22 de agosto de 2010

No ID deixa RPA preservar identidade do Verve

Resenha de CD
Título: RPA & The United
Nations of Sound
Artista: RPA & The United
Nations of Sound
Gravadora: EMI Music
Cotação: * * * 1/2

Quem começar a audição do álbum de estreia de RPA & The United Nations of Sound - o atual projeto / banda de Richard Ashcroft, vocalista e guitarrista do desativado Verve - pelas primeiras faixas, a ótima Are You Ready? e Born Again, pode supor com razão que está ouvindo um novo disco do Verve. Apesar da associação de Ashcroft com No ID, produtor norte-americano de hip hop, o primeiro álbum de RPA preserva a identidade do Verve na maior parte de suas 12 faixas. A marca de No ID é sentida em uma ou outra música, como Beatitudes e America, mas não está impressa com força no álbum. A dose rala de rap não altera o sabor do BritPop de Ashcroft. Ele faz rock pop e (eventualmente) embebido em soft soul, como em Good Lovin'. A balada This Thing Called Life expõe a capacidade de Ashcroft de não mexer tanto, afinal, em fórmula que deu certo nos anos 90. E letras como a de Born Again sinalizam que, após tantos desvios de conduta, o artista parece ter se reencontrado e parece querer retomar o seu caminho na música pop com a RPA.

3 Comments:

Blogger Mauro Ferreira said...

Quem começar a audição do álbum de estreia de RPA & The United Nations of Sound - o atual projeto / banda de Richard Ashcroft, vocalista e guitarrista do desativado Verve - pelas primeiras faixas, a ótima Are You Ready? e Born Again, pode supor com razão que está ouvindo um novo disco do Verve. Apesar da associação de Ashcroft com No ID, produtor norte-americano de hip hop, o primeiro álbum de RPA preserva a identidade do Verve na maior parte de suas 12 faixas. A marca de No ID é sentida em uma ou outra música, como Beatitudes e America, mas não está impressa com força no álbum. A dose rala de rap não altera o sabor do BritPop de Ashcroft. Ele faz rock pop e (eventualmente) embebido em soft soul, como em Good Lovin'. A balada This Thing Called Life expõe a capacidade de Ashcroft de não mexer tanto, afinal, em fórmula que deu certo nos anos 90. E letras como a de Born Again sinalizam que, após tantos desvios de conduta, o artista parece ter se reencontrado e parece querer retomar o seu caminho na música pop com a RPA.

22 de agosto de 2010 às 21:05  
Blogger Unknown said...

Este comentário foi removido pelo autor.

24 de agosto de 2010 às 14:36  
Blogger Unknown said...

olá...
mesmo sendo uma grande fã do Ashcroft não acredito que RPA & The United Nations of Sound tenha uma sonoridade semelhante ao Verve. Isso é assumir que Verve não passa de outro projeto solo do vocalista.
O album é muito bom mas não merece essa descrição.

24 de agosto de 2010 às 14:43  

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