Orquestra Imperial troca a folia pela serenidade
Resenha de CD
Título: Carnaval
Só Ano que Vem
Artista: Orquestra
Imperial
Gravadora: Ping Pong
/ Som Livre
Cotação: * * *
Não espere ouvir no primeiro álbum da Orquestra Imperial a reprodução dos incensados bailes comandados pela big-band carioca. Se o EP editado em fevereiro empolgava com quatro sambas antigos, tocados à moda dos shows feitos pela turma, Carnaval Só Ano que Vem troca a folia pela serenidade. É CD de inéditas que aposta em timbres mais calmos urdidos sob a batuta do produtor Mario Caldato Jr. A mudança de clima já é perceptível na abolerada O Mar e o Ar, que abre o disco com levada que remete a João Donato - referência que se detecta também em Yarusha Djaruba, de tonalidade cubana. Há, sim, os sambas de formato mais tradicional (Salamaleque e Era Bom são os melhores), mas o disco extrapola o universo da dança. Jardim de Alah e Rue de mes Souvenirs (o tema cool cantado em francês por Thalma de Freitas) evocam a velha bossa. Interpretada pela boa Nina Becker, De um Amor em Paz esboça viagem psicodélica. Enfim, os grooves são outros. Não tão contagiantes quanto os do EP carnavalesco, só que corajosos. A Orquestra Imperial não se apresenta como uma banda de covers neste primeiro álbum que também ambiciona o mercado estrangeiro. Carnaval? Só no show.
Título: Carnaval
Só Ano que Vem
Artista: Orquestra
Imperial
Gravadora: Ping Pong
/ Som Livre
Cotação: * * *
Não espere ouvir no primeiro álbum da Orquestra Imperial a reprodução dos incensados bailes comandados pela big-band carioca. Se o EP editado em fevereiro empolgava com quatro sambas antigos, tocados à moda dos shows feitos pela turma, Carnaval Só Ano que Vem troca a folia pela serenidade. É CD de inéditas que aposta em timbres mais calmos urdidos sob a batuta do produtor Mario Caldato Jr. A mudança de clima já é perceptível na abolerada O Mar e o Ar, que abre o disco com levada que remete a João Donato - referência que se detecta também em Yarusha Djaruba, de tonalidade cubana. Há, sim, os sambas de formato mais tradicional (Salamaleque e Era Bom são os melhores), mas o disco extrapola o universo da dança. Jardim de Alah e Rue de mes Souvenirs (o tema cool cantado em francês por Thalma de Freitas) evocam a velha bossa. Interpretada pela boa Nina Becker, De um Amor em Paz esboça viagem psicodélica. Enfim, os grooves são outros. Não tão contagiantes quanto os do EP carnavalesco, só que corajosos. A Orquestra Imperial não se apresenta como uma banda de covers neste primeiro álbum que também ambiciona o mercado estrangeiro. Carnaval? Só no show.
6 Comments:
Aviso aos navegantes: em post de 2 de junho, há a relação dos autores de todas as músicas. É só ir no arquivo e clicar em junho. Ou então digitar 'Orquestra Imperial' no campo pesquisar blog.
Pensei que só eu tivesse notado a desaceleração no disco. Penso que eles pisaram na bola. Vai ficar mais difícil convencer os amigos que a banda é toda animada. Teremos que recorrer aos bons e velhos aúdios ao vivo.
decepção. ainda mais pra quem como eu, que moro em sp, não posso ver o show dos caras com freqüência. :(
o show é animadíssimo! continua valendo a pena.
CD lindo!!!!!!!!!!!!!!
Gosto das duas vocalistas da O.I.,mas uma voz quente realmente faz muita falta nesse formato de.Uma Alcione,uma Nana Caymmi,uma Paula Lima fariam muito bem a esse grupo,deveriam convidá-las eventualmente.
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