3 de julho de 2007

Vega conceitua NY em disco de clima eletrônico

Resenha de CD
Título: Beauty & Crime
Artista: Suzanne Vega
Gravadora: Blue Note
/ EMI Music
Cotação: * *

Há 20 anos, Suzanne Vega dominava as paradas com Luka. A sensível canção sobre uma criança que sofria abusos projetou o seu nome e seu álbum de estréia, Solitude Standing (1987). De lá para cá, Vega nunca mais bisou aquele êxito inicial. E vai ser difícil mudar esse panorama com Beauty & Crime, disco irregular que marca sua estréia no selo Blue Note após seis anos de afastamento do mercado fonográfico. O CD já está saindo no Brasil, embora o lançamento, nos EUA, esteja agendado para 17 de julho.

Vega retorna com álbum conceitual sobre Nova York, produzido por Jimmy Hogarth. Se a artista ainda parece ter o que dizer, sua inspiração melódica já se mostra mais rarefeita. Não se detecta uma linda canção no disco, ainda que Zephyr & I e New York Is a Woman (tema que lembra a atmosfera dos primeiros trabalhos de Vega) se destaquem no irregular repertório. O que pouco soma são as (triviais) programações eletrônicas embutidas em músicas como Ludlow Street e Pornographer's Dream, pois parecem pôr em segundo plano o discurso sensível de uma artista que, no caso, sempre se sustentou mais pelas letras do que pelas músicas em si.

2 Comments:

Anonymous Anônimo said...

concordo, nem todo artista precisa de programação eletrônica

3 de julho de 2007 às 11:13  
Anonymous Anônimo said...

Bons tempos aqueles (90's) em que as rádios tocavam Suzanne Vega e esse tipo de música, brasileira ou estrangeira, bem mais rica e interessante!

4 de julho de 2007 às 10:08  

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