Samba, choro e reggae na 'Canibália' de Daniela
Choro de Zequinha de Abreu (1880 - 1935), lançado em disco em 1931 e popularizado por Carmen Miranda (1909 - 1955) nos Estados Unidos nos anos 40, Tico-Tico no Fubá ganha releitura eletrônica de Daniela Mercury (em foto de Michel Rey) no álbum que a cantora baiana prepara para lançar em 2009 e que, por ora, é intitulado Canibália. Celebrando o centenário de nascimento da Pequena Notável, Daniela vai regravar um outro sucesso de Carmen, o samba O que É que a Baiana Tem? - da lavra de Dorival Caymmi (1914 - 2008). A idéia de Daniela é convidar o guitarrista Sérgio Dias Baptista, do grupo Os Mutantes, para tocar na faixa, repetindo no disco o dueto feito na festa do Grammy Latino, em São Paulo (SP), em setembro de 2008. Entre as músicas inéditas e autorais, Canibália vai trazer o reggae Sol do Sul - composto por Daniela em Londres, em parceria com seu filho, Gabriel Póvoas - e o tema afro-pop Oyá por Nós, feito com a conterrânea Margareth Menezes e já gravado por Daniela na temporada pré-carnavalesca.
posted by Mauro Ferreira at 00:50
21 Comments:
Choro de Zequinha de Abreu (1880 - 1935), lançado em disco em 1931 e popularizado por Carmen Miranda (1909 - 1955) nos Estados Unidos nos anos 40, Tico-Tico no Fubá ganha releitura eletrônica de Daniela Mercury (em foto de Michel Rey) no álbum que a cantora baiana prepara para lançar em 2009 e que, por ora, é intitulado Canibália. Celebrando o centenário de nascimento da Pequena Notável, Daniela vai regravar um outro sucesso de Carmen, o samba O que É que a Baiana Tem? - da lavra de Dorival Caymmi (1914 - 2008). A idéia de Daniela é convidar o guitarrista Sérgio Dias Baptista, do grupo Os Mutantes, para tocar na faixa, repetindo no disco o dueto feito na festa do Grammy Latino, em São Paulo (SP), em setembro de 2008. Entre as músicas inéditas e autorais, Canibália vai trazer o reggae Sol do Sul - composto por Daniela em Londres, em parceria com seu filho, Gabriel Povoas - e o tema afro-pop Oyá por Nós, feito com a conterrânea Margareth Menezes e badalado por Daniela na temporada pré-carnavalesca.
Mais elogio para Daniela vai ficar chato. Para bom entendedor: viva o Carnaval e viva o verão!
Daniela já está acostumada a ser telhado...e de tantas pedradas, o vidro já e blindado pq mesmo assim ela continua com sede de novidades, de misturar tudo. Quando será que as pessoas vão entender que isso não é defeito e, sim, uma qualidade? Viva Daniela, viva a diversidade musical!!!
é que nem vinho...
Peixãoooooooooooo!
É como vinho mesmo. O tempo passa e ela está cada vez melhor, cantando melhor, e com um repertório ainda mais interessante.
Que venha logo o novo CD, depois de tantos meses de espera!
Daniela é otima e sempre prima pela qualidade, diversidade, este projeto de regravar o que a baiana tem é otimo, pois a juventude precisa conhecer dorival e a essencia de nossa cultura.
Daniela Mercury é uma artista que NUNCA envergonha quem admira seu trabalho...
Rotulada de rainha do axé, carrega nas costas o fardo de ser a ovelha-negra do gênero. Quando declara que faz um axé diferente, é atacada com a má-vontade dos que adoram colocá-la como arrogante, como se fosse culpa dela fazer um trabalho de qualidade, que ainda reluta em habitar o Universo de mediocridade que virou o Carnaval da Bahia...
Mas, graças a Deus, Daniela é artista do Brasil e do Mundo...
Arnaldo, eu não sabia dessa do "Axé diferente" mas até que deve ser mesmo porque Axé só com ela. QUE CONTINUE "DIFERENTE".
Abraços.
O show de Daniela no Festival foi fantastico, pena que a TV não mostrou os melhores momentos e só algumas musicas já batidas. As musicas novas são otimas.
