
Brasília - DF

(Ouvindo Leila Maria - Canções do amor de iguais)

10 de outubro de 2007 às 22:45  
Anonymous Anônimo said...

Maria Rita sempre se coloca na qualidade de aprendiz em suas entrevistas, nunca fez pose de sabe tudo.Mas já mostrou que é sim uma Intérprete de qualidade.Quanto mais ouço o cd, mais eu gosto e sei que vou mais uma vez curtir o show dela também.

10 de outubro de 2007 às 22:52  
Anonymous Anônimo said...

Vagner, não é estranho a Maria Rita ser considerada uma promessa após o terceiro álbum?

10 de outubro de 2007 às 23:52  
Anonymous Anônimo said...

A música "Samba meu" - triste e densa que inicia o cd me lembra "Bloco da solidão" que iniciou o último cd de Maysa. Simplesmente uma das melhores do disco de Maria Rita e assim como no de Maysa.

11 de outubro de 2007 às 00:34  
Anonymous Anônimo said...

Gostei de varais faixas neste CD novo dela, masi do que nos anteriores.

Ela deveria esquecer de nao ser a Elis e assumir mesmo que ela incorpora de frente o espirito da mae porque divisao ritmica e melodica, timbre e graca, e ate algumas escolhas de repertorio sao identicas aa mae.

11 de outubro de 2007 às 01:02  
Anonymous Anônimo said...

1:02, só quem nunca viu qualquer apresentação de Elis ou ouviu algum disco seu, pode pensar diferente de vc.
Infelizmente MR se projeta na cola da mãe. Isso desmerece qualquer qualificação que ela pudesse ter.

11 de outubro de 2007 às 09:54  
Anonymous Anônimo said...

Faltou gravar um Batatinha:
"na imitação da vida ninguém vai me superar..."

11 de outubro de 2007 às 17:09  
Blogger Jorge Reis said...

Parafraseando Nelson Rodrigues:
"o sucesso é uma ofensa", é isso, eu réo confesso não gostei da idéia de um disco de samba, adorei o trabalho é lindo, com algumas apelações de letras que parecem do Arnaldo Antunes (concretismo).
MR se firma como intreprete de MPB, que se dane o marketing, é só para quem pode... o disco é bom e ponto.

11 de outubro de 2007 às 19:07  
Anonymous Anônimo said...

Sim, uma promessa, ela pode parar neste momento e nunca mais gravar, ou só gravar porcarias a partir de então. Uma carreira não se constrói só com com três diiscos.

12 de outubro de 2007 às 20:24  
Anonymous Anônimo said...

O problema não é o excelente repertório, nem a excelente voz da cantora, o timbre, a afinação, a proposta. Arrisco dizer que não é nem o fato dela ser filha da Elis.
MARIA RITA NÃO.
Não pode fazer sucesso!
Não pode ser bom.
Eu leio esses comentários anti MR e vejo que nenhum deles tem fundamento. O maior argumento das pessoas é: A Roberta Sá é melhor. E é isso. As pessoas não ouvem a música, ouvem a pessoa. Implicaram com ela e agora não presta mais. PQ? porque a Roberta Sá é a indie da vez e a MR foi fazer sucesso! Ou as duas não podem ser boas intérpretes? Ou já não são?
Agora os (crí)críticos não gostam mais de MR pq ela faz sucesso.
Alguém citou Norah Jones, mas eu prefiro não responder. Até pq sou fã de Norah, e o comentário foi sem noção mesmo.
Grandes pensadores vocês. Com um gosto musical duvidosíssimo.

13 de outubro de 2007 às 04:37  
Anonymous Anônimo said...

PS: não entendam mal, eu não quero dizer que o disco da MR é perfeito, ou que ela seja perfeita. Mas acontece que há "defeitos" musicais (alguns até já citados opelo Mauro) no cd que são infinitamente mais válidos do que esse eterno MR X RS.

13 de outubro de 2007 às 05:17  
Anonymous Anônimo said...

Vagner, claro que não se controi uma carreira com "apenas" três discos, mas dai falar que ela é uma "promessa" por favor né???

13 de outubro de 2007 às 09:03  
Anonymous Anônimo said...

Ela consegue ser tão irritante quanto a Marisa Monte... Esta última se perdeu depois do cor de rosa e carvão. A primeira nem teve tempo de se perder, pois nunca se achou.

14 de outubro de 2007 às 16:00  
Anonymous Anônimo said...

Maria Rita devia ter ficado no
primeiro álbum. O Segundo, é salvo por algumas poucas músicas. No terceiro só se salva a velha guarda da Mangueira e olhe lá...

15 de outubro de 2007 às 14:01  
Anonymous Anônimo said...

De verdade, não sei por que as pessoas exigem tanto da Maria Rita. Este grande presente que a música brasileira ganhou nos últimos tempos em que o mal gosto imperou e temos que engolir muita coisa ruim que anda por ai. MR é uma cantora das melhores, muitos que falam dela não sabem nem pegar em um microfone e depois, não gosta? não compre o disco, não ouça.É muito simples.
Qual cantor (a) nunca pecou em uma música ou outra? Não acham que estão exigindo muito de uma cantora que além de tantas outras qualidades, é afinadíssima.
Maria Rita não pediu para vir ao mundo filha de Elis Regina. Mas o fato é que ela simplesmente é filha da maior cantora do mundo e o canto é a maior herança que Elis lhe deixou. Um diamante que ela vem lapidando com rigor e o requinte dos virtuosos.
Sja como for, para contrariar os invejosos, MR esta bombando e sucesso não é para qualquer um. É para quem tem talento e isso, ela tem de sobra.
Valeu Maria Rita, seu Samba será eterno!!!!

10 de novembro de 2007 às 21:32  
Anonymous Anônimo said...

Eu fazia parte do grupo que acha a Maria Rita meio pretensiosa desde o começo, mas, após assistir o show dela sexta passada, no Festival de Inverno de São João Del Rei/MG, num frio de matar, vi o tanto que a moça prima pelo profissionalismo e atenção com o público, mesmo sabendo que a entrada custava 10 reais, ao contrário do que muito músico tipo "simpaticão" faz quando chega no interior. Parece que o samba fez a Maria Rita desabrochar... e graças a Deus temos ela e a Roberta Sá, em tempos de "créu" e não sei mais o quê.

22 de julho de 2008 às 00:21  

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