'Perto' aproxima Byington do canto mais íntimo
Resenha de CD
Título: Perto
Artista: Olivia Byington
Gravadora: Biscoito Fino
Cotação: * * * 1/2
Seguindo caminho similar ao trilhado por Ney Matogrosso no projeto Inclassificáveis, que rendeu disco de estúdio e DVD gravado ao vivo, Olivia Byington lança Perto, CD intimista, gravado em 9, 10 e 11 de julho de 2008, no estúdio da gravadora Biscoito Fino. A sós com seu violão, Byington rebobina o repertório do show Cada Um, Cada Um - perpetuado no DVD A Vida É Perto, já lançado em 2008 - no mesmo clima cool e aconchegante de suas apresentações. Perto pouco acrescenta ao registro anterior. Contudo, tem lá seus encantos próprios. O maior deles é o cover bem despojado de New World, música de Björk, recriada na contramão do registro orquestral ouvido na trilha do filme Dançando no Escuro. A interpretação quase a capella de Por Toda a Minha Vida (Tom Jobim e Antonio Carlos Jobim) confirma a boa forma da voz da intérprete que, mesmo sem atingir os picos agudos de tempos idos, continua igualmente sedutora nos tons moderados usados para reviver tanto um samba de Noel Rosa (Com que Roupa?) quanto tema poético de Jorge Mautner (Lágrimas Negras). Há também, entre as novidades nessa voz, a inédita Entre a Voz e o Oceano, parceria de Byington com Tiago Torres da Silva que cita verso de Gonzaguinha (1945 - 1991) no samba O Que É O Que É. No mais, Perto oferece mais uma ótima oportunidade para que o público conheça uma das músicas mais belas e ignoradas de Gilberto Gil (Mãe da Manhã, lançada por Gal Costa em 1993 no álbum O Sorriso do Gato de Alice) assim como a canção francesa Feuilles Mortes (Joseph Kosma e Jaques Prévert), aberta com poema recitado por Olivia Byington, cantora que esteve sempre perto das (boas) músicas brasileira e universal.
Título: Perto
Artista: Olivia Byington
Gravadora: Biscoito Fino
Cotação: * * * 1/2
Seguindo caminho similar ao trilhado por Ney Matogrosso no projeto Inclassificáveis, que rendeu disco de estúdio e DVD gravado ao vivo, Olivia Byington lança Perto, CD intimista, gravado em 9, 10 e 11 de julho de 2008, no estúdio da gravadora Biscoito Fino. A sós com seu violão, Byington rebobina o repertório do show Cada Um, Cada Um - perpetuado no DVD A Vida É Perto, já lançado em 2008 - no mesmo clima cool e aconchegante de suas apresentações. Perto pouco acrescenta ao registro anterior. Contudo, tem lá seus encantos próprios. O maior deles é o cover bem despojado de New World, música de Björk, recriada na contramão do registro orquestral ouvido na trilha do filme Dançando no Escuro. A interpretação quase a capella de Por Toda a Minha Vida (Tom Jobim e Antonio Carlos Jobim) confirma a boa forma da voz da intérprete que, mesmo sem atingir os picos agudos de tempos idos, continua igualmente sedutora nos tons moderados usados para reviver tanto um samba de Noel Rosa (Com que Roupa?) quanto tema poético de Jorge Mautner (Lágrimas Negras). Há também, entre as novidades nessa voz, a inédita Entre a Voz e o Oceano, parceria de Byington com Tiago Torres da Silva que cita verso de Gonzaguinha (1945 - 1991) no samba O Que É O Que É. No mais, Perto oferece mais uma ótima oportunidade para que o público conheça uma das músicas mais belas e ignoradas de Gilberto Gil (Mãe da Manhã, lançada por Gal Costa em 1993 no álbum O Sorriso do Gato de Alice) assim como a canção francesa Feuilles Mortes (Joseph Kosma e Jaques Prévert), aberta com poema recitado por Olivia Byington, cantora que esteve sempre perto das (boas) músicas brasileira e universal.
