29 de janeiro de 2010

Zé da Guiomar faz samba típico do bar mineiro

Resenha de Show
Evento: Trem do Música Minas na Estação Nordeste
Título: O Samba Tá
Artista: Zé da Guiomar (em foto de Mauro Ferreira)
Local: Ponto de Cem Réis (João Pessoa, PB)
Data: 28 de janeiro de 2010
Cotação: * *

Não, o rapaz da foto acima não se chama Zé da Guiomar, mas Marcelinho do Vale. Ele toca pandeiro e percussão no grupo que, este sim, tem o nome de Zé da Guiomar. Atração do braço mineiro da 5ª edição do festival Estação Nordeste, o grupo está lançando seu segundo CD, O Samba Tá, de repertório autoral. Contudo, no show que apresentou na praça Ponto Cem Réis, no Centro de João Pessoa, Zé da Guiomar preferiu a segurança dos sambas mais conhecidos. Exceto por um ou outro tema de lavra própria, como Solidão, o grupo enfileirou uma série de sucessos dos repertórios de Paulinho da Viola (Argumento), Monsueto (Me Deixa em Paz) e Assis Valente (Brasil Pandeiro), entre outros compositores. Foi como se o Zé da Guiomar estivesse se apresentando num barzinho mineiro. O grupo, aliás, já é bem conhecido na noite de Belo Horizonte (MG) por sua capacidade de se ajustar ao gosto popular. Com instrumental correto e eficiente, mas sem qualquer traço de real originalidade, Zé da Guiomar vai do samba paulistano de Adoniran Barbosa (Samba do Arnesto) ao samba-rock da fase mais pop de Jorge Ben Jor (Ive Brussel). Ao transitar por esse trilho seguro na Estação Nordeste, Zé da Guiomar entrou e saiu de cena sem verdadeiramente empolgar. Foi o ponto baixo da noite...

1 Comments:

Blogger Mauro Ferreira said...

Não, o rapaz da foto acima não se chama Zé da Guiomar, mas Marcelinho do Vale. Ele toca pandeiro e percussão no grupo que, este sim, tem o nome de Zé da Guiomar. Atração do braço mineiro da 5ª edição do festival Estação Nordeste, o grupo está lançando seu segundo CD, O Samba Tá, de repertório autoral. Contudo, no show que apresentou na praça Ponto Cem Réis, no Centro de João Pessoa, Zé da Guiomar preferiu a segurança dos sambas mais conhecidos. Exceto por um ou outro tema de lavra própria, como Solidão, o grupo enfileirou uma série de sucessos dos repertórios de Paulinho da Viola (Argumento), Monsueto (Me Deixa em Paz) e Assis Valente (Brasil Pandeiro), entre outros compositores. Foi como se o Zé da Guiomar estivesse se apresentando num barzinho mineiro. O grupo, aliás, já é bem conhecido na noite de Belo Horizonte (MG) por sua capacidade de se ajustar ao gosto popular. Com instrumental correto e eficiente, mas sem qualquer traço de real originalidade, Zé da Guiomar vai do samba paulistano de Adoniran Barbosa (Samba do Arnesto) ao samba-rock da fase mais pop de Jorge Ben Jor (Ive Brussel). Ao transitar por esse trilho seguro na Estação Nordeste, Zé da Guiomar entrou e saiu de cena sem verdadeiramente empolgar. Foi o ponto baixo da noite...

29 de janeiro de 2010 às 12:27  

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