14 de setembro de 2007

Falta diversidade no bom samba de Maria Rita

Resenha de CD
Título: Samba Meu
Artista: Maria Rita
Gravadora: Warner Music
Cotação: * * *

"Meu samba é de bossa e não de grito", já avisa Maria Rita em verso da faixa-título de seu terceiro CD, Samba Meu, nas lojas a partir desta sexta-feira, 14 de setembro, com tiragem inicial de 125 mil cópias. Ao abrir o disco com este samba do carioca Rodrigo Bittencourt, a cantora já revela sua carta de intenções neste trabalho salutar produzido por Leandro Sapucahy. Maria Rita tem bossa mesmo. Muita. A ponto de transformar um samba mediano como Num Corpo Só (lançado pelo grupo de pagode Samba Tri) num sambão quebrado à moda de Djavan. Mas o fato é que o CD cresce mais quando a intérprete sobe o morro. O Homem Falou, jóia do baú de Gonzaguinha (1945 - 1991), é um belo e festivo momento de Samba Meu. Inclusive pela presença da Velha Guarda da Mangueira com nobres vocais. Quando canta samba como se estivesse no interior de uma boate, como em Pra Declarar minha Saudade, o disco logo perde pique.

Se há (sério) problema em Samba Meu, é a falta de diversidade autoral do repertório. Arlindo Cruz é um inspirado compositor do gênero. Só que incluir seis sambas do bamba num CD de 14 faixas reduz o campo de experimentação - até porque, dos seis sambas, há uns ótimos (Maltratar Não É Direito é o melhor e tem acertado clima de pagode), mas há também uns bem dispensáveis - casos de O que É o Amor e de Trajetória, este já gravado por Elza Soares em 1997 e rebobinado por Rita em um clima de boate, com o piano de Tiago Costa em destaque no arranjo. Faltou maior rigor na seleção do repertório... Cria (de Serginho Meriti e César Belieny) também pouco acrescenta ao álbum. Faltou também coragem de ir além do universo de Leandro Sapucahy, amigo de Meriti e de Arlindo Cruz.

De positivo, há a opção de gravar o carioca Edu Krieger, dos mais talentosos compositores da geração projetada na Lapa. Maria do Socorro é uma delícia na voz de Rita com seu balanço contagiante. Já Novo Amor - e não há como não comparar - ficou muito aquém da leitura sublime de Roberta Sá, mesmo com o acompanhamento luxuoso do grupo de choro Galo Preto. Rita acelerou o andamento do tema e - com isso - se foi parte da beleza da música de Krieger. Em contrapartida, Mente ao meu Coração - antigo samba-canção gravado por Paulinho da Viola e Elizeth Cardoso (1920 - 1990) - se impõe como grande momento de um disco que começa e termina com a voz de Maria Rita a capella. E que distancia a intérprete do canto de sua mãe, Elis Regina - exceto talvez nos improvisos finais de Corpitcho, samba malandríssimo em que a filha da Pimentinha mostra que herdou parte da bossa da mãe. No todo, fica a certeza de que o samba de Maria Rita é bom, mas que poderia ser melhor.

84 Comments:

Anonymous Anônimo said...

escolha de repertório não é com ela mesmo. quem não tem personalidade é assim mesmo...

14 de setembro de 2007 às 00:15  
Anonymous Anônimo said...

Samba não é muito a minha praia nem Maria Rita mas Mauro pra que diversidade se é bom ? Se é bom não falta nada. Chegou no ponto !

Beijinhos, Maria

PS . Tem news no site da Elbinha. Cd novo !
PS2. Maria regravou 'Lavadeira do Rio' da Elba no primeiro cd

14 de setembro de 2007 às 00:22  
Anonymous Anônimo said...

Se o Mauro, que tem má vontade com a moça, deu 3 estrelinhas é porque trata-se de um discão!

Jose Henrique

14 de setembro de 2007 às 00:29  
Anonymous Anônimo said...

Mauro, admiro muito a Maria Rita e a Roberta Sá, mas até agora não consigo entender o que viram na música "Novo Amor". Eu só ouvi a versão da Roberta e, sinceramente, não gostei, não tem a "cara" dela. Ficou muito "crua" e a música menos primorosa dela. Vou ouvir a versão da Rita pra ver como ela "lidou" com a música!

14 de setembro de 2007 às 00:42  
Anonymous Anônimo said...

Como carioca e amante de um bom sambinha quero muito ouvir esse cd. Só ouvi a faixa 'Tá Perdoado' e achei bem boa .

Acredito que ela se saiu bem mas também esperava mais diversidade na hora de escolher os compositores. Não que esses não sejam bambas ...

Sobre as futuras polêmicas :

'Novo Amor' com Roberta Sá tem o auxilio luxuoso do grande Hamilton de Hollanda ( talvez hoje o instrumentista mais procurado para participações )de quem eu sou fã mas mesmo assim não achei a faixa nenhuma Brastemp !

Em 'Cria', Maria Rita conta a participação do herdeiro Antônio, tal qual Marisa Monte e Mano em 'Levante' do cd 'Infinito Particular '. Me surpreende o fato do cd sair com 125 mil cópias. Segundo a internet Roberta Sá já se encaminha para as 10 mil cópias em seu novo cd.


Sucessos a Maria Rita
Um abraço a todos
caxias.diogo@bol.com.br

14 de setembro de 2007 às 06:29  
Anonymous Anônimo said...

