'Lótus' tem rap e bossa sem fazer jus a Arantes
Resenha de CD
Título: Lótus
Artista: Guilherme
Arantes
Gravadora: Som Livre
Cotação: * *
Simultaneamente com o CD e o DVD Intimidade, nos quais Guilherme Arantes rebobina seus vários sucessos em clima acústico, a gravadora Som Livre põe nas lojas o primeiro disco de inéditas do compositor em quatro anos. A balada que abre Lótus, Um Grão de Amor, é bacana. Mas, à medida que o CD avança, fica claro que, desta vez, Arantes não apresenta safra de músicas à altura de seu passado. Não dá para identificar a habitual inspiração do hitmaker em canções tão somente razoáveis como Por Todo Canto, Cena de Cinema e Carta de Gratidão. Nem mesmo sua tentativa de evocar a velha bossa em duas parcerias com Nelson Motta - Verão de 59 e Vaivem (Amor de Carnaval) - soa interessante. Os parceiros nem sequer roçam a beleza de Coisas do Brasil, obra-prima de ambos no gênero. Entre tema instrumental (North Shore) e parceria com Max Vianna (Disque Sim!, com groove que lembra a obra de Max), Arantes incursiona até pelo rap (Tributo) em tentativa vã de soar mais contemporâneo. Contudo, Lótus deixa somente entrever a inspiração que já brotou com mais força em trabalhos anteriores.
Título: Lótus
Artista: Guilherme
Arantes
Gravadora: Som Livre
Cotação: * *
Simultaneamente com o CD e o DVD Intimidade, nos quais Guilherme Arantes rebobina seus vários sucessos em clima acústico, a gravadora Som Livre põe nas lojas o primeiro disco de inéditas do compositor em quatro anos. A balada que abre Lótus, Um Grão de Amor, é bacana. Mas, à medida que o CD avança, fica claro que, desta vez, Arantes não apresenta safra de músicas à altura de seu passado. Não dá para identificar a habitual inspiração do hitmaker em canções tão somente razoáveis como Por Todo Canto, Cena de Cinema e Carta de Gratidão. Nem mesmo sua tentativa de evocar a velha bossa em duas parcerias com Nelson Motta - Verão de 59 e Vaivem (Amor de Carnaval) - soa interessante. Os parceiros nem sequer roçam a beleza de Coisas do Brasil, obra-prima de ambos no gênero. Entre tema instrumental (North Shore) e parceria com Max Vianna (Disque Sim!, com groove que lembra a obra de Max), Arantes incursiona até pelo rap (Tributo) em tentativa vã de soar mais contemporâneo. Contudo, Lótus deixa somente entrever a inspiração que já brotou com mais força em trabalhos anteriores.
3 Comments:
Guilherme Arantes já tem sua obra, não precisa provar mais nada,
O acústico vai abafar esse lançamento.... pena...
O CD Lotus e fantastico e mostra a versatilidade desse fenomenal compositor e pianista de primeira linha.
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