3 de julho de 2008

Falta o espírito gregário ao 'Clube da Luluzinha'

Resenha de CD
Título: Flores do
Clube da Esquina
Artista: Vários
Gravadora: EMI Music
Cotação: * * 1/2

Bem que Maria Rita, sondada para regravar Dos Cruces, pulou fora deste Clube da Luluzinha. A idéia, arriscada, era regravar músicas do álbum duplo Clube da Esquina, lançado por Milton Nascimento e Lô Borges em 1972. Título emblemático e até lendário da discografia de Milton, o álbum funcionou como uma carta de princípios de um movimento imaginário, pouco formal, mas enraizado no espírito gregário que fundamentou o clube e pôs a música das Geraes no mapa do Brasil. Sons mineiros se entrelaçavam com jazz, rock, MPB e o espírito dos Beatles (já dissolvidos na ocasião) - sustentados pela música poderosa de Milton Nascimento, compositor sem precedentes na história da música brasileira por conta de suas harmonias inventivas e do sopro de modernidade que sua obra exalava em direção diversa de todos os caminhos tomados na MPB, até então.
Escalado para a missão impossível de evocar a importância do Clube da Esquina através de regravações, Guto Graça Mello teria recusado de início a proposta. Contudo, convencido pela EMI Music, acabou aceitando o desafio com a idéia de inverter a proporção homem-mulher da ficha técnica do disco original - urdido com vozes quase que totalmente masculinas (a exceção era Alaíde Costa, convidada para um dueto com Milton no samba Me Deixa em Paz, de Monsueto). Mello formou então seu Clube da Luluzinha: convidou cantoras para reviver o repertório do álbum de 1972. Vozes que ainda não tinham voz quando o clube se abriu.
Sem o espírito gregário que norteou o disco original, as 12 cantoras presentes neste Flores do Clube da Esquina partiram caminhos diversos e individualistas com resultados irregulares. Ivete Sangalo temperou Cravo e Canela com a pulsação afro-pop-baiana que lhe cai bem e - justiça seja feita - a gravação representa até upgrade em seu repertório cada vez mais populista. Em vez de se juntar à banda arregimentada para gravar o CD, Roberta Sá recrutou o produtor Rodrigo Campello para arranjar Tudo que Você Podia Ser, mas a cantora não rende tudo que pode na faixa. Meg Stock deu acento roqueiro a Nada Será como Antes enquanto Marina de la Riva acertou com interpretação estilosa de Dos Cruces que vai num crescendo (a faixa dura quase sete minutos) e sobressai no CD. Na contramão da intensidade de Riva, Vanessa da Mata procurou acompanhar em tom suave o toque do piano de João Donato em Um Girassol da Cor do seu Cabelo. Já Luiza Possi procurou abordagem mais comportada de Paisagem na Janela. Por sua vez, Marjorie Estiano pegou O Trem Azul em equivocada estação adolescente. É a faixa mais constrangedora deste tributo...
Pautados por excessos de teclados, os arranjos - justiça seja feita - não ajudam as cantoras. O samba Me Deixa em Paz -revivido por Teresa Cristina com Seu Jorge (bissexta presença masculina no Clube da Luluzinha) em encontro idealizado para remeter ao dueto de Milton com Alaíde Costa - poderia soar mais sedutor com orquestração que explorasse mais o suingue do tema. Da mesma forma, Shirle de Moraes também parece não ter usado sua plena capacidade ao gravar San Vicente. Mais bonito fez Mariana Baltar, que cantou Cais com correção elegante em arranjo que persegue - assumidamente - a (imbatível) orquestração da gravação original.
Milton Nascimento - que, em princípio, não participaria do projeto - acabou indo ao estúdio para gravar vocais para duas faixas. Não por acaso, as faixas das duas cantoras radicadas em Minas Gerais. Com Marina Machado, Milton embarcou na Nuvem Cigana. Com a amapaense-mineira Fernanda Takai (que já precisa dosar suas participações em tributos e discos alheios para não cansar sua imagem), o compositor provou de novo Um Gosto de Sol em registro climático que, sim, soa bonito e fecha bem o disco.
Mesmo equilibrando erros e acertos, Flores do Clube da Esquina jamais atinge sua intenção de evocar a importância do álbum antológico de 1972. Os caminhos são outros. As esquinas são outras e mais solitárias. Já não há o espírito coletivo de antes. Nada foi como antes. E nada será como antes. Bem fez Maria Rita ao recusar a sua carteirinha de sócia desse Clube da Luluzinha...

41 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Isso é uma crítica ou é birra de quem não gostou do projeto e nem do produto e aí faz uma resenha preguiçosa?