O problema do "excesso" de Arlindo Cruz deve-se ao reconhecimento do Leandro Sapucahy a este grande mestre do samba. Parece que o produtor deu mais pitaco do que a própria cantora (até porque MR é nova nesta seara). Mas, Arlindo nunca é demais! Gostaria de ouvir a MR cantando uma música do Luiz Carlos da Vila, compositor este que poucas descobriram e só tem joía rara.

14 de setembro de 2007 às 08:06  
Anonymous Anônimo said...

Mauro,

Escutei o álbum CD e não vi essa falta de "diversidade". Não entendo muito essa necesidade pela diversidade. O que seriam dos songbooks que a Ella Fitzgerald gravou? Álbum lineares, sem diversidade? Os álbuns anteriores de MRita tinham diversidade? São trabalhos muito homogêneos, com unidade ritmica e harmônica, o que se repete nesse trabalho, só que agora a unidade é o samba e me parece, desculpe, que essa não é a sua praia. Aí.. tudo parece igual, como japonês em Tokyo.

Voltando ao álbum... infelizmente, em algumas faixas, a interpretação da MRita perdeu o seu traço forte, mas isso não me parece culpa do samba, e sim dela. Ou do produtor, que talvez não tenha sido muito feliz na escolha dos arranjos, que estão ótimos, mas não realçaram a interpretação da MRita.

Mas.. eu ADOREI o disco.

Abraços, com a admiração de sempre, Sarapatel.

14 de setembro de 2007 às 08:11  
Anonymous Anônimo said...

Maria Rita precisa gravar Chico, Milton, Edu Lobo e mostrar sua força interpretativa. Com esse disco de sambas ela parece uma cover de boite , cantando afinadinho e mais nada! Deixa esse clima pra Roberta Sá , q não sabe interpretar , só cantar. Maria Rita pode muuuuuito mais!

14 de setembro de 2007 às 09:19  
Anonymous Anônimo said...

Caro cidadão anônimo das 9:19 AM,

O post é sobre Maria Rita, portanto não denigra Roberta Sá. Se você não assisitiu aos últimos shows dela, então contenha os seus comentários errôneos.
Outra coisa, Maria Rita pode gravar compositores novos sim, qual o problema? Sempre é bom ter algo do passado, mas "bitolar" neles é sinal de ser "reacionário"!

14 de setembro de 2007 às 09:30  
Anonymous Anônimo said...

Juliana disse...
Estava esperando uma resenha mais completa, não com cara de que foi feita às pressas. Ainda não ouvi, mas vou comprar hoje mesmo. Uma certa irregularidade no repertório sempre acontece, é normal. Eu quero é show! Pena que parece que em Sampa só em novembro. Quando ouvir, volto a comentar.

14 de setembro de 2007 às 10:01  
Anonymous Anônimo said...

Oww locoo
q titulo de resenha mais contraditorio...

Bruno.

14 de setembro de 2007 às 10:05  
Anonymous Anônimo said...

Que pena essa insistência em comparar essas cantoras tão opostas! Mas sempre é assim, nos 70 já se fazia isso com Gal e Elis.

O disco de Roberta Sá é um disco eclético, puxado para ritmos regionais diversos e com uns toques de ruídos sonoros "mudernos" (o que é lindo) enquanto que o de Maria Rita é um belo disco de samba.

A voz da jovem Maria Rita lembra a de uma certa cantora (mas é cada vez mais pessoal, e nesse trabalho seu timbre está ainda mais forte). A voz da jovem Roberta não lembra só MM, lembra uma dúzia de cantoras de voz de cotovia, inclusive uma da qual MM é derivada. Ainda lhe falta (muita) identidade. Mas melhorou 1000% em relação a Braseiro.

As melhores faixas de Roberta são Novo amor e Pedido. As melhores de Maria são O homem falou e Maltratar não é direito. O disco de Maria é tradicional. O de Roberta é mais interessante. Os 2 discos são bons e bem produzidos. Nenhum dos dois (ou das duas) inventa a pólvora. E já que é pra comparar, a voz de Maria é O ESPLENDOR. A voz de Roberta é singela, bela, fresca e gostosa. MR é sabiá. RS é rouxinol. Passarinho por passarinho, ambos têm plumas e cantam divinamente.

Vida longa às duas, e muita compaixão para aceitar a mente humana, tão afeita a comparações e nem sempre disposta a aplaudir um bom trabalho.

14 de setembro de 2007 às 10:58  
Anonymous Anônimo said...

isso mesmo... vão crendo nela... mais alto o coqueiro, maior é o tombo

14 de setembro de 2007 às 11:08  
Anonymous Anônimo said...

Não dá pra entender...se ela grava os medalhôes Chico, Edu, Milton, etc,,,é pq está copiando a mãe, e se grava coisas diferentes é pq....., quer dizer,Ritinha precisa ter uma paciêeeeeeeencia.Ehaja!
Au revoir, tô indo comprar o meu agora mesmo, depois eu digo o que achei.

14 de setembro de 2007 às 12:04  
Anonymous Anônimo said...

juliana,
eu ia dizer bem isso também. acho que a primeira impressão de um disco sempre leva à conclusões precipitadas. o mínimo que um crítico poderia fazer é degustar o cd por pelo menos um tempo. afinal, o lançamento oficial do disco é só hoje, então não tinha necessidade dessa resenha feita às pressas, ontem.

