CD solo de Mário Sérgio vai fundo nos quintais
Resenha de CD
Título: Nasci pra Cantar
e Sambar
Artista: Mário Sérgio
Gravadora: LGK Music
Cotação: * * * 1/2
Após 18 anos, Mário Sérgio deixou o posto de vocalista do grupo Fundo de Quintal para seguir carreira solo. Longe de ensaiar mudança de rota estilística, o cantor apresenta bom disco calcado em repertório típico dos pagodes cariocas que geraram belos álbuns nos anos 80. Parceria de Sérgio com Luizinho to Blow, Maria do Samba exemplifica essa acertada decisão de permanecer no fundo dos quintais, onde brotam os melhores sambas. Já Na Laje - samba de Éderson dos Santos que entrou no repertório por conta de promoção de rádio de São Paulo - mostra que a geografia do samba extrapola as fronteiras cariocas. Na Laje abre o trabalho em grande estilo e, não por acaso, foi inicialmente cogitada para dar título ao disco, produzido por Paulão 7 Cordas. A opção para batizar o álbum acabou recaindo em Nasci pra Cantar e Sambar, parceria de Sérgio com Fred Camacho e Marcelinho Moreira que também funciona como uma carta de princípios do artista (Camacho e Moreira também são os autores do alto partido, Na Fé do Senhor, que encerra o disco). Entre faixas dolentes como Na Flor da Primavera (de Mário Sérgio com Arlindo Cruz) e Fada (regravação da parceria de Sérgio com o saudoso Luiz Carlos da Vila), o CD apresenta um grande samba poético, Brilho no Olhar, da lavra fina de Sombrinha com Jorge Cardoso. A safra de inéditas recolhidas por Mário Sérgio tem valor. A ponto de a trivial regravação de Acreditar (Ivone Lara e Délcio Carvalho) soar dispensável. Regravação por regravação, a de Se Liga Doutor - samba pouco conhecido de autoria de Beto Sem Braço com Aluísio Machado - resulta mais interessante. No todo, Nasci pra Cantar e Sambar é um bom disco. O disco que o Fundo de Quintal deveria fazer em vez de diluir sua discografia e seu nome em série de redundantes registros ao vivo. Para as lajes!!
Título: Nasci pra Cantar
e Sambar
Artista: Mário Sérgio
Gravadora: LGK Music
Cotação: * * * 1/2
Após 18 anos, Mário Sérgio deixou o posto de vocalista do grupo Fundo de Quintal para seguir carreira solo. Longe de ensaiar mudança de rota estilística, o cantor apresenta bom disco calcado em repertório típico dos pagodes cariocas que geraram belos álbuns nos anos 80. Parceria de Sérgio com Luizinho to Blow, Maria do Samba exemplifica essa acertada decisão de permanecer no fundo dos quintais, onde brotam os melhores sambas. Já Na Laje - samba de Éderson dos Santos que entrou no repertório por conta de promoção de rádio de São Paulo - mostra que a geografia do samba extrapola as fronteiras cariocas. Na Laje abre o trabalho em grande estilo e, não por acaso, foi inicialmente cogitada para dar título ao disco, produzido por Paulão 7 Cordas. A opção para batizar o álbum acabou recaindo em Nasci pra Cantar e Sambar, parceria de Sérgio com Fred Camacho e Marcelinho Moreira que também funciona como uma carta de princípios do artista (Camacho e Moreira também são os autores do alto partido, Na Fé do Senhor, que encerra o disco). Entre faixas dolentes como Na Flor da Primavera (de Mário Sérgio com Arlindo Cruz) e Fada (regravação da parceria de Sérgio com o saudoso Luiz Carlos da Vila), o CD apresenta um grande samba poético, Brilho no Olhar, da lavra fina de Sombrinha com Jorge Cardoso. A safra de inéditas recolhidas por Mário Sérgio tem valor. A ponto de a trivial regravação de Acreditar (Ivone Lara e Délcio Carvalho) soar dispensável. Regravação por regravação, a de Se Liga Doutor - samba pouco conhecido de autoria de Beto Sem Braço com Aluísio Machado - resulta mais interessante. No todo, Nasci pra Cantar e Sambar é um bom disco. O disco que o Fundo de Quintal deveria fazer em vez de diluir sua discografia e seu nome em série de redundantes registros ao vivo. Para as lajes!!
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Após 18 anos, Mário Sérgio deixou o posto de vocalista do grupo Fundo de Quintal para seguir carreira solo. Longe de ensaiar mudança de rota estilística, o cantor apresenta bom disco calcado em repertório típico dos pagodes cariocas que geraram belos álbuns nos anos 80. Parceria de Sérgio com Luizinho to Blow, Maria do Samba exemplifica essa acertada decisão de permanecer no fundo dos quintais, onde brotam os melhores sambas. Já Na Laje - samba de Éderson dos Santos que entrou no repertório por conta de promoção de rádio de São Paulo - mostra que a geografia do samba extrapola as fronteiras cariocas. Na Laje abre o trabalho em grande estilo e, não por acaso, foi inicialmente cogitada para dar título ao disco, produzido por Paulão 7 Cordas. A opção para batizar o álbum acabou recaindo em Nasci pra Cantar e Sambar, parceria de Sérgio com Fred Camacho e Marcelinho Moreira que também funciona como uma carta de princípios do artista (Camacho e Moreira também são os autores do alto partido, Na Fé do Senhor, que encerra o disco). Entre faixas dolentes como Na Flor da Primavera (de Mário Sérgio com Arlindo Cruz) e Fada (regravação da parceria de Sérgio com o saudoso Luiz Carlos da Vila), o CD apresenta um grande samba poético, Brilho no Olhar, da lavra de Sombrinha com Jorge Cardoso. A safra de inéditas recolhidas por Mário Sérgio tem valor. A ponto de a trivial regravação de Acreditar (Ivone Lara e Délcio Carvalho) soar dispensável. Regravação por regravação, a de Se Liga Doutor - samba pouco conhecido de autoria de Beto Sem Braço com Aluísio Machado - resulta mais interessante. No todo, Nasci pra Cantar e Sambar é um bom disco. O disco que o Fundo de Quintal deveria fazer em vez de diluir sua discografia e seu nome em série de redundantes registros ao vivo. Para as lajes!!
Se não fôr papo de numerologia, só para retificar, Mauro: é TOBLOW, ao invés de TO BLOW.
Abs,
Marcelo Barbosa - Brasília (DF)
Esse Fundo de Quintal só faz é meu bolso atingir o fundo. Ai, ai...
Ainda bem que Mário Sérgio seguiu a trilha dos bons sambas, cheguei a ficar com receio desse CD.
Luiz Leite - Belém/PA.
Puta discão. Muito, mas muito bem produzido. A unica bola na trave fica por conta da regravação de "fada". O resto é so golaço.
O cara não saiu do fdq pra fazer gracinha. isso é fato. É, a peteca ta com o fds agora. Vamos ver.
Parabens pra esse "Velho Rapaz" que mostrou realmente que Nasceu pra Cantar e Sambar. Eu sempre digo que ninguem é insubistituivel... massssssss
morram de saudades dele!!!!!
bjus no imenso coração desse Menino.
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