3 de julho de 2008 às 17:22  
Anonymous Anônimo said...

O Clube da Esquina era um clube de compositores. O Milton não é autor de todas as músicas, né? Onde está a obrigatória referência ao LÔ Borges?? ... essa pegou mal Mauro.

3 de julho de 2008 às 17:34  
Anonymous Anônimo said...

Bem fez Maria Rita de não abrir este post, finalzinho de tarde, para se deparar com crítica ostentando a profundidade de um pires.
Estava curioso para ler as impressões do Mauro sobre este lançamento mas saí como entrei. Vazio.

3 de julho de 2008 às 17:43  
Anonymous Anônimo said...

Onde está a Marina Machado está o Milton ? Que coisa chata isso !!!

3 de julho de 2008 às 17:46  
Anonymous Anônimo said...

Com essas cantoras, meu, queria O QUÊ?
Vanessa não canta NADA. Deveria se restringir a compor pois nesta seara é bastante razoável.
Marjorie Estiano é brincadeira, mas a musiquinha tb é o Ó.
Ivete, Marina, Teresa Cristina, Luíza não têm a densidade necessária para esta releitura. Quando uma Teresa C poderia, pelo menos, aludir ao dueto arrepiante de Milton e Alaíde?!
E Maria Rita, santo meu, em que contribuiria nesta empreitada??!! Esta ainda não faz sequer idéia a que veio, Mauro.

Vou dar o beneplácito do reconhecimento: reinventar este projeto é tarefa hercúlea. E com essa trupe, MISSÃO IMPOSSÍVEL.

3 de julho de 2008 às 18:05  
Anonymous Anônimo said...

Querido,
por que você acha que Takai deve "dosar" participações em projetos alheios? Isso de se preocupar com o "cansar sua imagem" não é coisa de publicitário, de produtor, de empresário de gravadora? O artista não deve ir onde quer - e como, e quantas vezes quiser? Cabe à crítica incentivar essa "preservação da imagem"? A função da crítica não seria exatamente o oposto disso, ou seja, pretender que o artista faça exatamente o que ele quer? E, mais que isso, apontar o que é "fake", o que é "pose", o que é "imagem"?

Pronto, são essas minhas dúvidas.

grande beijo,
Irineu

3 de julho de 2008 às 18:14  
Anonymous Anônimo said...

O cd é constrangedor do começo ao fim... Fernanda Takai e Ivete sangalo são as q estão um pouco melhores... Vanessa da Mata semitona do começo ao fim, Marjorie parece q está cantando "Atirei o Pau no Gato", o arranjo da música da Roberta é um dos maiores equivocos q já ouvi, Luiza Possi parace q vai lhe faltar o ar a qq momento...enfim...
Vamos ouvir as versões originais!!! E cá entre nós, depois de Elis gravar o TREM AZUL, acho que deveriam proibir qq regravação dessa canção!!

3 de julho de 2008 às 18:44  
Anonymous Anônimo said...

Fui logo ouvir dona Marjorie, achando que ela ia defender honestamente, pelo menos, "O Trem Azul".

Só digo: eu teria feito melhor em não ouvir. Nem a canção, nem o álbum.

Não é nem pelo resultado sonoro. É por coisas comezinhas (como o selo que vem naquele celofane que envolve os CDs, dizendo que o álbum celebra os 25 - sic - anos do Clube da Esquina) que se vê o quanto a mesma EMI que editou o álbum de 1972 o maltratou sem dó.

Fica a pergunta: para que mexer no já feito?

Já estou perdendo as esperanças que tinha com Marjorie...

Ah, sim: e olha que, na minha modesta opinião, o arranjo estradeiro do "Clube" de 1972 ainda perde para a obra-prima que César Mariano urdiu com Elis, no álbum de 1980, dos melhores arranjos que já ouvi na vida...de todo modo, ambas muito, mas muito superiores ao caráter insosso da versão da curitibana (nem falo na "Blue Train" de Tom, que aí já é covardia...)

Felipe dos Santos Souza

3 de julho de 2008 às 19:08  
Anonymous Anônimo said...

Pois é, para a Takai o Mauro fala em "cansar imagem", mas quando falam isso da Bethânia - guardando as devidas proporções entre uma e outra - ele fala o contrário, que ela tem mais é que fazer isso mesmo, gravar e gravar e gravar.
Concordo com o anônimo. que mania de querer que os artistas façam o que os críticos querem. Como fã da Bethânia você já deveria ter aprendido isso há muito tempo.
O crítica - e crítico - mais imparcial. Argh!