14 de setembro de 2007 às 12:37  
Anonymous Anônimo said...

só o título?
o mauro é só contradições.

14 de setembro de 2007 às 12:47  
Anonymous Anônimo said...

Jurema,

Poderia me descrever o que é ter identidade ou (muita) falta de identidade no caso da Roberta Sá?
Outra coisa, Roberta é Roberta e Marisa é Marisa. Cada uma na sua e com seus trabalhos DISTINTOS!!!

14 de setembro de 2007 às 13:50  
Anonymous Anônimo said...

Mauro,

Parabéns pela resenha, como sempre muito bem escrita e muito informativa.

Você descreve a origem de todas as músicas, destacando suas gravações anteriores, seus intérpretes e seus autores.

Apesar de eu achar que "O Homem Falou" é uma das músicas mais fracas do Gonzaguinha, acredito que deva ter ficado muito boa na voz da MR, tendo em vista a sua opinião.

Você elogia o que é para elogiar e critica o que deve ser criticado. Um exemplo de uma análise muito bem feita sobre um trabalho artístico.

abração,
Denilson

14 de setembro de 2007 às 14:54  
Anonymous Anônimo said...

Mauro, gosto é gosto, não há dúvida, mas se há uma coisa que falta a MR é justamente bossa. Inclusive pq bossa é fruto de leveza, espontaneidade, autenticidade, coisas que, cá entre nós e o padre que nos confessa, flata completamente à pimentinha de cheiro.
Ouvi o CD, concordo com seu comentário sobre repertório mas realmente não consigo engolir MR fazendo cover da 'bossa' daquela cantora gaúcha.

14 de setembro de 2007 às 15:17  
Anonymous Anônimo said...

'batuque é um privilégio,
ninguém aprende sambar no colégio...'
Sir Noel Rosa

14 de setembro de 2007 às 16:38  
Anonymous Anônimo said...

Fatima Jurema, belo post.

14 de setembro de 2007 às 19:49  
Anonymous Anônimo said...

Juliana disse...
Acabei de ouvir duas vezes. ADOREI!
Com exceção (sempre tem exceção) de duas faixas: "o que é o amor" e "trajetória". Não são boas canções e não acrescentam nada ao disco. MR se empolgou mesmo com o Arlindo, que é grande, e está em ótima forma nas outras quatro canções suas que estão no disco.
Gostei muito dela ter mantido seu som já característico e ter apenas acrescentado sonoridades tradicionais do samba (cavaquinho e instrumentos percussivos). O timbre continua belo, é claro, mas a voz vai a outros lugares neste disco, especialmente no quesito divisão, tão importante para cantar o samba. O Mauro tem toda razão ao ressaltar a faixa "Num Corpo Só". É demais o que ela faz com a música.
Samba Meu - bela introdução ao tema do disco.
O Homem Falou - maravilhosa canção de Gonzaguinha que eu não conhecia. Ele finge que tá falando de uma escola de samba e na verdade está falando do Brasil. Feita no fim da ditadura, possui grande relevância neste momento em que o Brasil passa por uma fase tão difícil. (Dá pra acreditar que aquele cara foi absolvido!?!)
"Maltratar Nao é Direito", "Cria" e "Tá Perdoado" mantém o nível do cd lá em cima, de forma leve, alegre e espontânea.
"Pra Declarar Minha Saudade" - adorei a decisão (na mosca) de cantar essa apenas uma vez; diz tudo que precisa ser dito de uma vez só e pronto. Se repetisse ficaria chato.
"Mente ao meu coração" é uma grande canção que merece ser mais gravada. Depois dessa versão e da de Célia (também recente) gosto cada vez mais dela.
"Novo Amor" - a versão mais acelerada acaba por ressaltar um outro lado da canção (mais alegre) que não existia da versão de Roberta (que eu amo). A canção é ao mesmo tempo alegre e melancólica. Quem sabe agora alguém grava uma terceira versão em que ambos os lados apareçam.
"Maria do Socorro" (a grande canção do Krieger até hoje) e "Corpitcho" - Os dois momentos mais bem humorados do disco, comentando uma parte da cultura do Rio que raramente chega ao resto do Brasil.
Casa de Noca - perfeita para encerrar os trabalhos. "Tem que ter molejo, ter que ser maleável meu irmão".
Enfim, com doze faixas, o disco seria perfeito.
Desculpem o tamanho do comentário, mas fiquei empolgada. Vou ouvir de novo. Tchau!

14 de setembro de 2007 às 21:06  
Anonymous Anônimo said...

A resenha da Juliana foi melhor que a do Mauro. ehehhee
Denilson, como vc é puxa-saco.

15 de setembro de 2007 às 00:55  
Anonymous Anônimo said...

Maria Rita,

Amamos você.

Adorei teu cd novamente, e estou aguardando o show, que adorarei.

Beijos.

15 de setembro de 2007 às 09:00  
Anonymous Anônimo said...

Nunca suportei Maria Rita mas escutando seu novo trabalho encontrei uma outra cantora, madura, com ritmo escolha certeira de repertório brincando com a musicalidade na sua releitura pessoalíssima do seu samba...uma surpresa!!!!Grande trabalho.

15 de setembro de 2007 às 14:40  
Anonymous Anônimo said...

Que cd mais delicioso de se ouvir,M.R melhorou e muito.Tá cantando muito bem!Mas é no palco que o bicho pega e quanto a isso ela já mostrou que dá conta do recado.

