24 de outubro de 2007

Emílio põe cores bossa-novistas na sua aquarela

A primeira parceria de Marcos Valle com Carlos Lyra, Até o Fim, é uma das músicas inéditas do novo disco de Emílio Santiago, De um Jeito Diferente. Chega às lojas ainda em outubro via Indie Records. Com produção do guitarrista Ricardo Silveira, o álbum põe cores de bossa e samba-jazz na aquarela do cantor. A faixa-título é da lavra de João Donato com o seu irmão Lysias Ênio. Três músicas - Calma, Contradição e Não me Balança Mais - foram extraídas do segundo obscuro disco de Mart'nália, Minha Cara (1995). Eis, na ordem, as 15 faixas do CD De um Jeito Diferente - editado em formato tradicional e, simultaneamente, em embalagem digipack:

1. De um Jeito Diferente (João Donato e Lysias Ênio)
2. Calma (Mart'nália e Arthur Maia)
3. Água de Coco (Marcos Valle e Paulo Sérgio Valle)
4. Não me Balança Mais (Mart'nália e Viviane Mosé)
- com participação de Mart'nália
5. Olhos Negros (Johnny Alf e Ronaldo Bastos)

- com participação de Nana Caymmi
6. Desilusion (Rosa Passos e Santiago Auseron)
7. Disfarça e Vem (Marcos Valle e Ronaldo Bastos)
8. Um Dia Desses (João Donato e Carlinhos Brown)
9. Até o Fim (Marcos Valle e Carlos Lyra)
10. Contradição (Mart'nália)
11. Valeu (Marcos Valle e Joyce)
12. My Foolish Heart
(Victor Young e Ned Washington)
13. E Era Copacabana (Carlos Lyra e Joyce)
14. Dindi (Tom Jobim e Aloysio de Oliveira)
15. Moça Flor (Durval Ferreira e Lula Freire)

16 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Finalmenete. Já estava na hora de Emílio fugir dos projetos tributo Gonzaguinha, Bossa Nova, João Donato... Ele é nosso melhor cantor.

24 de outubro de 2007 às 19:25  
Anonymous Anônimo said...

Emílio tem uma linda voz, pena que se tronou refém das "Aquarelas", e criou uma mania chata de cantar mais do mesmo. Gostei muito da seleção de compositores (ele sempre manda bem cantando João Donato) e compositoras (Joyce e Rosa Passos, maravilhosas). Espero que ele traga algo 'novo', que acrescente ao seu 'estilo'.
A julgar por um duo que ele já fez com Nana na bossa 'Doralinda', aposto que 'Olhos negros' será um dos pontos altos do disco.

24 de outubro de 2007 às 22:00  
Anonymous Anônimo said...

bom projeto

24 de outubro de 2007 às 22:23  
Anonymous Anônimo said...

Emílio é um grande cantor. A lista de compositores e a produção do grande Ricardo Silveira me enchem de esperança... By the way, alguém sabe alguma coisa sobre a data de lançamento do novo disco do Ricardo no Brasil? Mauro, você ouviu alguma coisa?

25 de outubro de 2007 às 00:01  
Anonymous Anônimo said...

Olhei para a capa e pensei que fosse algo da linha "Perfil"...rs...

25 de outubro de 2007 às 08:13  
Anonymous Anônimo said...

ô capinha feia !
bom cantor, boa voz, mas péssima postura em palco.

25 de outubro de 2007 às 08:28  
Anonymous Anônimo said...

Esse cara tem um puta som chamado Verdade Chinesa... mas só conheço essa musica tbém... rs

Bruno.

25 de outubro de 2007 às 09:18  
Anonymous Anônimo said...

Destaco também o duo de Emílio e Rosa Passos em "No tabuleiro da baina", registrado no disco Rosa Passos e Lula Galvão - Letra e Música Ary Barroso. Disco que traz ainda aquela versão antológica da baianinha para "Pra machucar meu coração" e tantas outras coisas lindas.

Já "Desilision", música de Rosinha que Emílio escolhe para seu novo disco, é uma linda canção, de uma delicadeza que não vejo em ninguém como em Rosa. A música foi gravada no álbum mais recente da cantora - Rosa - disco que recomendo fortemente pelas versões de "Eu não existo sem você", "Até quem sabe", "Olhos nos olhos". Pelas melhores gravações que já ouvi das canções "Molambo" e "Sentado a beira do caminho", além de sua nova safra de composições prórias como "Sutilezas", "Jardim", "Detalhe". Ah, não posso deixar de comentar sua gravação de Fusión, de Jorge Drexler. Excepcional.
Um grande disco daquela que, pra mim, é a grande cantora do Brasil atualmente.