3 de julho de 2008 às 20:13  
Anonymous Anônimo said...

Ops!!!!
Fernanda Takai não é aquela cantora do Pato Fu?
Me lembro dessa banda surgindo detonando a MPB e o Clube da Esquina.
Até barraco com Milton Nascimento rolou num prêmio da MTV.
Agora, estão aí com versões para Nara Leão e duetos com Bituca.
Gostaria de saber o motivo da mudança...

3 de julho de 2008 às 20:17  
Anonymous Anônimo said...

A modernidade de Milton Nascimento e do Clube é honesta. Acho admirável. Ela está enraizada onde interessa: no som. É uma música feita para se ouvir. Desculpem o pleonasmo, mas 'música de ouvir' é coisa incomum.

Clube não é um disco. É uma experiência parida.

3 de julho de 2008 às 21:47  
Anonymous Anônimo said...

Concordo que estas cantoras não tem verve para além do comezinho de seus repertórios. Roberta Sá tem qualidades mas já havia dado prova em seu dueto com Lenine que lhe falta fôlego para algo, digamos assim, um pouquinho menos soft.
Tb achei que faltou unidade, o que comprometeu qualquer sentido para o (re) lançamento.

Agora, Mauro, Maria Rita não teria o que acrescentar nesta sessão da tarde, mano. Tudo lulu do mesmo clubinho.

3 de julho de 2008 às 21:50  
Anonymous Anônimo said...

Taí uma boa alternativa pra dar de presente no dia do inimigo oculto.

Flores do Clube ou Roberto Justus?

Tô na dúvida.

3 de julho de 2008 às 23:06  
Blogger Ju Oliveira said...

Nossa Mauro, concordo com tudo que você escreveu. primeira vez que isso acontece...

estava ansiosa para ouvir esse cd há muito tempo e foi uma grande decepção. de La Riva mandou muito bem em Dos Cruces, ficou realmente muito bonito, e Mariana Baltar (bela cantora que merece mais reconhecimento) cantou Cais sem se arriscar, mas lindamente.

são as únicas duas faixas que se salvam. Teresa e Seu Jorge cantam bem Me Deixa em Paz, mas o arranjo... como quase todos no cd, completamente sem pé nem cabeça.

o resto, nem vale a pena comentar, vai do ruim ao constrangedor. uma pena...

3 de julho de 2008 às 23:23  
Anonymous Anônimo said...

Mauro, com esse elenquinho você esperava o que ?

4 de julho de 2008 às 00:34  
Anonymous Anônimo said...

Eis aí uma prova de que a "nova MPB" não pode ser comparada nem de longe com as verdadeiras cantoras que fizeram história e escola (não muito bem estudada pelas novatas, infelizmente).

Outro dia tinha um post aqui que reclamava o reconhecimento de uma novata. Aliás, algumas delas já deixam de ser novatas, só não deixam de ser conhecidas.

Reconhecimento?

Quando sozinhas conseguem se disfarçar num trabalho sem tempero e feito apenas voltado para as considerações da crítica.

Quando juntas dá nisso: Estragam uma obra prima.

Aí a gente pergunta: vale a pena criticar os porcalhões do sertanejo, do axé, dos calypsos e dos pagodes?Cada um faz seu sonzinho, que pode ser pobre poeticamente, brega, feio, mas é mais verdadeiro.

O povo já não vê verdade na MPB há muito tempo (a crítica mete o pau nas mais experientes e superestima as novatas a status precose de divas).

Que Ana Cañas diga (cante e faça) diferente. Parece ser diferente. Vejamos.

Glauber 97

4 de julho de 2008 às 01:36  
Anonymous Anônimo said...

OI Mauro, uma correção: Fernanda Takai nasceu no Amapá e não no Acre.

4 de julho de 2008 às 04:19  
Anonymous Anônimo said...

Luc, obrigado por informar que o "Clube não é um disco, é uma experiência parida." Eu jurava que rea um disco!

4 de julho de 2008 às 07:48  
Anonymous Anônimo said...

E alguém acha que a Maria Rita iria salvar a pátria???

4 de julho de 2008 às 08:19  
Anonymous Anônimo said...

Mauro, você mirou a critica a cantora errada pois quem já precisa dosar suas participações em tributos e discos alheios para não cansar sua imagem e a Roberta Sá. Ela tá em todas e todos !

Veja :

Dudu Nobre (Roda de Samba ao Vivo )
Acervo Noel Rosa
Cidade do Samba
DVD da Velha Guarda da Mangueira
' Amor Blue ' em Ciranda de Pedra
' Luz da Nobreza ' com PLAP

4 de julho de 2008 às 09:19  
Anonymous Anônimo said...

