13 de setembro de 2007

'Cê ao Vivo' corrige defeito do álbum de estúdio

Resenha de CD
Título:
Multishow ao Vivo
Artista: Caetano Veloso
Edição: Universal Music
Cotação: * * * *

, o CD editado por Caetano Veloso em 2006, foi cultuado instantaneamente pela crítica por conta da atmosfera roqueira e da sonoridade jovial. exalou sexo e foi, de fato, lufada de ar fresco na longa discografia do velho baiano. Mas havia um grave defeito ignorado em favor da postura salutar adotada pelo artista no disco: a irregularidade melódica do repertório. Caetano não apresentou uma safra de inéditas à altura do som tocado pela moderna banda, creditada com justo destaque no encarte deste registro de show, captado na Fundição Progresso (RJ) em 12 de junho de 2007, com a produção de Moreno Veloso.

No CD ao vivo, que precede o DVD que será lançado em outubro, o artista consegue corrigir o grave defeito do álbum de estúdio. Para montar o roteiro, selecionou as melhores músicas do CD anterior - Rocks, Odeio, Não me Arrependo e a sublime Minhas Lágrimas - e associou temas de antigos álbuns roqueiros à sonoridade indie do atual projeto. De Transa (1972), há Nine out of Ten. De Velô, há O Homem Velho. Some-se ao repertório uma única inédita apenas razoável (Amor Mais que Discreto, que retrata o amor gay com... discrição) e alguns hits seus (Sampa, Desde que o Samba É Samba, London London) que se adaptaram bem ao som de . A releitura bluesy de Como Dois e Dois - grande música que Caetano deu para Roberto Carlos nos anos 70 - é um dos muitos exemplos do acerto de , caso incomum em que a gravação ao vivo, longe de parecer redundante, aprimora o que foi ouvido no original CD de estúdio.

15 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Cê sempre foi bom demais. Mauro é que não dá o braço a torcer...

13 de setembro de 2007 às 20:36  
Anonymous Anônimo said...

Cê é bom, mas o show superou bastante o disco. Fico aliviada pois adoro Caê e não aguentava mais aquela sonoridade chatíssima e repetitiva a la Morelembaum. De Tom Jobim, já basta o próprio. É bom Caê sendo Caê e Gal sendo Gal, e não Tom.

13 de setembro de 2007 às 22:41  
Anonymous Anônimo said...

Concordo com o Leo.
Só vou comprar o DVD, aliás, não entendo quem compra um cd ao vivo que vai sair em DVD.
Alguém me explica os motivos?

Jose Henrique

14 de setembro de 2007 às 00:33  
Anonymous Anônimo said...

'Multishow ao vivo - Ivete no Maracanã ' e o 'Musica Preta Brasileira ' de Sandra de Sá também sairam pelo canal pago Multishow. Estaria a MTV perdendo realmente seu espaço ?

14 de setembro de 2007 às 04:59  
Anonymous Anônimo said...

Só uma inédita Caetano ?
Poxa ...
O cd de estúdio é regular pra bom.
Não assisti mas muita gente disse que no show, "Cê" cresce e aparece !

Quem teve a idéia da capa ?
Ao idealizador, meus parabéns!

14 de setembro de 2007 às 06:32  
Anonymous Anônimo said...

Caetano é melhor qdo não complica. Espero que ele volte logo a esse patamar e esqueça essas composições modernosas e chatas pra "cacete"...

14 de setembro de 2007 às 09:29  
Anonymous Anônimo said...

O Caetano é sempre bom, patrimônio do Brasil, mas tem essa mania de fazer marketing nos seus lançamentos, como se sua música não fosse o suficiente. Fica participando de polêmicas menores, caso da Luana Piovani e mais agora com a múisica de temática "gay".
Que besteira, ele não precisa disso!

14 de setembro de 2007 às 10:00  
Anonymous Anônimo said...

esse aí soube envelhecer

14 de setembro de 2007 às 11:08  
Anonymous Anônimo said...

Fui ao show de gravação na Fundição e achei meio morno, incomparável ao show que vi no Circo ano passado.

Mas, com boa edição, a filmagem pode dar uma idéia diferente mesmo, parecer bem melhor do que de fato foi...