15 de setembro de 2007 às 15:44  
Anonymous Anônimo said...

Vou puxar o saco do Mauro, também. Sabe qual é o grande barato desse espaço? O Mauro e a sua generosa democracia. Se todos os órgãos de imprensa do país agissem dessa forma teríamos um país muito mais justo.

É isso aí, Mauro!

Ah.. sobre o "Samba Meu"... É um puta disco, cheio de diversidade e transbordando de talento.

"Tá perdoado", Mauro!

Sarapatel

15 de setembro de 2007 às 19:24  
Blogger Vinny said...

Mauro, concordo com o Denilson no que ele falou em relação a suas resenhas.
Adoro sua maneira de escrever e esclarecer tudo, parabéns!

De longe não é o melhor CD de MRita, mas é um BOM CD, um pouco repetitivo, mas de muita qualidade.

Aguardo a turnê também...

Ah, pra não esquecer... como Roberta incomoda gente, né? Cuidado, viu? Recalque anda matando.

Roberta é o que de melhor surgiu nos últimos anos.

Salve essa perfeita cantora!

15 de setembro de 2007 às 22:35  
Anonymous Anônimo said...

Muito pontual a presença de Anita.
Além de lhe faltar 'molho', Maria Rita continua lamentavelmente na cola da Elis, imitando grosseiramente seus trejeitos vocais, tentando evocar o que na segunda soava natural.
Francamente, um desperdício. Sequer me refiro aos timbres parecidos, mas qualquer um que tenha um mínimo conhecimento de Elis Regina será incapaz de passar batido por esta tentativa de xerox.
Maria Rita continua sendo uma grande fraude. Deveria habitar o planalto central.

16 de setembro de 2007 às 09:40  
Anonymous Anônimo said...

O cd de Maria Rita é bom. Há de fato algumas músicas que nada acrescentam, mas no geral o disco agrada aos ouvidos. Mente ao meu coração ficou muito agradável tanto com ela quanto com Célia, assim como O homem falou (já gravada por Selma Reis). Também concordo com vc Mauro, ela poderia ter reduzido em nº as (muitas) músicas do Arlindo Cruz, abrindo espaço para outros compositores. O disco é realmente de samba, não flerta tanto com o pop como o de Roberta Sá e Marisa Monte. Nesse ponto se assemelha mais ao de Mariana Baltar. E... a propósito continuo achando que, mesmo sem ser 'sambista' quem fez um dos melhores discos de samba foi Ney Matogrosso com "Batuque".

16 de setembro de 2007 às 10:04  
Blogger Caio Garrido said...

Algumas músicas estão mais p/ pagode do que p/ samba...

http://cf.granello.zip.net/

16 de setembro de 2007 às 14:40  
Blogger Jorge Reis said...

Confesso que tive restrições desde que soube do lançamento deste trabalho, chegaram a me chamar até de preconceituoso em relação a samba. Ouvi o CD e gostei muito.
Parabens Mauro e Juliana, não deixaram mais nada para falar.
Gostaria de no entanto ressaltar a minha surpresa ao ouvir um disco com arranjos em quase sua totalidade de samba de raiz, sem grandes incursões ao POP e MR cantando divinamente, dane-se se imita Elis ou não. A garota é bamba...

16 de setembro de 2007 às 19:17  
Anonymous Anônimo said...

Maria fez um disco de Samba, com cara e som de disco de Samba ! Valeu... gostei !

Deu saudades, e até fiquei imaginando como seria um Cd atual da Clara Nunes, se ela estivesse viva ...

Maria Rita saciou minha vontade de ouvir samba, e olha que eu não gostei muito dos 2 primeiros CDs , mas esse ela acertou. Na minha opinião, tá bem melhor que o novo da Alcione, que é do Samba.

Edu - abc

16 de setembro de 2007 às 22:04  
Anonymous Anônimo said...

Ouvi o CD, claro que é um CD de sambas melhor do que o da Alcione, que não é um CD de sambas, e sim de tudo que ela diz gostar, mas que também está muito bom.
Em "Novo amor" a filha da Elis coloca a filhote de Marisa Monte no bolso, Maria Rita Mandou ver nesta gravação, muito arlindo, alguns momentos muito bosn deste compositor que eu adoro, outros nem tanto. Acho bacana o título ser samba meu, pois não é apenas mas um CD de Samba, e sim um com a personalidade da Maria Rita, achei um trabalho alegre, corajoso e marcante.

16 de setembro de 2007 às 22:25  
Anonymous Anônimo said...

Tenho ouvido bastante o disco... deixo meu comentário amanhã ou depois, mas não resisti a responder o pedro hugo.

Se Maria Rita é fraude ou não, não me interessa. Não penso assim, mas respeito sua opinião. Agora não utilize esse espaço tão bacana que o Mauro nos proporciona pra registrar seu preconceito. O planalto central não é local de fraude. Não confunda uma região - que é a soma de toda cultura e desejo de seus habitantes - com as atitudes de alguns políticos - inclusive oriundos de seu estado.

Mais cuidado ao falar de algo que você só conhece pelas notícias de jornal.

Anderson Falcão
Planalto Central

(ouvindo Hamilton de Holanda - Íntimo. Ou vai dizer que HH é fraude por ter vivido a vida inteira na capital do Brasil?)

16 de setembro de 2007 às 23:24  
Anonymous Anônimo said...