Roberta Sá recrutou o produtor Rodrigo Campello ? E a novidade ?

Ele está pra Roberta,como o José Milton está pra Nana. Sem falar que esse Guto é o Sullivan & Massadas entre os produtores, ou seja fez muitos sucessos, no entanto ...

4 de julho de 2008 às 09:25  
Anonymous Anônimo said...

Onde está a "verdade" na música feita pelas porcarias do axé, sertanejo e pagode??? Música pré-fabricada pra agradar o "povão", repetindo fórmulas onde predominam a pobreza poética e melódica para agradar a quem não faz questão de (ou não compreende) uma música mais elaborada. Agora precisa defender isso pra criticar essas novas cantoras desprovidas de personalidade? Não vamos misturar as coisas.

4 de julho de 2008 às 09:53  
Anonymous Anônimo said...

maria rita recusou? faz-me rir mauro

4 de julho de 2008 às 10:31  
Anonymous Anônimo said...

certissimo o anonimo da 9:19 a sua querida roberta sá é que ja cansou sem nem ter brilhado. takai esta so no inicio de uma linda nova fase

4 de julho de 2008 às 10:32  
Anonymous Anônimo said...

Roberta "nunca brilhou"...kkkk...Como tem analfabetos musicais nesse mundo! Só lamento a vida de uma pessoa dessa.

4 de julho de 2008 às 11:14  
Anonymous Anônimo said...

Engraçado, vocês estão comentando sobre a Roberta Sá (que eu adoro e na minha opinião é a melhor cantora surgida nos últimos tempos) eu acabei me lembrando do show tributo a Gonzaguinha e pude constatar o quanto ela ainda é desconhecida, infelizmente. Nos bancos de trás tinha um grupo de jovens e senhores que ficaram extasiados com a sua bela voz. Até que um Senhor perguntou para a esposa de quem se tratava, de repente o jovem imediatamente manda: "Ah, ela é uma cantora que surgiu na Lapa!" Isso mesmo, na Lapa?!?!?! Não aguentei, ri muito! Isso só comprova o quanto ela AINDA não atingiu o mercado fora do Rio (acho que nem São Paulo se duvidar).
Talvez o erro na condução da carreira é tentar direcioná-la para os rumos de uma nova Marisa Monte. Mesma coisa! Repertório sofisticado que mescla MPB, Sambas e outros ritmos. Até os timbres são parecidos, gosto de ambos, mas ela talvez adquirisse a tão sonhada popularidade se tivesse seguido as suas próprias vontades desde os tempos em que cantava no FAMA.
Roberta queria ser sambista e desde aqueles tempos ela já gostaria de seguir uma linha Paulinho da Viola e Clara Nunes no samba. Felizmente, ela tem quebrado barreiras e aos poucos infiltra-se na popularidade que o Samba pode lhe proporcionar, vide o cd e dvd do Dudu Nobre (ótimo por sinal, que o Mauro deu uma detonadinha de leve). Depois reclamam de certos avais e "amadrinhamentos"! Talvez não correria o risco de morrer pagã! Mas, com certeza isso não serve para a Roberta, que é esperta e sabe que tem de cair nas graças do povão para se firmar. O mesmo aconteceu com Maria Rita e o seu Samba Meu (esse trabalho foi uma fuga das inúmeras comparações com a sua saudosa mãe). Abraços,

Marcelo Barbosa - Brasília (DF)

Vou ouvir esse disco! Deve ser bom!

4 de julho de 2008 às 11:19  
Anonymous Anônimo said...

9:25,esta correto.Os produtores estão cada vez mais incompatíveis com a criatividade.Este disco é sinal disso e o declínio artístico da carreira de Nana,idem.Te cuida Roberta Sá,Nana pelo menos teve um passado supremo em surpresas e criação.

4 de julho de 2008 às 11:23  
Anonymous Anônimo said...

