Homenagem a Dolores é prestada com respeito
Evento: Série MPB & Jazz - Temporada 2010
Título: Homenagem a Dolores Duran
Artista: Orquestra Petrobrás Sinfônica
(sob a regência de Carlos Prazeres e Wagner Tiso)
Solistas convidados: Emílio Santiago, Mariana Aydar
e Zélia Duncan (em fotos de Mauro Ferreira)
Local: Canecão (RJ)
Data: 8 de abril de 2010
Cotação: * * * 1/2
Caso alguém tenha travado um primeiro contato com o repertório de Dolores Duran (1930 - 1959) a partir do concerto apresentado no Canecão (RJ) na noite de 8 de abril de 2010, dentro da série MPB & Jazz, esse alguém sairia com bela impressão da obra dessa compositora ainda moderna que foi também uma intérprete versátil. A Homenagem a Dolores Duran foi prestada com respeito e reverência ao cancioneiro da artista. Os arranjos orquestrais seguiram os padrões do gênero sem deixar de pôr em primeiro plano a beleza das melodias compostas por Dolores com letras geralmente poéticas embebidas em fina melancolia. Em que pese o brilho maior ou menor dos solistas convidados (leia as análises das atuações de Emílio Santiago, Mariana Aydar e Zélia Duncan nos três posts anteriores), o 20º concerto da série MPB & Jazz reiterou a grandeza da obra de Dolores. Mérito de Wagner Tiso, mentor da série. Tiso se revezou no piano e na regência - alternada com Carlos Prazeres - da Orquestra Petrobrás Sinfônica, que se juntou no palco do Canecão a uma banda convidada que incluiu músicos como Itamar Assiére (teclados), Mingo Araújo (percussão) e Dirceu Leite (sopros). É fato que os dois números finais que juntaram os três solistas - A Noite do meu Bem (Dolores Duran) e Por Causa de Você (Dolores Duran e Tom Jobim) - pecaram pela desarmonia vocal (com prejuízo de Aydar e Zélia). Ainda assim, não há como negar o brilho de uma noite em que foram apresentados, com fino acabamento nos arranjos, músicas como Noite de Paz, Canção da Volta, Castigo, Ternura Antiga, Fim de Caso e Estrada do Sol, entre outras. Todo pautado pela modernidade atemporal, o repertório de Dolores Duran se adequa tanto aos registros de tom mais íntimo como às abordagens mais pomposas como a homenagem prestada à artista no ano em que ela festejaria seu 80º aniversário - se não tivesse partido tão cedo.
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Caso alguém tenha travado um primeiro contato com o repertório de Dolores Duran (1930 - 1959) a partir do concerto apresentado no Canecão (RJ) na noite de 8 de abril de 2010, dentro da série MPB & Jazz, esse alguém sairia com bela impressão da obra dessa compositora ainda moderna que foi também uma intérprete versátil. A Homenagem a Dolores Duran foi prestada com respeito e reverência ao cancioneiro da artista. Os arranjos orquestrais seguiram os padrões do gênero sem deixar de pôr em primeiro plano a beleza das melodias compostas por Dolores com letras geralmente poéticas embebidas em fina melancolia. Em que pese o brilho maior ou menor dos solistas convidados (leia as análises das atuações de Emílio Santiago, Mariana Aydar e Zélia Duncan nos três posts anteriores), o 20º concerto da série MPB & Jazz reiterou a grandeza da obra de Dolores. Mérito de Wagner Tiso, mentor da série. Tiso se revezou no piano e na regência - alternada com Carlos Prazeres - da Orquestra Petrobrás Sinfônica, que se juntou no palco do Canecão a uma banda convidada que incluiu músicos como Itamar Assiére (teclados), Mingo Araújo (percussão) e Dirceu Leite (sopros). É fato que os dois números finais que juntaram os três solistas - A Noite do meu Bem (Dolores Duran) e Por Causa de Você (Dolores Duran e Tom Jobim) - pecaram pela desarmonia vocal (com prejuízo de Aydar e Zélia). Ainda assim, não há como negar o brilho de uma noite em que foram apresentados, com fino acabamento nos arranjos, músicas como Noite de Paz, Canção da Volta, Castigo, Ternura Antiga, Fim de Caso e Estrada do Sol, entre outras. Todo pautado pela modernidade atemporal, o repertório de Dolores Duran se adequa tanto aos registros de tom mais íntimo como às abordagens mais pomposas como a homenagem prestada à artista no ano em que ela festejaria seu 80º aniversário - se não tivesse partido tão cedo.
Caso alguém tenha travado um primeiro contato com o repertório de Dolores Duran (1930 - 1959) a partir do concerto apresentado no Canecão (RJ) na noite de 8 de abril de 2010, dentro da série MPB & Jazz, esse alguém sairia com bela impressão da obra dessa compositora ainda moderna que foi também uma intérprete versátil. A Homenagem a Dolores Duran foi prestada com respeito e reverência ao cancioneiro da artista. Os arranjos orquestrais seguiram os padrões do gênero sem deixar de pôr em primeiro plano a beleza das melodias compostas por Dolores com letras geralmente poéticas embebidas em fina melancolia. Em que pese o brilho maior ou menor dos solistas convidados (leia as análises das atuações de Emílio Santiago, Mariana Aydar e Zélia Duncan nos três posts anteriores), o 20º concerto da série MPB & Jazz reiterou a grandeza da obra de Dolores. Mérito de Wagner Tiso, mentor da série. Tiso se revezou no piano e na regência - alternada com Carlos Prazeres - da Orquestra Petrobrás Sinfônica, que se juntou no palco do Canecão a uma banda convidada que incluiu músicos como Itamar Assiére (teclados), Mingo Araújo (percussão) e Dirceu Leite (sopros). É fato que os dois números finais que juntaram os três solistas - A Noite do meu Bem (Dolores Duran) e Por Causa de Você (Dolores Duran e Tom Jobim) - pecaram pela desarmonia vocal (com prejuízo de Aydar e Zélia). Ainda assim, não há como negar o brilho de uma noite em que foram apresentados, com fino acabamento nos arranjos, músicas como Noite de Paz, Canção da Volta, Castigo, Ternura Antiga, Fim de Caso e Estrada do Sol, entre outras. Todo pautado pela modernidade atemporal, o repertório de Dolores Duran se adequa tanto aos registros de tom mais íntimo como às abordagens mais pomposas como a homenagem prestada à artista no ano em que ela festejaria seu 80º aniversário - se não tivesse partido tão cedo.
Com res-pei-to e só!
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