14 de setembro de 2007 às 11:12  
Anonymous Anônimo said...

Acho o Cê de estúdio um álbum muito chato. Mas sou fã de Caêtano e de toda sua discografia. Assisti o show no Rio, e achei bacana, CE ao vivo deve ser um CD interessante, mas o DVD com certeza será bem mais. Agora aguardo o cd com os 16 sambas que caetano disse que ia começar a fazer em 2006.

Edu - abc

14 de setembro de 2007 às 12:24  
Anonymous Anônimo said...

Zé Henrique, meu velho

geralmente, quando rola um disco ao vivo que vai sair em dvd, opto por um dos dois, mas às vezes compro ambos produtos sim. Quando assisto a um DVD, minha audição da música é completamente diferente da experiência em um aparelho somente de áudio. A imagem me desconcentra, fico observando mil outras coisas que compõem o show, enfim, a relação é outra. A música no aparelho de som do meu quarto - devo também avisar que no meu quarto não tenho tv e dvd, só na sala - me toca mais diretamente. Pra ser sincero nem curto muito dvd por isso.

Por outro lado, há imagens que, em si, justificam a compra. O "Vivo" do Ney Matogrosso é um exemplo. Tinha o disco ao vivo, que é o áudio do DVD - mas quando vi um pedaço do show não resisti, o dvd acrescenta muito.

Há outros exemplos, mas vou ficar por aqui.

No mais, achei esse show do Caê excelente... Vou comprar cd ao vivo ou dvd... ou os dois, não sei rsrsrs...

Abraço pra vc, meu querido.

Anderson Falcão
Brasília - DF

(...Ouvindo Mônica Salmaso, Voadeira, talvez nossa maior discordância musical... Adoro a Mônica!)

15 de setembro de 2007 às 01:21  
Anonymous Anônimo said...

Cê é chato, as canções não são bonitas e, no meu ver, tentar ser rockeiro é um erro, levando- se em consideração que samba, bossa-nova, maracatu, chorinho, etc etc, ainda são musicalmente muito superiores. Achei esse disco um dos mais chochos de Caetano. Ele falando em sexo parece coisa que senhor tarado. Sem tesão! Aquela música do "estou a vir, estou a me vir" é podre. Dá vontade de catar o Cinema Trancedental na estante dos vinis e jogar o Cê pela janela. Acho difícil um show baseado nesse disco ser menos chato. E as músicas antigas são insuperáveis em suas gravações originais.....

16 de setembro de 2007 às 23:41  
Anonymous Anônimo said...

Anderson, meu chapa.
Vc não me convenceu a torra meu rico dinherinho comprando os dois, fico sem dúvida com o DVD.
Mas, gostei das explicações.
Quanto a Mônica, tô pensando em comprar um disquinho dela, é que tenho tido insônia e tenho certeza de que se eu colocar o bichinho pra rodar na segunda música eu tô roncando. :>)

Jose Henrique

17 de setembro de 2007 às 00:44  
Blogger LEO said...

Ah, qual é!!
Mais um caô do Caê!

Caetano é um cara que "de vez em quando acerta uma".
E esse Cê, definitivamente não foi um dos acertos.
Músicas pobres, melodias pobres, um ar de "mamãe, eu quero soar como rock n' roll mas eu sou baiano" que não desce na goela.

Isso é música feita para ouvidos despreparados.

Além do mais, não consigo dissociar "você foi 'mó' rata comigo" de "ele não monta na lambreta", de outros baianos mais baixos.
Simplesmente ridículo para um cara com tantas léguas nas costas.
Caê, volte para a sala do tempo, porque você está sendo rata comido demais!

17 de setembro de 2007 às 16:13  
Anonymous Anônimo said...

José Henrique,

compra um disco da Mônica sim, de preferência os Afrosambas, ou o Voadeira, mas vê se acorda, cara...

Abraço pra você.

Anderson Falcão

Brasília - DF

(Ainda ouvindo Maria Rita, Samba meu. Tô esperando seu comentário sobre o disco lá no outro post. Se não pretende comprar agora, pelo menos ouça de outra forma: pergunte- me como. (andersonffalcao@gmail.com))

19 de setembro de 2007 às 00:01  

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