Caramba, ainda não ouvi, mas os comentários estão bem elogiosos.
Só não comparem com o disco de Alcione, peloamordedeus!

Jose Henrique

17 de setembro de 2007 às 00:45  
Anonymous Anônimo said...

Nossa quanto comentário idiota...
"filhote de Marisa Monte"...kkk..Deplorável uma citação dessas.
Novo Amor é uma música arrastada e chata na versão de ambas. Nem sei o porquê do "auê" em cima dessa música!

17 de setembro de 2007 às 09:16  
Anonymous Anônimo said...

Absurdo é você chegar na loja e se deparar com o preço de R$ 29,90 e na promoção! Tem nada não vou esperar as promoções até porque os cd's dela logo logo baixam de preço e inventam faixas bônus ou dvd em anexo.

17 de setembro de 2007 às 10:55  
Anonymous Anônimo said...

E tem mais, esqueci de comentar, ontem vi no Fantástico a reportagem e posso garantir que ela está MUITO BEM acompanhada, músicos de primeira qualidade de uma cantora de primeira também. Carlinhos Sete Cordas e Dirceu Leite são dois gênios. Salve Rita! Agora sim tô gostando de você.

17 de setembro de 2007 às 10:58  
Anonymous Anônimo said...

Concordo com o 10:04. 'Batuque' é um grande disco.

17 de setembro de 2007 às 11:41  
Anonymous Anônimo said...

Clara que o cd da Maria Rita poderia ser melhor, afinal ela tem pouco tempo de carreira musical e muito chão pela frente.A música Trajetória não ficou em nada devendo à gravação da Incrível Elza Soares, acho até que o arranjo ficou mais bonitão.O que deu pra perceber é que a voz da Maria Rita melhorou e muito,e o que já era bom, ficou melhor, pode?

17 de setembro de 2007 às 17:37  
Anonymous Anônimo said...

abaixar o preço, sim. mas nunca até hoje ela adicionou faixa bônus depois de um tempo, sempre foi lançado com o cd. aliás, quem faz isso é a vanessa da mata. fiquei puto quando eu vi que depois apareceu cd + dvd com making of. aí quem é fã mesmo, e comprou o cd na época do lançamento, se ferra.

17 de setembro de 2007 às 17:39  
Anonymous Anônimo said...

Mauro, realmente você foi muito feliz em sua análise. Parece que as faixas se repetem! O disco tem uma constante e pouco desvia! Foi interessante a incursão dela no samba, mas em algumas faixas sinto que estou ouvindo "Alô, Alô Marciano" e "Madalena". Ela ainda vai voltar a fazer coisas excelentes, não apenas boas!

18 de setembro de 2007 às 16:04  
Anonymous Anônimo said...

Nossa, mas o que é isso, Madalena e Alô alÔ marciano? Boa piada.

18 de setembro de 2007 às 17:38  
Anonymous Anônimo said...

alguns comentários lidos não me parecem do disco Samba Meu. tenho ouvido bastante e para mim (não sou crítico de nada) MR deu um belo passeio por alguns dos bons gêneros do samba, principalmente o carioca. senão vejamos: tem samba-exaltação, samba-choro, samba-rap, samba-canção, samba-bossa, samba-samba. se faltou diversidade autoral como disse o mauro, sobrou diversidade de rítmos e de belos arranjos instrumentais e vocais. que bela surpresa ! MR não se intimidou em cantar autores infelizmente discrimindos por não pertencerem a elite da MPB. se os sambas do Arlindo Cruz - de gêneros variados e alguns bem bonitos, tivessem sido compostos por alguém com "grife", o Samba Meu teria ganho mais estrelas. aliás, tenho visto muita coisa sem identidade sendo muito elogiada por ter a tal "grife". afinal, o que importa é música x emoção e Samba Meu me emocionou muito.

18 de setembro de 2007 às 20:13  
Anonymous Anônimo said...

Tenho ouvido o cd "Samba meu" inteiro e cada vez gosto mais.Se existe uma música melhor que outra não é nada que comprometa o total.
Agora é aguardar o tão aguardado show de lançamento e checar mais uma vez o talento da Maria Rita.
Que canta muito!!!!

18 de setembro de 2007 às 22:47  
Anonymous Anônimo said...

Prestem atenção como ela modula a voz em algumas faixas...Está parecendo muito "Alô, Alô Marciano"!!!

18 de setembro de 2007 às 23:44  
Anonymous Anônimo said...

Como prometi, segue meu comentário:

Maria Rita, ao abrir o disco com a bela canção Samba meu, de Rodrigo Bittencourt, além de reverenciar o samba, parece pedir licença para sua incursão pelo ritmo: Aos bambas de verdade/ que estão nos morros da cidade/ Peço a benção pra passar.

Mas a impressão que se tem logo na segunda faixa, O homem falou, de Gonzaguinha, é de que ela pode entrar sem bater. No samba mais empolgante do disco, Maria Rita, ao lado da Velha Guarda da Mangueira, mostra que tem competência e autenticidade de sobra para o gênero.

Em sequência, seguem as duas primeiras canções de Arlindo Cruz. Maltratar não é direito, de fato é a melhor. Em Num corpo só, Maria Rita parece ter o toque de Midas, virou ouro.

Cria, Mauro, permita-me discordar, acrescenta muito ao disco. Um samba onde MR mostra doses certas de técnica - respirar nessa música não é mole - e de emoção, já que remete tão claramente ao sue filhote, Antônio.