Se o Mauro falou mal é porque esse CD deve ser bom, agora até me animei em comprar.
Abs,

4 de julho de 2008 às 16:05  
Anonymous Anônimo said...

eu acho que o maior problema desse disco é a escolha desarmoniosa das flores que fazem parte dele, e também da individualidade com que foi feita cada gravação, acabou gerando faixas muitos diferentes uma da outra. Quanto alguns comentários que li acima, acho idiotice ficar usando uma tentativa não bem sucedida como foco para malhar os novos artistas que surgiram atualmente. Não há como negar a qualidade da Roberta Sá, realmente é uma artista impecável em repertório e voz, (tem seus limites, como todas), mas é um frescor maravilhoso na inércia musical que vivemos, a Marina de La Riva é uma cantora deliciosa (em todos os sentidos) com um repertório diferente, fazendo link brasileiro com Cuba, isso acho formidável. Vanessa da Mata é uma compositora que tem o poder da simplicidade e do aconchego, e a voz deliciosa de ouvir. Enfim, poderia citar qualidades a todas, e acho que elas são importantes pra os caminhos que estão sendo traçados hoje na música, louvando Teresa Cristina, Fernanda Takai, e Seu Jorge. Que venham outros projetos desse tipo, mas com uma produção mas bem cuidada, como um recente disco que ouvi com composições do Zeca Baleiro sob poemas de Hilda Hilst cantados por flores maravilhosas como Mônica Salmaso, Jussara Silveira, Maria Bethânia, Rita Ribeiro, Ná Ozzetti...

4 de julho de 2008 às 16:38  
Anonymous Anônimo said...

Ninguém está defendendo as "porcarias", Léo. Eu também não gosto.
Mas se critica tanto as rainhas do axé, sertanejo, os pagodeiros amuricinhos e eu pergunto: quais são as opções de novo?

Eu respondo: Cantoras sem personalidade.Que quando fogem de suas mesmices, decepcionam. E decepcionam muito.

Então, não vale a pena criticar ninguém...porque de novo mesmo não há nada na MPB...há muito tempo.


Glauber 97

4 de julho de 2008 às 16:48  
Anonymous Anônimo said...

Robertinha não é nenhum brilho mas faz seu trabalho direitinho, é competente, e dá o seu recado. Nem todas nasceram para ser Bethania, Elis, Gal, Nana, etc...

Mas concordo que essa galera é bem fracota pra esse repertório. Aí é coisa pra gente grande: Rita Ribeiro, Vânia Bastos, Jussara, enfim, uma galera que não tem o brilho das grandes estrelas mas tem maturidade e garganta.

Quanto a Maria Rita, sem chance. Tiraram dela a possibilidade de amadurecer, retirando-a ainda verde e trazendo-a pra mesa.

Vou conferir, depois volto.

Antunes

4 de julho de 2008 às 17:25  
Anonymous Anônimo said...

Roberta brilha muito!!! Não foi a toa o prêmio recebido pela APCA como a MELHOR CANTORA DE 2007.

4 de julho de 2008 às 22:57  
Anonymous Anônimo said...

A-M-E-I o comentário antunes. Tenho a mesma sensação da M. Rita. Veio direto para o trono. Não fez por merecer, não fez um caminho e, portanto, não valeu (principalmente para ela mesma). Virou (e permanece) um blefe.

Comprei o CD e até gostei. Não é um must mas tem faixas interessantes como Dos Cruces, e até Vanessa tá cantando direitinho.
Tb achei sem personalidade mas achei a cara do nosso tempo.

5 de julho de 2008 às 08:28  
Anonymous Anônimo said...

Concordo com a crítica de um jornal carioca... Ivete abrindo o cd é de dar enjôo. Roberta virou baiana em sua faixa. Total equívoco. Shirle de Moraes sertanejeia San Vicente e a faixa de Vanessa da Mata dá um desgosto profundo. Que coisa enjoativa é ouvi-la! Um entojo. E o resto é insosso.

5 de julho de 2008 às 13:38  
Anonymous Anônimo said...

falando em coisas mineiras, que tal dar uma olhada no novo disco da cantora mineira titane?
só pelo fato de ela ter disponibilizado o disco de graça, com encarte em pdf para imprimir no seu site merece atenção.
www.titane.com.br

5 de julho de 2008 às 16:29  
Anonymous Anônimo said...

Que bobagem. Maria Rita está amadurecendo enquanto canta.

Caminhando se faz o caminho.

5 de julho de 2008 às 17:20  
Anonymous Anônimo said...

Luc, obrigado por informar que o "Clube não é um disco, é uma experiência parida." Eu jurava que era um disco! (02)

6 de julho de 2008 às 06:04  
Anonymous Anônimo said...

Interessante que o Milton autorizou e, participando de duas faixas, avalizou o disco.

6 de julho de 2008 às 14:07  
Anonymous Anônimo said...

Vanessa da Mata está sofrível em sua performance no disco. Credo!

8 de julho de 2008 às 11:51  
Anonymous Anônimo said...

O cd é muito fraco.

9 de julho de 2008 às 22:54  
Anonymous Anônimo said...

não gostei.
fraquinho..
o clube da esquina não merece isso.

3 de agosto de 2008 às 04:42  

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