Conceito do CD do Queensrÿche supera seu som
Resenha de CD
Título: American Soldier
Artista: Queensrÿche
Gravadora: Warner Music
Cotação: * * *
Grupo que cruza heavy metal com rock progressivo, já com longa estrada, Queensrÿche é propenso a albuns conceituais desde os anos 80. Exemplo é Operation: Mindcrime (1988), trabalho que se tornou um dos clássicos da discografia da banda. Recém-lançado no Brasil pela Warner Music, American Soldier é, no gênero, um dos discos mais ambiciosos do grupo. O tema é a guerra, mas não uma guerra específica. A ideia é cantar as experiências das guerras sobre a ótica de quem combate nos fronts. O vocalista Geoff Tate fez série de entrevistas com soldados que atuaram em diversos conflitos. O material resultante desses contatos inspirou a composição do repertório. O empenho fez com que a banda conseguisse abordar com consistência um tema, afinal, já tão batido. O problema é que, a rigor, o conceito de American Soldier supera sua música, apesar de o 12º álbum de estúdio do Queensrÿche trazer músicas interessantes como If I Were King, Man Down! e Sliver. Mesmo o flerte com o pop, esboçado em Home Again (faixa na qual Tate dueta com sua filha Emily, de dez anos), soa digno. Não se trata de um disco ruim, só que fica a sensação de que faltou energia para criar mais músicas à altura do conceito. Contudo, vale a conferida.
Título: American Soldier
Artista: Queensrÿche
Gravadora: Warner Music
Cotação: * * *
Grupo que cruza heavy metal com rock progressivo, já com longa estrada, Queensrÿche é propenso a albuns conceituais desde os anos 80. Exemplo é Operation: Mindcrime (1988), trabalho que se tornou um dos clássicos da discografia da banda. Recém-lançado no Brasil pela Warner Music, American Soldier é, no gênero, um dos discos mais ambiciosos do grupo. O tema é a guerra, mas não uma guerra específica. A ideia é cantar as experiências das guerras sobre a ótica de quem combate nos fronts. O vocalista Geoff Tate fez série de entrevistas com soldados que atuaram em diversos conflitos. O material resultante desses contatos inspirou a composição do repertório. O empenho fez com que a banda conseguisse abordar com consistência um tema, afinal, já tão batido. O problema é que, a rigor, o conceito de American Soldier supera sua música, apesar de o 12º álbum de estúdio do Queensrÿche trazer músicas interessantes como If I Were King, Man Down! e Sliver. Mesmo o flerte com o pop, esboçado em Home Again (faixa na qual Tate dueta com sua filha Emily, de dez anos), soa digno. Não se trata de um disco ruim, só que fica a sensação de que faltou energia para criar mais músicas à altura do conceito. Contudo, vale a conferida.
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Grupo que cruza heavy metal com rock progressivo, já com longa estrada, Queensrÿche é propenso a albuns conceituais desde os anos 80. Exemplo é Operation: Mindcrime (1988), trabalho que se tornou um dos clássicos da discografia da banda. Recém-lançado no Brasil pela Warner Music, American Soldier é, no gênero, um dos discos mais ambiciosos do grupo. O tema é a guerra, mas não uma guerra específica. A ideia é cantar as experiências das guerras sobre a ótica de quem combate nos fronts. O vocalista Geoff Tate fez série de entrevistas com soldados atuantes em diversos conflitos. O material resultante desses contatos inspirou a composição do repertório. O empenho fez com que a banda conseguisse abordar com consistência um tema, afinal, já tão batido. O problema é que, a rigor, o conceito de American Soldier supera sua música, apesar de o 12º álbum de estúdio do Queensrÿche trazer músicas interessantes como If I Were King, Man Down! e Sliver. Mesmo o flerte com o pop, esboçado em Home Again (faixa na qual Tate dueta com sua filha Emily, de dez anos), soa digno. Não se trata de um disco ruim, só que fica a sensação de que faltou energia para criar mais músicas à altura do conceito. Contudo, vale a conferida.
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