21 de dezembro de 2008

Show do Doors no Matrix ganha registro oficial

Resenha de CD
Título: Live at the
Matrix 1967
Artista:
The Doors

Gravadora: Warner Music
Cotação: * * *

É improvável que algum fã do grupo The Doors desconheça a gravação do show feito por Jim Morrison (1943 - 1971) e Cia. no início de março de 1967, no clube Matrix, em São Francisco (EUA). O registro das lendárias apresentações - há anos pirateado em bootlegs - ganha edição oficial neste ano de 2008 em CD recém-editado pela gravadora Warner Music. O disco é duplo e traz no encarte fotos da época e textos inéditos que contextualizam o momento do Doors ao subir ao palco do Matrix. Apesar de a Warner Music dar tratamento luxuoso à edição e de ter alardeado o processo de restauração das fitas, o som ouvido no CD Live at the Matrix 1967 é apenas satisfatório. Ainda assim, salta aos ouvidos a energia de um quarteto em processo de maturação, antes da fama massiva que iria levar Morrison a mergulhar fundo nas drogas e a levar a banda e sua própria vida a um fim precoce. E é óbvio e claro que o valor documental é alto. No palco do Matrix, o grupo tocou músicas do primeiro álbum (The Doors, 1966) - entre elas, o hino Light my Fire - e, mais importante, antecipou parte do repertório que viria a ser gravado em seu segundo disco, Strange Days (1967), casos de When the Music's Over e People Are Strange. Enfim, como já dito, é bem difícil que as 24 faixas deste CD duplo nunca tenham sido ouvidas pelos admiradores fervorosos do The Doors. Independentemente do grau de raridade de sua gravação, Live at the Matrix incorpora à discografia oficial do grupo um registro peculiar que merecia passar oficialmente para posteridade digital.

2 Comments:

Blogger Mauro Ferreira said...

É improvável que algum fã do grupo The Doors desconheça a gravação do show feito por Jim Morrison (1943 - 1971) e Cia. no início de março de 1967, no clube Matrix, em São Francisco (EUA). O registro das lendárias apresentações - há anos pirateado em bootlegs - ganha edição oficial neste ano de 2008 em CD recém-editado pela gravadora Warner Music. O disco é duplo e traz no encarte fotos da época e textos inéditos que contextualizam o momento do Doors ao subir ao palco do Matrix. Apesar de a Warner Music dar tratamento luxuoso à edição e de ter alardeado o processo de restauração das fitas, o som ouvido no CD Live at the Matrix 1967 é apenas satisfatório. Ainda assim, salta aos ouvidos a energia de um quarteto em processo de maturação, antes da fama massiva que iria levar Morrison a mergulhar fundo nas drogas e a levar a banda e sua própria vida a um fim precoce. E é óbvio e claro que o valor documental é alto. No palco do Matrix, o grupo tocou músicas do primeiro álbum (The Doors, 1966) - entre elas, o hino Light my Fire - e, mais importante, antecipou parte do repertório que viria a ser gravado em seu segundo disco, Strange Days (1967), casos de When the Music's Over e People Are Strange. Enfim, como já dito, é bem difícil que as 24 faixas deste CD duplo nunca tenham sido ouvidas pelos admiradores fervorosos do The Doors. Independentemente do grau de raridade da gravação, Live at the Matrix incorpora à discografia oficial do grupo um registro peculiar que merecia passar oficialmente para posteridade digital.

21 de dezembro de 2008 às 11:41  
Anonymous Anônimo said...

Mauro, parabéns pelo Blog que consulto diariamente.
Ia te pedir um favor.
Comenta algo sobre a edição de 25 anos de Voo de coração do Ritchie e tambem sobre o dvd que ele vai gravar em Janeiro junto com o canal Brasil.

21 de dezembro de 2008 às 13:17  

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