Mitchell brilha com o lirismo obscuro de 'Shine'
Resenha de CD
Título: Shine
Artista: Joni Mitchell
Gravadora: Hear Music / Universal Music
Cotação: * * * *
Joni Mitchell anda (bastante) preocupada com a saúde do planeta Terra. Suas angústias ambientalistas estão expostas nos versos de músicas como This Place e If I Had a Dream - dois dos dez temas autorais de Shine, o primeiro disco de inéditas em nove anos desta compositora canadense que se tornou célebre, já nos anos 70, por sua fusão personalíssima de folk, rock, pop e jazz. Joni Mitchell brilha em Shine. Pautado por um lirismo obscuro, o sucessor de Taming the Tiger (1998) preserva a alta voltagem poética da obra autoral da artista, roçando a genialidade de discos como Court and Spark, que projetou Mitchell definitivamente em 1974. O repertório é todo inédito, com exceção de Big Yellow Taxi, um clássico de seu repertório que Mitchell revisita em clima acústico, motivada pela inclusão do tema em recente balé de Nova York (EUA) - The Fiddle and the Drum - baseado em sua obra.
Musicalmente, Shine preserva a densidade da música de Mitchell com texturas sonoras urdidas com piano e delicada percussão. A despeito de ser aberto com umtema instrumental, One Week Last Summer, o álbum está todo escorado nas letras da compositora. E os versos de Bad Dreams, de If (lindo tema baseado em poema de Rudyard Kipling) e da faixa-título sintetizam o conceito de Shine ao enfatizar a força da crença e da consciência individual nas lutas contra os demônios pessoais e coletivos. Sim, Joni Mitchell ainda se preocupa com a saúde do planeta Terra, mas seu discurso passa longe dos clichês ecológicos - como reitera neste álbum melódico e profundamente reflexivo. Shine está à altura da obra da autora.
Título: Shine
Artista: Joni Mitchell
Gravadora: Hear Music / Universal Music
Cotação: * * * *
Joni Mitchell anda (bastante) preocupada com a saúde do planeta Terra. Suas angústias ambientalistas estão expostas nos versos de músicas como This Place e If I Had a Dream - dois dos dez temas autorais de Shine, o primeiro disco de inéditas em nove anos desta compositora canadense que se tornou célebre, já nos anos 70, por sua fusão personalíssima de folk, rock, pop e jazz. Joni Mitchell brilha em Shine. Pautado por um lirismo obscuro, o sucessor de Taming the Tiger (1998) preserva a alta voltagem poética da obra autoral da artista, roçando a genialidade de discos como Court and Spark, que projetou Mitchell definitivamente em 1974. O repertório é todo inédito, com exceção de Big Yellow Taxi, um clássico de seu repertório que Mitchell revisita em clima acústico, motivada pela inclusão do tema em recente balé de Nova York (EUA) - The Fiddle and the Drum - baseado em sua obra.
Musicalmente, Shine preserva a densidade da música de Mitchell com texturas sonoras urdidas com piano e delicada percussão. A despeito de ser aberto com umtema instrumental, One Week Last Summer, o álbum está todo escorado nas letras da compositora. E os versos de Bad Dreams, de If (lindo tema baseado em poema de Rudyard Kipling) e da faixa-título sintetizam o conceito de Shine ao enfatizar a força da crença e da consciência individual nas lutas contra os demônios pessoais e coletivos. Sim, Joni Mitchell ainda se preocupa com a saúde do planeta Terra, mas seu discurso passa longe dos clichês ecológicos - como reitera neste álbum melódico e profundamente reflexivo. Shine está à altura da obra da autora.
3 Comments:
zélia duncan, para quem não sabe, adora joni mitchel
Mauro, falando em Joni, o mestre Herbie Hancock acaba de lançar ' River: The Joni Letters' onde faz uma homenagem a ela.
Tina Tuner, Norah Jones e Luciana Souza são algumas das convidadas do projeto!
Um abraço
Diogo Santos
caxias.diogo@bol.com.br
http://blogcasanocampo.blogspot.com/
Não conhecia esta cantora e adorei. Adoro folk music e recomendo!
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