Registro de show do Clash em NY é oficializado
Os fãs mais curiosos do grupo inglês The Clash certamente já conhecem a gravação ao vivo captada em 13 de outubro de 1982 no Shea Stadium, em Nova York (EUA), no show feito pelo Clash para abrir a apresentação do The Who. Afinal, o registro sempre foi vendido no mercado paralelo em cobiçadíssimos bootlegs. Contudo, a Sony BMG está oficializando a gravação do show com a edição do CD Live at Shea Stadium. Com energia, o lendário grupo punk - então em evidência por conta do sucesso comercial de seu álbum Combat Rock (1982) - dá uma geral na obra em roteiro tocado de forma explosiva. Detalhe: antes de começar a executar as 15 músicas do roteiro, aberto com London Calling, o Clash é apresentado em cena por seu empresário Kosmo Vinil, em discurso preservado na edição oficial em CD do (histórico?) show.
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Os fãs mais curiosos do grupo inglês The Clash certamente já conhecem a gravação ao vivo captada em 13 de outubro de 1982 no Shea Stadium, em Nova York (EUA), no show feito pelo Clash para abrir a apresentação do The Who. Afinal, o registro sempre foi vendido no mercado paralelo em cobiçadíssimos bootlegs. Contudo, a Sony BMG está oficializando a gravação do show com a edição do CD Live at Shea Stadium. Com energia, o lendário grupo punk - então em evidência por conta do sucesso comercial de seu álbum Combat Rock (1982) - dá uma geral na obra em roteiro tocado de forma explosiva. Detalhe: antes de começar a executar as 15 músicas do roteiro, aberto com London Calling, o Clash é apresentado em cena por seu empresário Kosmo Vinil, em discurso preservado na edição oficial em disco do histórico show.
Eu já disse aqui e repito: parafraseando o comercial da farmacêutica, se é Clash, é bom. Mas é show menos inspirado do que o quarteto já fizera, porque ali as tensões intra-banda que levariam ao fim já haviam se disseminado.
Só ver as imagens disponíveis nos clipes de "Should I Stay..." - que também mostra a apresentação do Kosmo Vinyl - e "Career Opportunities", tirados da apresentação. Strummer não olha muito para Jones, que também não dá a mínima para Joe. E Paul Simonon também não é o mais caloroso com os colegas.
E tem o aspecto musical, também. Ali se percebe como Topper Headon, já fora da banda pelo vício em heroína, fazia falta com sua batida poderosa e versatilidade. Terry Chimes é bom baterista, mas apenas correto e previsível. Havia energia, mas ela parecia dissipada.
Como diz um comentário dum consumidor do CD na Amazon, na gravação original de "London Calling", Joe Strummer cantava com toda a força de sua fúria, como se fosse o arauto do fim do mundo. Em "Live at Shea Stadium", ele parece apenas cantar mais uma canção.
Enfim, eu comprarei, porque fã é fã, ainda mais se for completista como sou. Mas, indicar, só indico o espertíssimo medley unindo "The Magnificent Seven" a "Armagideon Time". Se o ouvinte quiser ter uma idéia REAL da usina sonora explosiva que era o Clash, é melhor ficar com o "From Here to Eternity".
E vale lembrar que saiu, há poucos dias, "The Clash by The Clash", livro oficial da banda.
Felipe dos Santos Souza
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