Maestria dos arranjos de Pixinguinha em série
Produzida por Lu Araújo, com direção musical do violonista Caio Cezar, a Série Pixinguinha vai totalizar dez álbuns. Os três primeiros discos - Pixinguinha no Cinema, Pixinguinha Sinfônico e Pixinguinha Sinfônico Popular - estão sendo editados neste mês de junho de 2009 com distribuição da gravadora Rob Digital. Vendidos de forma avulsa, os CDs também chegam ao mercado embalados em caixa com libreto. Trata-se de série essencial para o compreendimento da maestria de Alfredo da Rocha Vianna Filho, o genial Pixinguinha (1893 - 1973), como compositor e, sobretudo, arranjador. Um mergulho no baú do artista - liderado por seu neto, Marcelo Vianna - possibilitou o encontro de arranjos sinfônicos escritos pelo maestro entre os anos 20 e 50. Feitos para orquestras que atuavam nas emissoras da era de ouro do rádio brasileiro, esses arranjos forem seguidos com fidelidade na produção dos CDs Pixinguinha Sinfônico e Pixinguinha Sinfônico Popular, gravados em 2008, em Rio de Janeiro (RJ) e Recife (PE) - respectivamente - com a Orquestra Petrobrás Sinfônica e a Orquestra Sinfônica do Recife, sob as regências dos maestros Silvio Barbato (1959 - 2009) e Osman Gioia. Já o primeiro CD, Pixinguinha no Cinema, revive em gravações inéditas - feitas em novembro de 2007 no estúdio da Rádio MEC, no Rio de Janeiro (RJ) - a trilha sonora do filme Sol Sobre a Lama (Alex Viany, 1963), composta e arranjada por Pixinguinha. Nunca editada em disco, a trilha é composta por 16 temas de Pixinguinha, sendo que quatro ganharam letras de Vinicius de Moraes (1913 - 1980). Versos que, em Pixinguinha no Cinema, ganharam as vozes de Céu (Seule), Diogo Nogueira (Iemanjá), Elza Soares (Mundo Melhor), Jards Macalé (Samba Fúnebre) e Mariana de Moraes (Lamento, em dueto com Marcelo Vianna). Mesmo para quem já conhece bem a obra seminal de Pixinguinha, os três CDs enfatizam a versatilidade do compositor, a maestria do arranjador e expandem a visão dessa obra sempre monumental - o pilar da música brasileira produzida no século 20.
4 Comments:
Produzida por Lu Araújo, com direção musical do violonista Caio Cezar, a Série Pixinguinha vai totalizar dez álbuns. Os três primeiros discos - Pixinguinha no Cinema, Pixinguinha Sinfônico e Pixinguinha Sinfônico Popular - estão sendo editados neste mês de junho de 2009 com distribuição da gravadora Rob Digital. Vendidos de forma avulsa, os CDs também chegam ao mercado embalados em caixa com libreto. Trata-se de série essencial para o compreendimento da maestria de Alfredo da Rocha Vianna Filho, o genial Pixinguinha (1893 - 1973), como compositor e, sobretudo, arranjador. Um mergulho no baú do artista - liderado por seu neto, Marcelo Vianna - possibilitou o encontro de arranjos sinfônicos escritos pelo maestro entre os anos 20 e 50. Feitos para orquestras que atuavam nas emissoras da era de ouro do rádio brasileiro, esses arranjos forem seguidos com fidelidade na produção dos CDs Pixinguinha Sinfônico e Pixinguinha Sinfônico Popular, gravados em 2008, em Rio de Janeiro (RJ) e Recife (PE) - respectivamente - com a Orquestra Petrobrás Sinfônica e a Orquestra Sinfônica do Recife, sob as regências dos maestros Silvio Barbato (1959 - 2009) e Osman Gioia. Já o primeiro CD, Pixinguinha no Cinema, revive em gravações inéditas - feitas em novembro de 2007 no estúdio da Rádio MEC, no Rio de Janeiro (RJ) - a trilha sonora do filme Sol Sobre a Lama (Alex Viany, 1963), composta e arranjada por Pixinguinha. Nunca editada em disco, a trilha é composta por 16 temas de Pixinguinha, sendo que quatro ganharam letras de Vinicius de Moraes (1913 - 1980). Versos que, em Pixinguinha no Cinema, ganharam as vozes de Céu (Seule), Diogo Nogueira (Iemanjá), Elza Soares (Mundo Melhor), Jards Macalé (Samba Fúnebre) e Mariana de Moraes (Lamento, em dueto com Marcelo Vianna). Mesmo para quem já conhece bem a obra seminal de Pixinguinha, os três CDs enfatizam a versatilidade do compositor, a maestria do arranjador e expandem a visão dessa obra sempre monumental - o pilar da música brasileira produzida no século 20.
Emanuel Andrade dissee.
Achava que ao postar um Pinxinguinha aqui iria bombar de comentarios Mauro. Aliás, esse músico é sem comentários na história da MPB. Um clássico absoluto que ainda hoje desperta interesse de intérpretes. Mas o que bomba mesmo são as notícias sobre essas cantoras já batidas, saturadas que ficam tentando tirar leite de pedra. E de A a Z. Até eu entro nessa coisa hehehehe
Quero ver quantas matérias sairão na imprensa sobre esse importante lançamento. Espero que não seja brindado com o silêncio lançado sobre a caixa Faxineira das Canções, de Elizeth Cardoso.
Espero que neste projeto conste um disco com os ótimos arranjos de Pixinguinha para marchinhas, como o que ele fêz para Ala la ô.
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