16 de outubro de 2009

Dama do samba paulistano, Graça debuta solo

Resenha de CD
Título: Eu Sou Brasil
Artista: Graça Braga
Gravadora: Pôr do Som
/ Atração Fonográfica
Cotação: * * * 1/2

Com exuberância vocal, Graça Braga - boa cantora egressa do Samba da Vela, forte reduto do samba produzido em São Paulo (SP) - debuta solo em Eu Sou Brasil, CD editado pelo selo Pôr do Som, com distribuição da Atração Fonográfica. O álbum foi pilotado pelo Quinteto em Branco e Preto - outro nome projetado na comunidade do Samba da Vela - em produção capitaneada por Magnu Sousá e Maurílio de Oliveira, autores de Por Liberdade e Terras Secas, faixas que experimentam (azeitadas) fusões da batida do samba com os ritmos nordestinos do afoxé e do baião, respectivamente. Entre tema de romantismo dolente (A Luz de Quem Ama) e partido alto em que se perfila com generosidade (A Dona do Samba), a intérprete expande os limites geográficos do samba em repertório nacionalista que justifica o título ufanista Eu Sou Brasil. Com voz segura, Graça segura firme o veloz Balaio de Sinhá, saúda Yemanjá em Kissanga e trava Guerra dos Sexos com Jair Rodrigues (numa das faixas medianas em que a cantora se apresenta como compositora em parceria com Paqüera). No todo, o disco - que tem a pegada instrumental do Quinteto em Branco e Preto - e dá amostra do bom samba cultivado no quintal do Brasil.

8 Comments:

Blogger Mauro Ferreira said...

Com exuberância vocal, Graça Braga - boa cantora egressa do Samba da Vela, forte reduto do samba produzido em São Paulo (SP) - debuta solo em Eu Sou Brasil, CD editado pelo selo Pôr do Som, com distribuição da Atração Fonográfica. O álbum foi pilotado pelo Quinteto em Branco e Preto - outro nome projetado na comunidade do Samba da Vela - em produção capitaneada por Magnu Sousá e Maurílio de Oliveira, autores de Por Liberdade e Terras Secas, faixas que experimentam (azeitadas) fusões da batida do samba com os ritmos nordestinos do afoxé e do baião, respectivamente. Entre tema de romantismo dolente (A Luz de Quem Ama) e partido alto em que se perfila com generosidade (A Dona do Samba), a intérprete expande os limites geográficos do samba em repertório nacionalista que justifica o título ufanista Eu Sou Brasil. Com voz segura, Graça segura firme o veloz Balaio de Sinhá, saúda Yemanjá em Kissanga e trava Guerra dos Sexos com Jair Rodrigues (numa das faixas medianas em que a cantora se apresenta como compositora em parceria com Paqüera). No todo, o disco - que tem a pegada instrumental do Quinteto em Branco e Preto - e dá amostra do bom samba cultivado no quintal do Brasil.

16 de outubro de 2009 às 06:43  
Anonymous Márcio said...

pela capa, parece um disco da Alcione!!

16 de outubro de 2009 às 09:07  
Anonymous Anônimo said...

pela capa (MEDONHA), parece um disco da Alcione!!

16 de outubro de 2009 às 09:53  
Anonymous Anônimo said...

E parece também com a Alcione. "Classuda"

16 de outubro de 2009 às 09:53  
Anonymous Anônimo said...

Gente.... que capa feia né?

16 de outubro de 2009 às 13:01  
Anonymous Anônimo said...

A capa é horrível. O título eu sou Brasil é horrível também. A capa parece muito com as capas da Alcione e isso não é nada bom. Alcione possui uma identidade brega que é legítima, alguém imitando a breguice da Alcione é algo que me assusta.

16 de outubro de 2009 às 16:06  
Anonymous Anônimo said...

???????????

16 de outubro de 2009 às 23:07  
Blogger Unknown said...

Muito fico admirado que leitores de um colunista tão conceituado como Mauro Ferreira julguem o cd de Graça Braga apenas pela capa. Sugiro aos "críticos" que adquiram o cd e ouçam Graça Braga. O que fazer se você tem um dom artístico e se parece com outro artista, fazer uma operação plástica? NÃO SE JULGA UM DISCO PELA CAPA!

21 de outubro de 2009 às 20:16  

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