Voltando ao Arlindo (autor das próximas quatro músicas do disco), a sexta faixa, Tá perdoado, eleita como música de trabalho do álbum, é um bom samba, simples, mas não simplório e óbvio como outros já disseram. O samba tem pegada e contagia e isso já basta.

Pra declarar minha saudade, que ressalta mais o piano de Tiago Costa e o violão de Marcos Arcanjo é uma canção singela. Pra Maria Rita é como se fosse uma carta de amor. E ela acerta em cheio em cantá-la de maneira suave, sem floreios.

Eis que chega, para mim, a única canção mediada de Samba meu, O que é o amor. Perfeitamente dispensável, esta sim com versos e melodia óbvios. Temo porém que a Warner a escolha como próxima canção de trabalho do disco.

Trajetória, discordo em absoluto. Não a acho dispensável. O arranjo é sim melhor que o de Elza, e a interpretação de MR não deixa nada a dever à da grande diva. A faixa tem o importante papel de nos remeter a trabalhos anteriores de Maria Rita, já que é notória a densidade da canção. É também um momento onde MR se solta mais.

Falando em regravações, surge o oportuno e belo registro de Mente ao Meu Coração, que pode deixar MR definitivamente despreocupada ao encarar um clássico. Competência de sobra.

Mesmo antes de ouvir Novo Amor com Maria Rita, já imaginava que seria difícil superar a gravação de Roberta Sá, não pela cantora em si, que ao meu ver é competente, mas que não me leva muito longe com seu timbre banal. Mas pelo luxuoso acompanhamento do bandolim de Hamilton de Holanda. Ele sim faz diferença na gravação. A aceleração do andamento, ao meu ver não compromete a canção, já que coloca-a devidamente em seu formato de choro tradicional.

Edu Krieger, que aliás não é um sambista, mostra que também pode ficar a vontade com o ritmo. Maria do Socorro de longe é uma das melhores faixas.

Não melhor que Corpitcho, único momento em que me lembrei que a moça é filha de quem é. Quando ela brinca com a voz em improvisos não tem jeito... Não por isso, mas pra mim é a melhor do disco.

Pra fechar, Casa de Noca mostra que a dona quer respeito e que, acima de tudo, merece. Se arriscou ao dedicar um álbum inteiro ao samba e, apesar de não se desapegar da tradição, não foi óbvia na escolha do repertório, tampouco se acomodou cantando Chicos ou Caymmis. Entrou, de fato, pelo fundo do quintal e, daí, a presença constante de Arlindo, compositor genial, mas talvez, simples demais para constar em repertório de outras cantoras, que sem a humildade de MR, vivem cantando sambas para a "intelligenzza" brasileira.

Salve Maria Rita e seu samba.

Anderson Falcão
Brasília - DF

(...ouvindo Maria Rita - Samba meu)

18 de setembro de 2007 às 23:54  
Anonymous Anônimo said...

Só quero dizer o seguinte:
eu amo as novas cantoras! Estamos super bem servidos delas! O Brasil é uma riqueza só... Diversidade em vozes, timbres, ritmos, escolhas, compositores, músicos, pegadas, estilos, produtores, etc e tal! Quanto mais música, melhor! Deixemos as meninas cantarem em paz!
É MRita; é Marisa; é Vanessa; é Roberta; é Céu; é Anna Luisa; é Mariana Aydar, Baltar, Leporace; é De La Riva; é Thaís Gulin; é Thalma; é Nina... Infinitas!
E viva a diversidade! Viva nossas DIVAS lindíssimas e "passarinhas"!
Eita... Empolguei!

19 de setembro de 2007 às 01:02  
Anonymous Anônimo said...

Roberta Sá tem timbre banal???rs...
Perdoem um comentário dessa magnitude, não sabe o que fala!
Beira a Heresia!

19 de setembro de 2007 às 08:42  
Anonymous Anônimo said...

8:13 tocou em um ponto fundamental de aceitação do samba da Maria Rita. Eu adoro a Roberta Sá mas sinto no caso dos pseudos comentaristas e às vezes no Mauro um elitismo desses sambistas boyzinhos de Zona Sul. Infelizmente tem essa grife mesmo, mas em se tratando de Arlindo Cruz, subúrbio, existe essa infeliz diferenciação.

19 de setembro de 2007 às 09:58  
Anonymous Anônimo said...

E diga-se de passagem tem que tomar muito suplemento para chegar no quilate de um Arlindo Cruz. Parabéns Maria Rita pela coragem em apostar no Arlindo e não ficar nesse circuito Lapa-Zona Sul regravando sambas jurássicos da década de 30.

19 de setembro de 2007 às 10:00  
Anonymous Anônimo said...

Anderson parabéns pelo seu comentário! Assino embaixo, mas faço as ressalvas nos dois comentários acima.

19 de setembro de 2007 às 10:15  
Anonymous Anônimo said...

Maria Rita nesse disco mostrou uns graves em finais de frase que não tinha em outros cds.Sinal de que a menina anda fazendo a lição de casa.De vez em quando coloco Trajetória com a Elza e depois com a Maria Rita só pra dar um deleite duplo aos meus ouvidos.Coisas de um Brasil tão pleno de cantoras exuberantes.

19 de setembro de 2007 às 10:16  
Anonymous Anônimo said...

