18 de setembro de 2009

Lily Allen cativa Rio com show de perfeição pop

Resenha de Show
Título: It's Not me, It's You
Artista: Lily Allen (em foto de Mauro Ferreira)
Local: HSBC Arena (RJ)
Data: 17 de setembro de 2009
Cotação: * * * * 1/2

Lily Allen nem precisava ter recorrido ao clichê de ter aparecido no palco da HSBC Arena enrolada num manto estampado com várias imagens da Bandeira do Brasil. Em seu primeiro show no Rio de Janeiro (RJ), na noite de 17 de setembro de 2009, a estrelinha britânica cativou seu público carioca com performance vibrante que roçou a perfeição pop de seu segundo álbum, It's Not me, It's You (2009). Com suas letras diretas, em que bota raivas e demônios para fora sem papas na língua, Allen faz pop dançante que apela sem cerimônia para refrões grudentos. Seu curto show - que durou exatamente uma hora, fora o bis - teve um início apenas correto (com Everyone's at It e a balada I Could Say), mas engrenou de tal forma a partir do terceiro número, a deliciosa Never Gonna Happen, que foi impossível não sucumbir ao poder pop da música de Allen. Até um cover da banda inglesa Kaiser Chiefs, Oh My God, se ajustou à pegada do som da artista. E o fato é que - embora sem grandes cenários (apenas a palavra Lily aparecia escrita no fundo do palco) e efeitos especiais - o show de Allen resultou eficiente e prendeu a atenção do público que se espremeu na pista vip da arena (os outros setores não estavam cheios). E ela não fez pose. Fumou, falou sobre as músicas e afagou o ego dos cariocas com loas à cidade do Rio de Janeiro e ao Brasil.
Para quem é fã da pegada de ska/reggae adotada por Lily Allen em seu primeiro álbum (Alright, Still, de 2006), LDN e Smile foram números ideais para garantir a animação. Desse disco de estreia, merece registro também Littlest Things, balada que Allen reviveu sentada na beira do palco. Contudo, o enxuto roteiro foi centrado basicamente nas músicas de It's Not me, It's You. Gemas pop como Who'd Have Known, Chinese, He Wasn't There (num clima meio de cabaré) e, claro, The Fear, o hit do CD, estrategicamente posicionado ao fim do show, de tom dance. No bis, a desbocada Fuck You e o estilizado country Not Fair confirmaram a certeza de que Lily Allen vai figurar com destaque em todas as retrospectivas musicais de 2009. Seu atual show é gostoso como seu segundo CD.

6 Comments:

Blogger Mauro Ferreira said...

Lily Allen nem precisava ter recorrido ao clichê de ter aparecido no palco da HSBC Arena enrolada num manto estampado com várias imagens da Bandeira do Brasil. Em seu primeiro show no Rio de Janeiro (RJ), na noite de 17 de setembro de 2009, a estrelinha britânica cativou seu público carioca com performance vibrante que roçou a perfeição pop de seu segundo álbum, It's Not me, It's You (2009). Com suas letras diretas, em que bota raivas e demônios para fora sem papas na língua, Allen faz pop dançante que apela sem cerimônia para refrões grudentos. Seu curto show - que durou exatamente uma hora, fora o bis - teve um início apenas correto (com Everyone's at It e a balada I Could Say), mas engrenou de tal forma a partir do terceiro número, a deliciosa Never Gonna Happen, que foi impossível não sucumbir ao poder pop da música de Allen. Até um cover da banda inglesa Kaiser Chiefs, Oh My God, se ajustou à pegada do som da artista. E o fato é que - embora sem grandes cenários (apenas a palavra Lily aparecia escrita no fundo do palco) e efeitos especiais - o show de Allen resultou eficiente e prendeu a atenção do público que se espremeu na pista vip da arena (os outros setores não estavam cheios). E ela não fez pose. Fumou, falou sobre as músicas e afagou o ego dos cariocas com loas à cidade do Rio de Janeiro e ao Brasil.
Para quem é fã da pegada de ska/reggae adotada por Lily Allen em seu primeiro álbum (Alright, Still, de 2006), LDN e Smile foram números ideais para garantir a animação. Desse disco de estreia, merece registro também Littlest Things, balada que Allen reviveu sentada na beira do palco. Contudo, o enxuto roteiro foi centrado basicamente nas músicas de It's Not me, It's You. Gemas pop como Who'd Have Known, Chinese, He Wasn't There (num clima meio de cabaré) e, claro, The Fear, o hit do CD, estrategicamente posicionado ao fim do show, de tom dance. No bis, a desbocada Fuck You e o estilizado country Not Fair confirmaram a certeza de que Lily Allen vai figurar com destaque em todas as retrospectivas musicais de 2009. Seu atual show é tão bom como seu recente CD.

18 de setembro de 2009 às 09:59  
Anonymous Gilda said...

não me interessei pelo show, mas falaram que aqui em SP ela também agradou.

18 de setembro de 2009 às 10:34  
Anonymous Fernando said...

inglesa por inglesa, sou mais a Amy. Será quem um dia ela vem ao Brasil?

18 de setembro de 2009 às 10:40  
Anonymous Anônimo said...

reclama quando brasileiros fazem musicas grudentas...jáquando é gringo tudo pode...kkkkkk

18 de setembro de 2009 às 11:38  
Blogger Miguel said...

Sim, foi divertido, enxuto e novidadeiro em relação à pegada dos músicos ao vivo. O show foi muuuuito bom, E Lily Allen conquistou de vez o coração dos cariocas. Que pena que Amy não tenha ainda descoberto o Rio, os cariocas, a Lapa, etc etc etc...

18 de setembro de 2009 às 14:55  
Anonymous Anônimo said...

As batidas "drums in bamns" no final de smile e a iluminação já valeu o show! Achei sensancional. Assisti ao show de SP. Lily realmente foi muito simpática!

18 de setembro de 2009 às 17:31  

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