Anderson falcão
Brasília - DF

(Ouvindo Rosa Passos - Rosa)

25 de outubro de 2007 às 10:33  
Anonymous Anônimo said...

Não sei se foram as aquarelas que embaçaram a carreira de Emílo, mas a verdade é que sua discografia, fora as aquarelas, é desconhecida do grande público. Certamente nela contém grandes momentos para o cantor que ele é.

25 de outubro de 2007 às 10:41  
Anonymous Anônimo said...

Bem sacada a idéia dos compositores. Tem um cheiro de carreira internacional, já que traz compositores clássicos como Jobim, Carlinhos Lyra e Durval Ferreira, mas também traz aqueles que são os compositores mais cultuados no eixo Europa-Japão: João Donato, Marcos Valle e Joyce que representam hoje o que há de melhor da bossa dançante e Rosa passos da bossa intimista; temos ainda o mestre Johnny Alf no meio termo. Nana também ajuda no arremate pq foi por muito tempo quem lançou clássicos do mestre Donato e uma das primeiras a gravar composições da estreante Rosa Passos.
Sucesso ao Emílio!!!

25 de outubro de 2007 às 18:31  
Anonymous Anônimo said...

Nana é madrinha de Emílio.

25 de outubro de 2007 às 22:15  
Anonymous Anônimo said...

Fico feliz de o Emilio Santiago explorar mais esse repertório, que já lhe havia rendido um CD+DVD como Bossa Nova (2000).

Além de ter voz potente, Emilio também sabe cantar bonito em 'pianissimo'. As notas saem claras, vibrantes e cheias de harmônicos. Acho isso valioso.

26 de outubro de 2007 às 16:17  
Anonymous Anônimo said...

Não tem mais do mesmo na musicade Emílio, é preciso gostar de musica para perceber as nuances do seu trabalho. As aquerelas tem um valor didático para os mais jovens, eu que já passei dos trinta e cinco, descobri verdadeiras pérolas nas aquarelas. Os projetos de bossa nova e o do gonzaquinha são ótimos, não é todo projeto que é ruim...
Emilio canta muito, é para mim o maior cantor do país, mas sua postura no palco é de matar, gente não faz ideia, ele chama o padeiro, cumprimenta o porteiro, manda beijo para o alem, enfim um horror, até porque fica com uma cara de cachorro que caiu da mudança quando não rios de suas piadas, mas, ele é o cara do timbre, da extensão vocal, escolha de repertório.
Enfim quando quero ouvir boa voz masculina só dá emilio, até porque não nos sobra muitos timbres masculinos na nossa MPB.

26 de outubro de 2007 às 19:31  
Anonymous Anônimo said...

Joao Donato disse no making of do seu DVD Donatural que Emilio Santiago é o maior cantor brasileiro da atualidade. Concordo plenamente. Ele tem uma voz espontanea, sem falsetes, agradável de ser ouvida. Sem falar que o Emilio é um cara de alto astral, cheio de carisma, basta ver a alegria que ele emprestou ao DVD de Donato. Parabéns, Emilio, esse CD vai estourar a boca do balao, especialmente por causa da musica Um dia desses. Seria candidata a musica chiclete, gracas a Deus, uma excelente musica chiclete, nao por acaso de Carlinhos Brown e Joao Donato. Acho que a primeira parceria dessa dupla de diferentes e maravilhosos artistas.
Selma, de Porto Alegre-RS

26 de outubro de 2007 às 21:05  
Anonymous Anônimo said...

Gostava dele, até o dia que fui assistir seu show, uma verdadeira decepção: ele tava com uma baita cara de sono, é muito frio e antipático.

29 de outubro de 2007 às 08:44  
Blogger Doug said...

Até que enfim parece que o Emílio está construindo sua própria discografia. Sim, pq na séria "Aquarela" ele conseguiu diluir toda a MPB em pot-pourris sem pé nem cabeça. Só serviu mesmo para tornar o Emílio popular. Só que popularidade infelizmente não garante os melhores resultados artísticos. No caso de Emílio, a série "Aquarela" serviu para transformar um dos maiores cantores brasileiros de todos os tempos num mero crooner de coletâneas caça-níqueis. Sem falar nos arranjos pasteurizados... Fico imensamente feliz que ele esteja fazendo discos com cheiro de novidade, usando mais que sua voz perfeita, mas também a criatividade. Que venham outros CDs que coloquem o Emílio no lugar que lhe é de direito.

30 de outubro de 2007 às 22:48  

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