10:00
Se você está se referindo à Roberta Sá, está enganado meu caro!
Ela canta o que melhor lhe convém. Pelo menos ela não fica querendo dar uma de funkeira em "Maria do Socorro"!!! Até mesmo porquê não é o estilo dela, saca? Cada uma na sua praia, certo?

19 de setembro de 2007 às 10:58  
Anonymous Anônimo said...

Roberta Sá tem um timbre aguado mesmo. Até que ela é simpatiquinha, mas não sai disso, sambinha de mil novecentos e vovó criança, pra imitar Marisa Monte (outra chata)... coitada! Maria Rita é outra coisa estranha na mpb. Bom mesmo é Jamelão, samba no pé, gente...

19 de setembro de 2007 às 13:21  
Anonymous Anônimo said...

Roberta Sá, desculpem por fugir do post, é um dos grandes destaques da da década!!!!!
Inveja é fogo né!!!
Já que Roberta é samba de 1900 o que seria o Jamelão então? Museu?

Cada coisa! VÁ DE RETRO!

19 de setembro de 2007 às 13:47  
Anonymous Anônimo said...

Samba no pé, na avenida, de chinelo, gente... isso é samba, e não esse samba pausterizado de Roberta Sá e Maria Rita. Essa última ainda teve o mérito de gravar samba mesmo... a outra nem isso, o que é aquilo! Mistura de disco de Marisa Monte (mas sem a voz poderoooosa dela) e umas coisas muito água com açúcar. Viva Jamelão, BEth Carvalho, Zeca Pagodinho, Fundo de Quintal!

19 de setembro de 2007 às 13:59  
Anonymous Anônimo said...

10:58

O Mauro tratou de não publicar o que escrevi. Eu não sou contra, amo a Roberta Sá, mas me referi aos grupecos de sambabacas que surgem do lado elitizado da Zona Sul e aos cantore(a)s maravilhosos da Lapa que só sabem cantar sambas do início do século passado. Saiba interpretar um texto.

19 de setembro de 2007 às 14:15  
Anonymous Anônimo said...

Anônimo 1:59

Você já leu as entrevistas de Roberta Sá??? Acho que não. Ela nunca se considerou sambista. Comece a se interar das coisas antes de propagar besteiras. Ela, antes de mais nada é uma INTÉRPRETE DE MÚSICA BRASILEIRA. E outra coisa, samba-enredo é diferente do que você quis comparar de toda essa turma! Roberta tem um encanto na voz, quer você queira ou não e tem sido elogiada por milhares de pessoas. Portanto, informe-se e saiba discernir os diferentes ritmos que compõem o universo musical brasileiro. Quadra de escola de samba não representa o samba em todas as suas vertentes!

19 de setembro de 2007 às 14:20  
Anonymous Anônimo said...

2:20

Não desmereço o seu comentário com o outro anônimo mas não seja preconceituoso com as escolas de samba e os sambas-enredos!! Até porque muitos clássicos surgiram de compositores das escolas de samba e não dessa gente que leva o slogan do Governo ao pé da letra: Gente que acha que faz (no caso, samba)! Por favor respeite o gênero e caso queira defender a Roberta, que na minha concepção eu quero mais é que ela seja uma sambista mesmo, com outros argumentos. Abs

19 de setembro de 2007 às 14:33  
Anonymous Anônimo said...

Juliana disse...
Interessante ter lido o comentário do Anderson, porque após o meu comentário anterior, tendo ouvido o disco mais vezes, devo admitir que "Trajetória" está me conquistando. Não tinha gostado de início, mas cada vez que ouço gosto mais. "O que é o amor", não. Continua sendo uma canção ruim que não deveria ter sido gravada, mas agora já estou achando que é a única desse disco quase perfeito.

19 de setembro de 2007 às 14:48  
Anonymous Anônimo said...

Vi o clipe do Fantástico, ficou bem legal e alegre. Não tinha gostado de "Tá perfumado" de cara, mas depois do clipe achei lindo.

19 de setembro de 2007 às 15:01  
Anonymous Anônimo said...

2:33
Não fiz pouco caso das escolas de samba, que no meu entender é uma parte importante da história da cultura desse país. Entretanto, o que o comentário do "1:59" deixou a entender é que somente o clima "pagode de mesa" de quadra de escola de samba é que pode ser considerado como o VERDADEIRO samba, entendeu? Não cometeria um erro crasso de falar, p. exemplo, que o Paulinho da Viola é um artista menos, que uma Beth Carvalho não tem o seu valor, que os sambistas de SP são cidadãos de Segunda Classe e dai por diante. Somente gostaria de deixar registrado que a Roberta mesma não se considera sambista, mas não posso negar que gosto muito do que ela faz no gênero, que se não segue o estilo mais "popular", o faz de um jeito muito inteligente! Não posso concordar com o que ela faz seja denominado de pasteurizado, pois isso não é verdade! Também não podemos tapar os olhos para o fato de que após Teresa Cristina e tempo depois Roberta Sá, veio um "boom" de cantoras e obras dedicadas ao gênero! E diga-se de passagem, coisas boas!

19 de setembro de 2007 às 15:35  
Anonymous Anônimo said...

OK,entendido. Um abraço.

19 de setembro de 2007 às 16:10  
Anonymous Anônimo said...

Mas então se Roberta Sá nem é sambista, porque Maria Rita é sua imitadora? Xiiii...