Daniela representa a busca da qualidade, o olhar sobre a cultura e é unica. È antenada com o Brasil e o mundo e mistura de ritmos. Se o Brasil tivesse juizo colocava ela no Topo, pois talento ela tem de sobra.
Tenha dó... a possibilidade de Mercury estragar o clássico de Zequinha de Abreu, "Tico-Tico no Fubá", é muito grande... é que ela já estragou tantos clássicos, que uma notícia dessas chega a ser desoladora.
E ela posando de "diva da canção" não dá, não convence. Melhor é continuar pulando em cima de trio elétrico. Isso ela sabe fazer bem.
Daniela é uma das melhores cantoras do Brasil, não só em termos de voz, mas sobretudo de originalidade. Mas confesso que achei Oyá Por Nós bem fraca, aquém das músicas que ela fazia nos anos 90, que grudavam na cabeça (o que nem sempre é fácil de acontecer com músicas de qualidade como as dela). Espero que as outras faixas do CD sejam mais interessantes.
Se o Brasil tivesse juizo colocava ela no Topo, pois talento ela tem de sobra. (2)
A releitura de "O que é que a baiana tem", em parceria com os Mutantes no Grammy Latino, ficou fantástica! Bem original, fugindo do óbvio, mas sem descaracterizar nada. Espero q esse arranjo seja mantido no CD.
Daniela será sempre do segundo escalão da MPB.
Acho Daniela muito talentosa, Ela canta Aquerela do Brasil divinamente,com arranjo de samba de roda e Com Cidade Maravilhosa que ela arrasou no PAN. Foi uma releitura fantastica. Espero que ela faça o memo com o tico tico no fubá.
A nossa música é tão sublime que estar no 2º escalão ainda é coisa pacas. Que continue no 2º nos enchendo de prazer de 1ª.
Se Daniela é do 2o escalão, então Iveitnha e Claudinha estão no porão descascando batatas. Daniela é o único sopro de modernidade numa MPB caduca. Se existe vida inteligente no carnaval da Bahia, ela é Daniela Mercury.
PS: Ouvi trchos da música Trio em Transe e a letra perfeita da música que vai estar no novo álbum da cantora explica o que eu digo. Parabéns Daniela!
Cantor (a) com coragem pra carregar uma referência musical, transformá-la e mostrar pro mundo inteiro como a Daniela fez, tá pra nascer! Feliz da Bahia, do Brasil que tem uma cantora com cara e tanta coragem de inovar e se afirmar com tanta personalidade.
"A música da Bahia tem duas eras: antes e pós Daniela Mercury"
Daniela Mercury sempre inovanto e mostrando pro Brasil que ela é um artista que da orgulho .
Viva Daniela Mercury
Daniela Mercury é, na atualidade, o maior esforço da Bahia para manter-se na vanguarda dos tempos sem perder nunca o foco das tradições. A ancestralidade de sua dança contemporânea, os elementos artísticos pelos quais se norteia, o apego à genuína cultura popular, e a voz tão brasileira, parecem ter surgido da mais fantástica mistura de outros geniais baianos: Caymmi, Jorge Amado, Caetano, Gil, Glauber Rocha, João Gilberto, Tom Zé... Não há outra como ela no seu tempo, e em nada ela fica devendo aos antecessores. Será sempre a rainha do axé, não apenas do ritmo altamente mutante e que parece ter derivado do samba-reggae, mas pelo axé no sentido iorubano mesmo da palavra. Quem é baiano de verdade consegue entender. Axé, Rainha!
Como disse um comentarista: A Daniela, cansada de ser telhado, já está blindada! Ela nunca deixará de cantar e ser Axé, mas a música necessita de transformações - isso ele tem feito com muita competência! Não preciso provar, todos os demais cantores do gênero, que ainda aparecem, estão aderindo às mudanças. E a coragem, ousadia partiram dela. Muitos fazem comparações (coisas de fã), mas o mínimo a ser dito é:
Parabéns, Rainha!
Esta obra de arte, chamada Canibália, ventila mais uma vez a música da Bahia.
O cd está ótimo!
Parabéns, Daniela!
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