2 de janeiro de 2007

Stefani reforça laço com o rap no segundo solo

Resenha de CD
Título:
The Sweet Escape
Artista:
Gwen Stefani
Gravadora:
Interscope

Records
Cotação:
* *

Em 2004, quando debutou na carreira solo com o álbum Love.Angel.Music.Baby., que vendeu 3,8 milhões de cópias apenas nos Estados Unidos, Gwen Stefani começou a deixar para trás seu passado de vocalista do grupo No Doubt. Graças ao êxito de Hollaback Girl, faixa gravada com a colaboração da dupla de produtores The Neptunes, Stefani mostrou que poderia brilhar sozinha. Tanto que é na linha daquele single que a cantora volta à cena com seu segundo disco solo, The Sweet Escape. Em vez do electropop que dominava o álbum anterior (apesar do flerte com o hip hop), Stefani reforça a parceria com The Neptunes e estreita laços com o rap. Mas nem o recrutamento de Tony Kanal - velho companheiro do No Doubt - consegue salvar o disco. Além de não se impor no mundo do rap, Stefani ainda soa como xerox apagada de Madonna em músicas como 4 in the Morning e Wonderful Life.

Ao se aproximar mais do hip hop, Stefani perde sua identidade e passa a se parecer com dezenas de outras cantoras americanas que transitam pelo mesmo universo de rap e r & b. Em ascensão nos EUA. o rapper senegalês Akon dá uma força na faixa-título. Uma das quatro músicas produzidas pelos Neptunes, Wind It Up tenta ser original ao mixar rap com música do filme A Noviça Rebelde. Mas temas como Fluorescent bem poderiam estar num disco de Mariah Carey ou ainda de Beyoncé Knowles. Gwen Stefani precisa voltar a ser Gwen Stefani. Ainda que isso signifique pouco.

1 Comments:

Anonymous José said...

essa já sumiu

2 de fevereiro de 2010 às 10:37  

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