19 de junho de 2007

Lulu faz baile com grooves funkeados e veia pop

Resenha de CD
Título: Long Play
Artista: Lulu Santos
Gravadora: Som Livre
Cotação: * * *

Lulu Santos poderia surfar na onda do pop perfeito, que ele domina como quase ninguém no Brasil, por toda sua vida. Mas o cantor tem procurado outras ondas e grooves em álbuns de inéditas como Programa (2002), Bugalu (2003) e o menos inspirado Letra & Música (2005). Em Long Play, cuja capa chique assinada por Giovanni Bianco (o preferido de Madonna) evoca a estética da disco music, MC Lulu arma seu baile com levadas funkeadas, perceptíveis já na faixa de abertura, Olhos de Jabuticada. E - não por acaso - há no repertório apropriadas releituras de hit de MC Marcinho (Se Não Fosse o Funk) e de Deixa Isso pra Lá, tema tido como o primeiro rap nacional, gravado por Jair Rodrigues em 1964. Pois Lulu traz efetivamente a música de Alberto Paz e de Edson Menezes para o universo do hip hop. Entretanto, o eixo estético de Long Play extrapola o universo dos bailes da pesada. Entre música moldada para as pistas (Seu Aniversário, também disponível em versões remix e karaokê) e dois sambões (Propriedade Particular e Boa Vida), há a balada Contatos a reafirmar a pulsação pop da veia de Lulu Santos. E, não por acaso, Contatos acabou eleita a primeira música de trabalho deste álbum revigorante, porém não especial.

9 Comments:

Anonymous Anônimo said...

admiro artistas que não deitam em berço esplêndido

19 de junho de 2007 às 10:12  
Anonymous Anônimo said...

"Lulu Santos poderia surfar na onda do pop perfeito"
Será que podia mesmo?
Tenho cá minhas dúvidas, acho que o Lulu hoje em dia não pega nem jacaré em marola.
Se for pra sair do berço esplêndido por sair, pra fazer qualquer coisa, é preferível ficar eternamente nos braços de Morfeu, fazendo a mesma e boa coisa, como os Rolling Stones.

Jose Henrique

19 de junho de 2007 às 14:30  
Anonymous Anônimo said...

por outro lado, eu acho uó o cara já passado que fica querendo dar uma de moderninho, tipo Lulu cantando esses funks brabos...

19 de junho de 2007 às 14:38  
Anonymous Anônimo said...

E quem disse que este aí não deita em berço esplêndido?É a pura impáfia. Estrela até as últimas. Agora que está coroa quero ver se vai se achar o Mick Jagger Tupiniquim, coitado não tem espaço , velho no rock.

19 de junho de 2007 às 16:38  
Anonymous Anônimo said...

É mesmo, parando pra pensar o que acontecerá quando estes cantores que se dizem de rock, pop e mpb, chegarem a uma idade mais avançada? Tirando o pessoal do samba e do forró eu não conheço nenhum rockeiro que permaneceu na mídia idoso (só os internacionais). Visto o que aconteceu com os intérpretes da era do rádio acho que o nosso país não dá espaço e desrespeita a pessoa idosa.

20 de junho de 2007 às 08:54  
Anonymous Anônimo said...

O Lobão tem cinquentinha e está muito bem.
Não é idoso, claro, mas já é meio século.

Jose Henrique

20 de junho de 2007 às 14:46  
Anonymous Anônimo said...

Acredito que as melhores do novo CD de Lulu são "Propriedade Particular" - belíssima, faz tempo que não ouvia algo tão bonito - e a versão "pancadão" para "Deixa isso pra lá" - se for veiculada na turnê, transforma os Canecões e Tons Brasis da vida em filiais do Castelo das Pedras.

21 de junho de 2007 às 16:01  
Anonymous Anônimo said...

Lulu se renova sempre e faz o que muita bandinha nova não faz ao se espelharem sempre em coisas tão passadas como bases e solos que ñ dizem nada. Acho incrível como a generalização de massas e os Big Brother´s da vida fazem com as pessoas que como as daqui que comentam como "ANONIMAS" (no personas) em criticar uma obra sem conhecê-la simplesmente pelo fato de ñ se simpatizarem com a imagem em si, e ñ pelos anos de carreira de álbuns tão inovadores e cheios de química, sonoridades, conceitos, bons arranjos, composições dignas de um poeta popular a frente de seu tempo. Se têm bandas que resistem e encontram lá seu público conservador, por outro existem artistas de peso que como Lulu, Marisa Monte, David Bowie, Morrissey sempre estão por ai fazendo do seu som experimentações e canções que de fato acrescentam algo, sem ter de apelarem na super valorização de massas em milhões de cópias vendidas e sua exibições e participações de programas de Tv de baixo calão. LuLu é consagrado justamente por não apelar pra nada disso, pode aparecer o que for ele esta sempre na dele com seus admiradores e principalmete seus fãs.Cada ábum de Lulu, mesmo sem essas exibições vemdem em média 50 mil cópias cada, por ano. Ame-o ou Odeie-o, mas não o ignore. Pois quando se gosta do seu trabalho, se quer colecionar tudo. E em Long Play reencontramos de tudo que ele fez de bom seja no Rock, pop, mpb, new wave, dance, samba e o que mais lhe der na telha, Lulu é o estilo de sí mesmo, e imcomparável em suas guitarras e sua voz marcante, além de um excelente produtor musical, como já provou em álbuns dos Titãs, Lobão, Kid Abelha, Penélope ....ñ a toa foi um dos artistas mais novos a terem uma homenagem de seu conjunto da obra em um prêmio da música como o da Tim e outros mais.

21 de junho de 2007 às 19:24  
Anonymous Anônimo said...

Lulu se renova sempre e faz o que muita bandinha nova não faz ao se espelharem sempre em coisas tão passadas como bases e solos que ñ dizem nada. Acho incrível como a generalização de massas e os Big Brother´s da vida fazem com as pessoas que como as daqui que comentam como "ANONIMAS" (no personas) em criticar uma obra sem conhecê-la simplesmente pelo fato de ñ se simpatizarem com a imagem em si, e ñ pelos anos de carreira de álbuns tão inovadores e cheios de química, sonoridades, conceitos, bons arranjos, composições dignas de um poeta popular a frente de seu tempo. Se têm bandas que resistem e encontram lá seu público conservador, por outro existem artistas de peso que como Lulu, Marisa Monte, David Bowie, Morrissey sempre estão por ai fazendo do seu som experimentações e canções que de fato acrescentam algo, sem ter de apelarem na super valorização de massas em milhões de cópias vendidas e sua exibições e participações de programas de Tv de baixo calão. LuLu é consagrado justamente por não apelar pra nada disso, pode aparecer o que for ele esta sempre na dele com seus admiradores e principalmete seus fãs.Cada ábum de Lulu, mesmo sem essas exibições vemdem em média 50 mil cópias cada, por ano. Ame-o ou Odeie-o, mas não o ignore. Pois quando se gosta do seu trabalho, se quer colecionar tudo. E em Long Play reencontramos de tudo que ele fez de bom seja no Rock, pop, mpb, new wave, dance, samba e o que mais lhe der na telha, Lulu é o estilo de sí mesmo, e imcomparável em suas guitarras e sua voz marcante, além de um excelente produtor musical, como já provou em álbuns dos Titãs, Lobão, Kid Abelha, Penélope ....ñ a toa foi um dos artistas mais novos a terem uma homenagem de seu conjunto da obra em um prêmio da música como o da Tim e outros mais.

21 de junho de 2007 às 19:25  

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