13 de fevereiro de 2007

Craque do violão, João Rabello honra a dinastia

Resenha de CD
Título: Roendo as Unhas
Artista: João Rabello
Gravadora: VR6
Cotação: * * * *

Filho de Paulinho da Viola. Sobrinho de Raphael Rabello (1962 - 1995). Neto de César Faria (violonista do grupo Época de Ouro). Bisneto do maestro - e também violonista - José Baptista. Os créditos familiares de João Rabello são tão nobres que as chances de o jovem violonista lançar CD autoral e permanecer à sombra de sua dinastia eram muito grandes. Surpreendentemente, Rabello se revela um craque do violão neste primeiro disco. Não está à altura do tio genial (e poucos violonistas no Brasil estiveram ou estão...), mas se apresenta em Roendo as Unhas com técnica e identidade suficientes para longa carreira em disco e em shows.

Pelo histórico familiar, era esperado que o repertório priorizasse o choro. Embora a gênese do gênero esteja entranhada em temas como Roendo as Unhas (Paulinho da Viola, 1973, gravado com a participação do autor ao violão) e Sarau Para César (tema autoral de Rabello, com Paulinho ao cavaquinho), o violonista extrapola ritmos e a fronteira do popular com erudito em seleção que inclui ainda duas peças de Radamés Gnattali. Dança Brasileira (1968) e Tocata em Ritmo de Samba nº 2 (1981) exemplificam a excelente abordagem contemporânea dada ao violão brasileiro por Rabello neste disco que faz jus à sua árvore genealógica. Veio para ficar!!!!!

5 Comments:

Blogger Mauro Ferreira said...

Aos possíveis interessados, aviso que o disco pode ser encomendado através do e-mail contato@joaorabello.com.br

13 de fevereiro de 2007 às 11:54  
Anonymous Anônimo said...

AH, MAURINHO, QUANTA NOTÍCIA SEM GRAÇA...SERAH QUE DEPOIS DO CARNAVAL MELHORA?????

14 de fevereiro de 2007 às 13:29  
Anonymous Anônimo said...

Se for o rapaz que apareceu no documentário 'Meu Tempo é Hoje', espero que tenha comido muito feijão.

14 de fevereiro de 2007 às 15:47  
Anonymous Anônimo said...

Caro Luc,

Que maldade! Devem ser as influências "anônimas" do blog. Um abraço,

Marcelo Barbosa - Brasília (DF) rumo ao Rio de Janeiro, terra do samba, da mulata e futebol!

14 de fevereiro de 2007 às 21:48  
Anonymous Anônimo said...

Marcelo, se for o mesmo do filme, o João Rabello estava muito verde na época.

Mas deve ter evoluído.

15 de fevereiro de 2007 às 10:45  

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