19 de setembro de 2007 às 16:33  
Anonymous Anônimo said...

4:33
O que isso tem a ver???

O caso Maria Rita x Roberta Sá creio que foi uma grande coincicência dupla apenas!

19 de setembro de 2007 às 17:19  
Anonymous Anônimo said...

Callllma,gente, tem espaço pra todo mundo,inclusive para as Wanessas(cruzes).
Enqto vcs querem transformar as meninas em Maria Sá,ou em Rita Roberta,ou ou Rita Sá ou Roberta Rita,as duas estão lá com a vida ganha.Maria Rita e Roberta Sá,cada qual com seu talento e vamos aproveitar e ouvi-las muuooiiiiito.

19 de setembro de 2007 às 17:50  
Anonymous Anônimo said...

Fãs da Roberta Sá,estão sabendo que ela fará shows de 27 a 30/09, no Teatro Fecap/SP?E que na quinta(27)custa apenas dez reais?Já garanti o meu lugar no gargarejo.
Sei que é p/comentar sobre a M.Ritinha, mas como a Roberta é toda hora lembrada aqui pelos fãs, resolvi falar sobre o show dela.

19 de setembro de 2007 às 20:05  
Anonymous Anônimo said...

Fãs da Roberta Sá: vocês sabiam que ela e seu pai compuseram um samba-enredo para o Salgueiro em 1999, cujo enredo era em homenagem a cidade de Natal (cidade da Roberta)? O samba deles foi um dos classificados da etapa de Natal mas, infelizmente, não chegaram a final da escola Tijucana. Salve Roberta que pra mim é tudo de bom, inclusive CANTORA DE SAMBA (odeio a expressão sambista)!
Roberta, minha linda, por favor grave Senhora Rezadeira. Essa música ia ficar mais linda ainda na sua voz, até mesmo melhor do que a da minha predileta.

19 de setembro de 2007 às 21:47  
Anonymous Anônimo said...

Bom, o timbre da Roberta Sá é muito comum mesmo, aquela coisa meio Nara Leão, meio Gal, meio Marisa Monte, mas seus discos são ótimos. Agora Maria Rita é totalmente diferente, é uma cantora popular que veio para ocupar os espaços de Betanias, Gals Alciones e afins. Salve Maria Rita, sua coragem e talento.

19 de setembro de 2007 às 22:25  
Anonymous Anônimo said...

Lembrada em formas de críticas.
Falem mal, mas falem de mim.

20 de setembro de 2007 às 01:39  
Anonymous Anônimo said...

Pô, Anderson, vc não deixou mais nada pra ninguém comentar.
Isso não se faz, seja menos egoísta da próxima vez. ehehee :>)
Assino embaixo, até das vírgulas, do que o Anderson falou.
Só faço um complemento, Maria Rita é melhor do que a mãe! ehehhee :>)

Jose Henrique

20 de setembro de 2007 às 01:48  
Anonymous Anônimo said...

Ouço o cd da Maria Rita pela trocentésima vez e não enjoa.Mó barato.

20 de setembro de 2007 às 09:05  
Anonymous Anônimo said...

Realmente tem que ter coragem pra lutar contra a figura da grande Elis...

20 de setembro de 2007 às 09:49  
Anonymous Anônimo said...

Anderson, realmente teu comentário foi nota 1000! E esse cd cresce a cada audição.

20 de setembro de 2007 às 10:42  
Anonymous Anônimo said...

No Extra dehoje diz que ela não tem pretensão em tornar-se uma Beth Carvalho! Nem poderia até porque está há milênios atras desta.

20 de setembro de 2007 às 15:33  
Anonymous Anônimo said...

Acho que Maria Rita quis ser gentil com Beth Carvalho, como o foi também no Fantástico.

20 de setembro de 2007 às 17:52  
Anonymous Anônimo said...

1. Maria Rita é muito melhor que a Beth Carvalho, mas ela soube ser gentil na medida certa, comportamento adequado para quem está iniciando a carreira.

2. Concordo que SAMBA MEU cresce a cada audição, é um trabalho primoroso, talvez o melhor do ano.

3. Também prefiro Maria Rita a Elis.

4. Trajetória é uma música linda, talvez a mais linda do disco.

20 de setembro de 2007 às 20:11  
Anonymous Anônimo said...

O CD de Maria Rita faz jus à intérprete, muito bom. Os sambas são muito gostosos, e a interpretação pra mim está ótima. A regravação de "O homem falou" é singular, a melhor que já ouvi. Qto à diversidade pretendida, será que é fundamental mesmo? Trabalho fantástico, recomendo.

20 de setembro de 2007 às 22:06  
Anonymous Anônimo said...

Pôxa, Mauro...

reconsidera aí e da mais uma estrela pra moça... ela merece...

Abraço
Anderson Falcão.

Brasília - DF

20 de setembro de 2007 às 23:36  
Anonymous Anônimo said...

KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
Melhor do que Beth Carvalho? Vocês são artistas demais! Façam-me rir!

21 de setembro de 2007 às 08:11  
Anonymous Anônimo said...

Mauro, você vai se render aos pedidos e aumentar a cotação da garota???

21 de setembro de 2007 às 08:14  
Anonymous Anônimo said...

Também acho que deva aumentar esta cotação...
Diversidade não é tudo quando estamos falando de um CD "redondo".

Mais uma estrela pra "Samba Meu""

23 de setembro de 2007 às 10:43  

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