21 Comments:
Seguindo caminho similar ao trilhado por Ney Matogrosso no projeto Inclassificáveis, que rendeu disco de estúdio e DVD gravado ao vivo, Olivia Byington lança Perto, CD intimista, gravado em 9, 10 e 11 de julho de 2008, no estúdio da gravadora Biscoito Fino. A sós com seu violão, Byington rebobina o repertório do show Cada Um, Cada Um - perpetuado no DVD A Vida É Perto, já lançado em 2008 - no mesmo clima cool e aconchegante de suas apresentações. Perto pouco acrescenta ao registro anterior. Mas tem lá seus encantos próprios. O maior deles é o cover despojado de New World, música de Björk, recriada na contramão do registro orquestral ouvido na trilha do filme Dançando no Escuro. A interpretação quase a capella de Por Toda a Minha Vida (Tom Jobim e Antonio Carlos Jobim) confirma a boa forma da voz da intérprete que, mesmo sem atingir os picos agudos de tempos idos, continua igualmente sedutora nos tons moderados usados para reviver tanto um samba de Noel Rosa (Com que Roupa?) quanto tema poético de Jorge Mautner (Lágrimas Negras). Há também, entre as novidades nessa voz, a inédita Entre a Voz e o Fado, parceria de Byington com Tiago Torres da Silva que cita verso de Gonzaguinha (1945 - 1991) no samba O Que É O Que É. No mais, Perto oferece mais uma ótima oportunidade para que o público conheça uma das músicas mais belas e ignoradas de Gilberto Gil (Mãe da Manhã, lançada por Gal Costa em 1993 no álbum O Sorriso do Gato de Alice) assim como a canção francesa Feuilles Mortes (Joseph Kosma e Jaques Prévert), aberta com poema recitado por Olivia Byington, cantora que esteve sempre perto das (boas) músicas brasileira e universal.
Não curtiu o disco, mas pegou bem levinho, né Mauro ?
"Feuilles Mortes" é uma das mais lindas composições francesas, e já fôra divinamente interpretada (à capella) por Maysa. Estou ansioso por ouvi-la no registro de Olivia.
... e gravou " Pense em Mim " hit de Leandro & Leonardo. Viva a diversidade !!!!!!!!!!!!!!!
O cd é primoroso. Olivia cantando suavemente com aquela voz linda que só ela tem. Pena a regravação de PAR, a mais fraca do último cd da cantora, poderia ter escolhida outra da dupla. Ainda esperamos o relançamento dos primeiros discos da Olivia.
Que venha mais show por aí!!
Lindo, Lindo... Bela cantora (ainda bem) de volta aos lançamentos regulares.
o grande problema é que os dois produtos (o disco de estúdio e o ao vivo) lançados tão perto, com basicamente o mesmo repertório acabam matando um ao outro. muito do mesmo, ao mesmo tempo.
Olivia está em fase super produtiva! Mas a qualidade continua sendo sua marca registrada.
Já gostava de "Feuilles Mortes" com Maysa. Com Olivia fiquei completamente apaixonada!
Mauro, me permita uma pequena correção: a música de Olivia e Tiago Torres da Silva que cita verso de Gonzaguinha e foi feita em homenagem a Maria Bethânia nao se chama "Entre a Voz e o Fado" e sim "Entre a Voz e o oceano".
Quem assistiu ao último show da Olivia pode perceber que os seus agudos ainda continuam em forma, mas ela nao os usa mais o tempo todo como antigamente. Isso é próprio da maturidade artística que ela atingiu. Olivia já passou da fase dos exibicionismos vocais que tanto atrapalham a carreira de Claudia e Edson Cordeiro, por exemplo!
Mauro, para mim o Cd e o Dvd tem funcoes diferentes. Por isso, o cd em estúdio é sempre bem vindo!
Parabéns a Olivia Byington por comemorar trinta anos de carreira sem prostituir sua arte!
Fico feliz que cantoras que realmente tenham voz estejam gravando a todo vapor. Nessas eu incluo Olivia Byington e Jane Duboc!
Olivia é chique até debaixo d'água! O biscoito mais fino da gravadora!
Curioso é que Olivia Byington e Zizi Possi comecaram no mesmo ano. E enquanto Zizi gravava anualmente, Olivia fazia um disco, em média, de três em três anos. Agora a coisa se inverteu e enquanto Zizi praticamente foge dos estúdios, Olivia joga no mercado um Dvd e dois cds num espaco de 12 meses! Eu continuo adorando as duas!
Olivia e Zizi poderiam aproveitar o aniversário de carreira das duas e fazeren um dueto. Seria um belo encontro!
A Som livre poderia aproveitar essa boa fase de Olivia e lancar em cd discos como Anjo Vadio e Música!
D. Joana, és uma otimista. Tomara!
Disco ótimo, ela grava tb duas belas músicas de Tom Jobim ( Por Toda a Minha Vida -c/ Vínicius- e Anos Dourados -c/ Chico Buarque) e duas lindas de Caetano Veloso ( Alguém Cantando e Muito Romântico).
Emanuel Andrade disse...
Some-se a tudo isso a beleza de Olívia, belo nome inclusive da minha inesquecível avó.
Ela é uma gata einh...
canta pra mim Olívia, massaaaaa
Postar um comentário
<< Home