Trio 3-63 vão do lundu ao choro com maestria
Resenha de CD
Título: Trio 3-63
Artista: Trio 3-63
Gravadora: Sambatown
Cotação: * * * *
São muitos os instrumentistas e os discos que já cruzaram as (tênues) fronteiras entre as músicas popular e erudita. O Trio 3-63 não impressiona em seu primeiro homônimo álbum apenas pela simbiose. O que salta aos ouvidos é a naturalidade com que o trio - cujo nome alude ao fato de seus três integrantes (a flautista Andrea Ernest, o percussionista Marcos Suzano e o pianista Paulo Braga) terem nascido em 1963 - harmoniza um repertório que poderia soar meramente eclético. Afinal, há no CD Trio 3-63 desde lundus de Pixinguinha (1897 - 1973) - Yaô e Benguelê - até uma peça de contornos clássicos da lavra do maestro Guerra-Peixe (1914 - 1993), A Inúbia do Caboclinho, passando por um choro de Tom Jobim (1927 - 1994), Radamés y Pelé, e por quatro composições de acento nordestino. Tudo soa integrado. São onze temas distribuídos em dez faixas. Em todos, fica evidente a rara interação dos músicos, ainda que, ao longo do disco, sobressaia a flauta vivaz de Andrea Ernest. CD para quem aprecia a música instrumental brasileira, sem notas jogadas fora...
Título: Trio 3-63
Artista: Trio 3-63
Gravadora: Sambatown
Cotação: * * * *
São muitos os instrumentistas e os discos que já cruzaram as (tênues) fronteiras entre as músicas popular e erudita. O Trio 3-63 não impressiona em seu primeiro homônimo álbum apenas pela simbiose. O que salta aos ouvidos é a naturalidade com que o trio - cujo nome alude ao fato de seus três integrantes (a flautista Andrea Ernest, o percussionista Marcos Suzano e o pianista Paulo Braga) terem nascido em 1963 - harmoniza um repertório que poderia soar meramente eclético. Afinal, há no CD Trio 3-63 desde lundus de Pixinguinha (1897 - 1973) - Yaô e Benguelê - até uma peça de contornos clássicos da lavra do maestro Guerra-Peixe (1914 - 1993), A Inúbia do Caboclinho, passando por um choro de Tom Jobim (1927 - 1994), Radamés y Pelé, e por quatro composições de acento nordestino. Tudo soa integrado. São onze temas distribuídos em dez faixas. Em todos, fica evidente a rara interação dos músicos, ainda que, ao longo do disco, sobressaia a flauta vivaz de Andrea Ernest. CD para quem aprecia a música instrumental brasileira, sem notas jogadas fora...
3 Comments:
São muitos os instrumentistas e os discos que já cruzaram as (tênues) fronteiras entre as músicas popular e erudita. O Trio 3-63 não impressiona em seu primeiro homônimo álbum apenas pela simbiose. O que salta aos ouvidos é a naturalidade com que o trio - cujo nome alude ao fato de seus três integrantes (a flautista Andrea Ernest, o percussionista Marcos Suzano e o pianista Paulo Braga) terem nascido em 1963 - harmoniza um repertório que poderia soar meramente eclético. Afinal, há no CD Trio 3-63 desde lundus de Pixinguinha (1897 - 1973) - Yaô e Benguelê - até uma peça de contornos clássicos da lavra do maestro Guerra-Peixe (1914 - 1993), A Inúbia do Caboclinho, passando por um choro de Tom Jobim (1927 - 1994), Radamés y Pelé, e por quatro composições de acento nordestino. Tudo soa integrado. São onze temas distribuídos em dez faixas. Em todos, fica evidente a rara interação dos músicos, ainda que, ao longo do disco, a flauta vivaz de Andrea Ernest. Enfim, ótimo CD para quem aprecia a música instrumental brasileira, sem notas jogadas fora...
Non sequitur:
"ainda que, ao longo do disco, a flauta vivaz de Andrea Ernest... ?"
Mauro,
Venho sempre aqui e, a cada retorno e leitura, gosto mais de você e de suas dicas. Esta dos três de 1963, então, é ma-ra-vi-lho-sa!
Fui ao site do Trio 3-63 e lá escutei duas faixas do CD. Lindas! Ambas confirmam sua cotação de quatro estrelas.
Já estou indo buscar o meu. Continue nos dando essa oportunidade de, pelo menos, ouvir belezas como assim.
Abração do
Tom Bom
Sao Paulo/SP, Brasil
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